segunda-feira, 4 de novembro de 2024

JOAQUIM OLYMPIO DE PAIVA[1]

 


 

Filho do tenente-coronel Antônio Pereira de Brito Paiva e Anna Joaquina da Conceição Paiva, nasceu em Fortaleza, a 3 de maio de 1848.

Aos nove anos de idade, matriculou-se no Liceu do Ceará, e aos dezesseis redigiu os pequenos jornais Rouxinol e Aurora.

Cursou a Faculdade de Direito, em Recife, retornando à terra natal, onde serviu como Juiz Substituto e como Juiz de Direito em São Francisco de Uruburetama, Itapagé, Santana do Acaraú e Granja.

Em 1895, foi nomeado Desembargador do Superior Tribunal da Relação do Estado.

Na presidência (governo) do coronel Carvalho Mota (1914), ocupou o cargo de Secretário do Interior e Justiça.

Indicado por Manoel Vianna de Carvalho,  presidiu,  no antigo prédio da Fênix Caixeiral, à sessão de fundação do Centro Espírita Cearense, em 19 de junho de 1910.

No mesmo ato solene, foi eleito, por unanimidade, presidente da novel instituição. Aos sessenta e dois anos, integrou-se à diretoria, da qual também faziam parte Demétrio de Castro Menezes, Antonio Carneiro de Souza Azevedo, José Carlos de Mattos Peixoto, Afonso de Pontes Medeiros, Teóphilo Cordeiro, Miguel Cunha e Francisco Prado.

Em 1911, por motivos profissionais, não pôde continuar na presidência, entretanto, pelo seu carisma e sabedoria, convidaram-no a permanecer como Diretor, mesmo não participando diretamente dos trabalhos. Criaram, então, o cargo especial de Presidente Honorário, por ele aceito com alegria.

Em 1916, na presidência de Francisco de Sá Roriz, idealizador da Faculdade de Farmácia e Odontologia, cuja fundação aconteceu, nesse mesmo ano, no espaço físico do Centro Espírita Cearense, vamos encontrá-lo novamente integrando a diretoria do Centro.

Olympio de Paiva desencarnou na cidade que o viu nascer, aos oitenta e nove anos, no dia 31 de outubro de 1937.

Segundo seus contemporâneos, ele foi protótipo do bom senso e honestidade, deixando em sua demorada passagem pela Terra, traços vivos, indeléveis, de retidão, de caráter e dos princípios que esposava, exercidos em prol de seus semelhantes.



[1] FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO PARANÁ - https://www.feparana.com.br/topico/?topico=742

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