sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

FÉ RACIOCINADA: SEGUNDO JESUS, A MAIOR FÉ![1], [2]

 

Alexandre Fontes da Fonseca

 * texto disponível em pdf - clique aqui para acessar

 

 Resumo:

Jesus, após ouvir uma explicação dada pelo Centurião em Mateus, Capítulo VIII, versículos de 5 a 13, afirma que jamais viu tamanha fé em toda Israel! O presente estudo mostra, claramente, que a fé do Centurião era uma fé raciocinada.

 

Um dos princípios básicos do Espiritismo é a fé raciocinada. O capítulo XIX de O Evangelho Segundo o Espiritismo[3]  é inteiro dedicado ao estudo da fé. Kardec, primeiro, analisa o poder da fé em remover as mais difíceis montanhas morais que atrapalham o progresso da humanidade. As características da fé são também analisadas.

“A fé sincera e verdadeira é sempre calma”, diz Kardec no item 3 do referido capítulo, mostrando que “acalma na luta é sempre um sinal de força e de confiança” e que a violência apenas denota a fraqueza e insegurança daquele que assim procede para resolver seus problemas.

Kardec analisa, também, o poder da fé na ação magnética dos fluidos sobre a matéria. Ele diz que “aquele que a um grande poder fluídico normal junta ardente fé, pode, só pela força da vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenômenos de cura e outros, tidos antigamente por prodígios, mas que não passam de efeito de uma lei natural”. É por essa razão que os discípulos de Jesus não puderam curar o moço lunático na passagem de Mateus, cap. XVII, vv. 14 a 20.

Em seguida, Kardec analisa a fé religiosa e apresenta a condição da fé inabalável. A fé pode ser cega ou raciocinada. No primeiro caso, a fé nada examina e aceita sem controle o falso e o verdadeiro1.  Aquela que tem a verdade por base é a única que pode resistir às transformações devido ao progresso do conhecimento. Dessa forma, Kardec apresenta a condição da fé inabalável: “Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade” (Item 7, cap. XIX, O Evangelho Segundo o Espiritismo).

Kardec não fica apenas na análise do assunto. Ele exemplifica o exercício da fé raciocinada ao preparar, por exemplo, o conteúdo do capítulo XXIII de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Moral Estranha, onde ele analisa algumas passagens em que Jesus faz afirmativas que ao pé da letra são contrárias à mensagem de amor contida no Evangelho. Ao invés de aceitar sem questionar o conteúdo dessas passagens, Kardec as analisa sob a luz da razão e do bom senso, retirando delas lições preciosas para todos nós.

Uma das passagens evangélicas de grande expressão é aquela conhecida como “Jesus e o Centurião”. Caibar Schutel[4] analisa essa passagem retirando valiosíssimos ensinamentos sobre a humildade e a fé. Em resumo, nessa passagem, Jesus é interpelado por um Centurião ao entrar em Cafarnaum: “Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico (...)[5]”. Jesus, então, respondeu-lhe: “eu irei curá-lo”. O Centurião, demonstrando enormes conquistas no terreno da humildade, exclamou que não se sentia digno de receber Jesus em sua casa mas “dize somente uma palavra e o meu criado há de sarar.”. O ponto que nos interessa nessa matéria vem das seguintes palavras do Centurião proferidas após as que acabamos de citar: “Porque também sou homem sujeito à autoridade e tenho soldados às minhas ordens, e digo a um: vai ali, e ele vai; a outro: vem cá, e ele vem; ao meu servo: faze isto, e ele o faz”. (destaque em negrito feito por nós). Caibar Schutel sintetiza: “(...) foi esta a Fé, engrandecida pelos conhecimentos, purificada pela humildade, santificada pela prece na pessoa do centurião, que o mestre justificou, dizendo: ‘Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei tamanha fé!’ ”.

Schutel destacou o fato de que a fé do Centurião estava “engrandecida pelos conhecimentos” como um dos fatores para a exclamação de Jesus perante ele. Nós aqui desejamos destacar que isso nada mais significa que o Centurião usou aquilo que chamamos de fé raciocinada.

Jesus reconhecia que o Centurião era uma pessoa boa e que o servo doente, certamente, merecia a cura de sua moléstia. Por isso afirmou que iria curar o doente. Porém, o Centurião disse que ao invés de ir à sua casa, bastava Jesus dizer uma palavra que o servo estaria curado. E para mostrar que entendia como isso era possível o Centurião expôs um raciocínio, uma analogia. Assim como ele, uma autoridade militar, tinha soldados e servos sob suas ordens, Jesus, uma autoridade moral, também tinha Espíritos que cumpriam suas determinações. O que é isso senão um simples, porém legítimo raciocínio?

Após o raciocínio do Centurião, Jesus demonstrou enfaticamente sua aprovação e apoiou essa manifestação de fé ao dizer que nunca tinha visto tamanha fé em toda Israel!

Essa passagem evangélica é muito simples e não tem sentido figurado. Tanto o Centurião em seu raciocínio, quanto Jesus na sua exclamação, foram muito claros. A maior fé de Israel não era a dos discípulos que conviviam com Jesus, mas sim de um homem que soube aliar a pureza de seus sentimentos com a simplicidade da razão e do bom-senso.

A análise de Caibar Schutel de toda essa passagem evangélica é muito instrutiva e merece ser lida e estudada por todos. E não tenhamos nenhum receio em afirmar que Jesus aprovou a fé raciocinada. Não foi a toa que os Espíritos superiores ensinaram que a verdadeira fé possui a compreensão das coisas e é a única capaz de sobreviver ao progresso da razão em qualquer época.

 

Fonte:

Jornal de Estudos Espíritas 2, 010303 (2014)

https://drive.google.com/file/d/0BwP5l2F8N4s3WnJvUTJqREVyOW8/edit?pli=1

 

(Republicado em 19 de abril de 2014).

Artigo reproduzido da Revista Internacional de Espiritismo, janeiro, pp. 627-628 (2006).



[2] Artigo reproduzido da Revista Internacional de Espiritismo Janeiro, pp. 627-628, 2006

[3] Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Editora FEB, 112ª Edição (1996).

[4] Caibar Schutel, Parábolas e Ensinos de Jesus, Casa Editora O Clarim, 12a Edição (1987).

[5] Mateus, VIII, 5-13. (Uma transcrição dessa passagem pode ser lida no livro da referência [4]).

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

INDIVISIBILIDADE[1]

 


Miramez

 

Que pensar da teoria da alma subdividida em tantas partes quantos são os músculos, presidindo cada uma as diferentes funções do corpo?

₋ Isso também depende do sentido que se atribuir à palavra alma. Se por ela se entende o fluido vital, está certo; se o Espírito quando encarnado, está errado. Já dissemos que o Espírito é indivisível, ele transmite o movimento aos órgãos através do fluido intermediário, sem por isso se dividir.

Não obstante, há Espíritos que deram esta definição.

₋ Os Espíritos ignorantes podem tomar o efeito pela causa.

A alma age por meio dos órgãos, e estes são animados pelo fluido vital que se reparte entre eles, e com mais abundância nos que são os centros ou focos de movimento. Mas essa explicação não pode aplicar-se à alma como sendo o Espírito que habita o corpo durante a vida e o deixa com a morte. (Allan Kardec)

Questão 140 / O Livro dos Espíritos

 

O Espírito é indivisível e imortal, e essa notícia nos anima e nos enche de esperança, nos fortalecendo em todas as atividades que o bem possa nos proporcionar. A imortalidade do Espírito, a sua comunicação depois do túmulo e a reencarnação, quantas vezes for necessárias, são uma força a nosso favor, provando, assim, o amor de Deus e a Sua justiça para conosco.

Os antigos videntes achavam que a alma se dividia, por tomar o efeito pela causa. Ao verem o Espírito tomando formas diferentes, e até se dividindo quando conveniente, propuseram a teoria da divisibilidade da alma, dizendo que essa tomava corpos inferiores, na escala dos próprios animais. Tomavam o perispírito, ou mesmo o fluído vital, por Espírito.

Agora que se conhece a função do perispírito e, por conseguinte, do fluído universal, que ativa nos homens os órgãos, retiram-se às dúvidas, compreendendo que o Espírito é imortal e que a vida pode continuar em toda parte.

Deus nos fez semelhantes a Ele, portanto, com todos os atributos de vida, e as Suas mãos puras, nunca poderiam dar nascimento à obra imperfeita; entretanto, Ele traçou uma trajetória para todos os Seus filhos, de maneira a exigir os seus esforços na conquista da felicidade. Cada vez que cresce a inteligência do homem, cada vez que o Espírito se eleva, ele se integra mais na verdade e a própria ciência o ajuda na compreensão das verdades imortais.

O Espiritismo é uma ciência dotada da mais profunda religiosidade, com consequências filosóficas, de modo a entender e ensinar aos seus profitentes[2] a ciência da vida e a revelar todas as leis naturais criadas pela Divindade. É nessa revelação que ficamos compreendendo o que existe no campo espiritual, o trabalho dos Espíritos e a assistência dada por eles aos homens. Ainda mais, ele ensina os processos mais acertados da comunicação entre os dois planos e as diretrizes que se pode tomar para comunicar com os benfeitores da humanidade. A mediunidade é a chave de toda essa doutrina; se queremos usá-la bem, busquemos no Evangelho de Jesus os seus variados métodos, simples, mas profundos, de educação dos sentimentos. Surgem todos os dias novas etapas de esclarecimento, novas lições que enriquecem o coração e engrandecem a inteligência. Logo que nos cientificamos de que a alma é imortal e que quando na carne podemos nos comunicar com os que já passaram para o outro lado da vida, anima-nos toda à vontade de viver, devido à ideia da imortalidade sustentar a nossa esperança.

Procuremos cada vez mais estudar, meditar, e orar, buscando encontrar as equações do problema do Espírito, que encontraremos as lições cada vez mais claras e de fácil entendimento. É o “batei e abrir-se-vos-á”, é o “buscai e achareis”. Tudo é vida e nada morre. A semente é lançada ao solo para renascer e prosperar.



[1] Filosofia Espírita – Volume 3 – João Nunes Maia

[2] Que professa alguma doutrina, seita ou religião.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

WILLIAM BENGSTON E A CURA ENERGÉTICA[1]

 


KM Wehrstein

 

William Bengston é um professor de sociologia americano, autor e praticante de 'cura energética'. Os escritos de Bengston contêm inúmeras descrições anedóticas[1] de curas de câncer e outras doenças graves, e também de experimentos de laboratório bem-sucedidos com camundongos.

 

Vida, Carreira e Trabalho Organizacional

William Bengston nasceu na cidade de Nova York em 1950 e recebeu seu PhD em sociologia pela Fordham University em Nova York em 1980. Ele divide seu tempo entre atuar como professor de sociologia no St. Joseph's College em Nova York e trabalhos relacionados à cura energética .

Quando adolescente, diz Bengston, ele tinha "a mente aberta aos fenômenos psíquicos em princípio, mas intensamente cético em relação àqueles que alegavam produzi-los"[2]. Ele experimentou vários sonhos em torno da morte que se mostraram "surpreendentemente proféticos", o que o levou a começar a ler a literatura de pesquisa paranormal. Ele ficou impressionado com os resultados dos experimentos de laboratório PES[3] realizados com protocolos rigorosos.

Aos 21 anos, tendo obtido seu bacharelado, Bengston conheceu Bennett Mayrick, que alegou ser vidente, tendo descoberto acidentalmente um dom para a psicometria apenas alguns meses antes. Bengston estava cético, mas foi persuadido quando Mayrick lhe deu uma leitura precisa. Os dois se tornaram amigos e exploraram fenômenos psíquicos juntos, Mayrick realizando leituras regulares enquanto Bengston estava fazendo seu mestrado em sociologia. Essa amizade seria crucial para a jornada de Bengston na cura energética.

Bengston é membro da Society for Scientific Exploration desde 1999 e atualmente atua como presidente.

 

Testando Mayrick

Bengston estava ansioso para que Mayrick se submetesse aos testes. Mayrick considerou o exercício inútil, pois não convenceria ninguém que não desejasse ser convencido. No entanto, ele concordou sob protesto em ser testado por Karlis Osis , um parapsicólogo da Sociedade Americana de Pesquisa Psíquica em Nova York. Enquanto ele descrevia o conteúdo de um envelope lacrado, uma máquina de EEG deu uma leitura que mostrou seu cérebro produzindo ondas beta e teta ao mesmo tempo, que se pensava na época ser resultado de um mau funcionamento mecânico, mas que Bengston descobriu mais tarde foi relatado em relação a alguns adeptos da meditação iogue. Mayrick também testou positivamente para psicocinese em um gerador de eventos aleatórios[4].

Mais tarde naquele ano, Mayrick descobriu que era capaz de aliviar a dor das pessoas a quem estava fazendo leituras. Bengston sofria de dores crônicas nas costas na época e aproveitou a oportunidade para testar isso pedindo a Mayrick para colocar a mão no local. Em dez minutos a dor passou e não voltou.

Bengston montou um teste informal duplo-cego das habilidades de diagnóstico de Mayrick no Deepdale Hospital em Little Neck, Nova York. Mayrick descreveu com sucesso as doenças de todos os oito pacientes com os quais foi confrontado.

Mayrick passou a fornecer cura regularmente. Bengston observou atentamente e no devido tempo, por insistência de Mayrick, começou a praticar a cura. Ele tentou primeiro com doenças menores, experimentando os mesmos fenômenos descritos por Mayrick: uma sensação de energia percorrendo seu corpo, um calor crescente em sua mão e uma sensação de 'pontos quentes' no corpo de um paciente, indicando áreas que precisavam ser tratadas. Bengston também pesquisou literatura de cura psíquica , aprendendo sobre os experimentos de Bernard Grad, Justa Smith e Dolores Krieger.

 

Experimentos de laboratório com camundongos

Bengston agora tentou fazer com que Mayrick concordasse em ter sua capacidade de cura testada em um laboratório, e conseguiu através de David Krinsley, um amigo e geólogo eminente, montar um experimento controlado no Queens College da City University of New York. No entanto, Mayrick não foi persuadido, forçando Bengston a tomar seu lugar no último minuto. Bengston foi bem sucedido na cura de todos os cinco camundongos experimentais, que haviam sido injetados com células cancerígenas que normalmente produziam 100% de fatalidade em 27 dias.

Bengston e Krinsley então replicaram o experimento, usando como curandeiros Krinsley, dois estudantes de pós-graduação que eram altamente céticos e Marvin Wasserman, chefe do departamento de biologia da Universidade de Queens, tendo recebido o treinamento necessário de Bengston. Todos os sete camundongos experimentais foram curados, assim como quatro dos camundongos de controle.

O experimento foi replicado novamente em um laboratório diferente com algumas mudanças no pessoal de cura. Os resultados de todas as replicações foram uma taxa de cura de 87,9% em 33 camundongos experimentais. Um experimento para curar câncer semelhante em cenouras, que não têm um sistema imunológico, falhou, sugerindo que a eficácia da cura energética estava relacionada ao sistema imunológico.

Bengston e Krinsley resumiram os experimentos iniciais com ratos da seguinte forma:

Obtivemos cinco camundongos experimentais com adenocarcinoma mamário (código: H2712; cepa hospedeira: C3H/HeJ; cepa de origem: C3H/HeHu), que tiveram uma fatalidade prevista de 100% entre 14 e 27 dias após a injeção. Bengston tratou esses camundongos por 1 hora por dia durante 1 mês. Os tumores desenvolveram uma “área enegrecida”, depois ulceraram, implodiram e fecharam, e os camundongos viveram sua vida normal. Camundongos de controle enviados para outra cidade morreram dentro do prazo previsto. Três repetições usando voluntários céticos (incluindo DK) e laboratórios no Queens College e St. Joseph's College produziram uma taxa de cura geral de 87,9% em 33 camundongos experimentais. Um teste informal adicional por Krinsley no estado do Arizona resultou nos mesmos padrões. Estudos histológicos indicaram células cancerígenas viáveis ​​em todos os estágios de remissão. As reinjeções de câncer nos camundongos em remissão no Arizona e em Nova York não aconteceram, sugerindo uma resposta imunológica estimulada ao tratamento. Nossas conclusões provisórias: a crença na imposição de mãos não é necessária para produzir o efeito; há uma resposta imune estimulada ao tratamento, que é reprodutível e previsível; e os camundongos mantêm uma imunidade ao mesmo câncer após a remissão.[5]

Depois de se concentrar em sua carreira de sociologia por duas décadas e curar psiquicamente apenas familiares e amigos, Bengston expandiu sua experimentação em 2000 e aumentou sua prática de cura. Outros experimentos com camundongos no Centro Médico da Universidade de Connecticut em 2002 foram encerrados, apesar dos resultados iniciais promissores.

 

Ligação Ressonante

Bengston formulou sua teoria da ligação ressonante, que postula que as criaturas vivas compartilham uma ligação energética pela qual podem influenciar a saúde umas das outras. Isso, ele supôs, pode ser o motivo pelo qual os camundongos de controle situados perto dos camundongos experimentais e os curandeiros tendiam também a se tornar livres do câncer. Ele também levantou a hipótese de que a ligação ressonante poderia explicar o efeito placebo. Ele e um médico conduziram mais experimentos com camundongos, incluindo cura à distância, e foram coautores de um artigo publicado em 2007[6].

Bengston foi testado com ressonância magnética funcional, mostrando que seu cérebro respondia quando ele inadvertidamente segurava fotos de animais com câncer ou curava pacientes humanos. Usando eletroencefalografia, Bengston e seus coautores descobriram que a frequência das ondas cerebrais do curador corresponderia à ressonância de Schumann – uma onda eletromagnética que continuamente circula o planeta – e as ondas cerebrais do paciente também se harmonizariam[7].

A experimentação clínica com substâncias carregadas como água e algodão com energia curativa também teve bons resultados.

 

Padrões de Cura Energética

Em sua autobiografia, Bengston observa certos padrões que ele observou em sua cura psíquica de câncer e outras doenças, de Mayrick e de outros, tanto em ambientes experimentais quanto clínicos:

 §  Nem o curador nem o paciente precisavam acreditar nisso para que fosse bem-sucedido.

§  Os tipos mais agressivos de câncer foram mais responsivos ao tratamento.

§  A cura não funcionou tão bem, se é que funcionou, após radioterapia ou quimioterapia.

§  Alguns pacientes humanos genuinamente não queriam se recuperar de doenças e, portanto, não retornariam após os resultados positivos iniciais ou sabotarem o tratamento.

§  Após uma lesão, quanto mais cedo o paciente for tratado, mais rápidos e melhores serão os resultados.

§  Quanto mais tempo um paciente tinha uma condição, mais tempo levava para curar.

§  Pacientes mais jovens com boa saúde geral foram mais fáceis de tratar do que pacientes mais velhos com várias condições.

§  Às vezes, ocorria um agravamento inicial dos sintomas, antes da cura.

§  Os camundongos curados nos experimentos também se tornaram imunes ao mesmo tipo de câncer, pois não desenvolveriam tumores mesmo se reinjetados com as células cancerígenas.

§  Água e algodão com tratamentos de cura psíquica tornaram-se curativos se aplicados ou ingeridos.

§  Qualquer um, mesmo os céticos, poderia adquirir habilidade de cura se seguisse as instruções e o treinamento de Bengston.

§  Emoções negativas podem interferir na habilidade dos curandeiros.

§  A remissão do câncer ocorreu de forma intermitente, em rajadas alternadas com platôs.

 

Resistência Acadêmica

Mayrick previu para Bengston nos anos 70 que não havia sentido em realizar experimentos científicos sobre cura psíquica, já que as comunidades médica e científica nunca aceitariam as descobertas. A experiência de Bengston confirmou isso pelo menos até o momento em que escrevi sua autobiografia em 2010. 'Ainda estou esperando que Ben estivesse errado sobre essa palavra 'nunca', ele escreve[8].

Nenhum dos cientistas da área de biologia que o ajudaram na condução de experimentos ₋ Marvin Wasserman e Carol Hayes, presidente do departamento de biologia no campus do Brooklyn do St. Joseph's College, em Nova York na época ₋ estavam dispostos a continuar com a experimentação de cura psíquica. Bengston especulou que isso era porque era relevante para sua especialidade e suas carreiras estariam em maior risco do que a dele ou de Krinsley, nenhum dos quais estava envolvido em biologia ou medicina.

Embora os experimentos tenham sido acordados na Universidade de Connecticut, Bengston ficou angustiado com a indiferença e hostilidade que encontrou, sendo recusadas ​​as instalações adequadas e ostracizado pelo chefe do departamento. Posteriormente, ele soube que uma autoridade superior da universidade estava ressentida por seu programa ter sido aprovado.

Bengston esperava suscitar debate quando falasse publicamente sobre seus experimentos de cura, mas, em vez disso, normalmente se deparava apenas com o silêncio. Cientistas e médicos expressaram medo de perder reputações ou licenças por estarem associados à cura psíquica; em outros casos, eles rejeitaram totalmente suas provas.

Em um artigo intitulado 'The Boggle Effect', Bengston especulou sobre por que as pessoas descartam evidências experimentais mesmo quando não conseguem encontrar falhas metodológicas. Ele escreve: 'Minha experiência é que existem muitos cientistas que têm um interesse permanente em várias anomalias, mas exerceram seu arbítrio acadêmico para que suas pesquisas públicas permaneçam seguras dentro dos paradigmas estabelecidos'[9]. Ele lamenta que a oncologia e a ciência médica geralmente não demonstrem interesse em seu trabalho.

 

Especulação Teórica

Em um capítulo de sua autobiografia intitulado "Touching the Source", Bengston reflete sobre sua experiência de cura psíquica e como ela pode funcionar. Ele escreve que acessa 'a Fonte', uma fonte que fornece um 'suprimento infinito' de energia de cura.

Minha mente se move... para a superconsciência e um senso de inteligência superior, depois para a paz, e depois para o Nada ₋ um lugar de puro potencial onde todas as possibilidades existem ao mesmo tempo[10].

Ele especula que a cura envolve acessar essas existências paralelas:

Talvez haja um lugar onde você esmagou seu dedo, e um lugar onde você não esmagou; há um lugar onde o dedo cura, e um lugar onde não cura. Esses lugares provavelmente são muito próximos uns dos outros, então se agirmos rapidamente antes que seus pensamentos tenham a chance de endurecer em torno de uma realidade negativa, talvez possamos voltar juntos ao tempo dos dedos não esmagados.

Com condições de desenvolvimento lento, como alguns cânceres, ele propõe, o curador possivelmente move o paciente por uma série de existências nas quais o câncer é sucessivamente diminuído. “Talvez isso signifique avançar no tempo ou talvez signifique retroceder”, escreve Bengston, “porque dentro da Fonte presente, passado e futuro não têm distinção”. A consciência não é plural, ele observa, então talvez a consciência do curador e do paciente viajem juntas[11].

 

Pesquisa futura

Bengston reconhece que seu trabalho prático e experimental deixa uma série de questões sem resposta, e estas devem ser o foco de pesquisas futuras. Eles incluem:

§  Quantos tratamentos são necessários para produzir remissão?

§  Com a cura à distância, como a taxa de remissão varia com a distância?

§  Vários curandeiros aumentam os efeitos positivos?

§  A energia de cura pode ser detectada e medida?

§  Uma pessoa ou animal que se tornou imune a uma doença, tendo sido curado dela pela cura energética, pode transmitir essa imunidade aos descendentes?

§  O sangue de um organismo que foi remitido pode ser usado como vacina para tratar outros?

 

Funciona

O livro de 2010 de Bengston, The Energy Cure[12], relata a jornada de Bengston na cura, o desenvolvimento de sua técnica e suas primeiras experiências clínicas e em laboratório.

Um conjunto de CDs que o acompanha, Hands On Healing: A Training Course in the Energy Cure, ensina as técnicas de cura e fornece exercícios e prática.

Os artigos de Bengston são muitos para listar, mas podem ser encontrados categorizados por tópico em seu site aqui . O site fornece mais informações sobre cura psíquica, recursos, projetos atuais e previstos, workshops e outros recursos.

 

Vídeo

Entrevistas, discursos e assim por diante por Bengston sobre uma variedade de tópicos podem ser encontrados aqui .

 

Literatura

§  Bengston, W. (2012). The boggle effect. EdgeScience 12, 3-5.

§  Bengston, W., with Fraser, S (2010). The Energy Cure: Unraveling the Mystery of Hands-On Healing. Boulder, Colorado, USA: Sounds True.

§  Bengston, W., & Krinsley, D. (2000). The effect of the 'laying on of hands' on transplanted breast cancer in mice. Journal of Scientific Exploration 14/3, 353-64.

§  Bengston, W., & Moga, M. (2007). Resonance, placebo effects, and Type II errors: Some implications from healing research for experimental methods. Journal of Alternative and Complementary Medicine 13/3, 317-27.

Hendricks, L., W. Bengston and J. Gunkelman (2010). The healing connection: EEG harmonics, entrainment



[1] Sem comprovação científica.

[2] Bengston (2010), 1-2.

[3] PES – Percepção Extra Sensorial

[4] Bengston (2010). Todas as informações neste artigo são extraídas desta fonte, exceto onde indicado de outra forma.

[5] Bengston e Krinsley (2000), 353 (Resumo).

[6] Bengston & Moga (2007).

[7] Hendricks , Bengston & Gunkelman (2010).

[8] Bengston (2010), 144.

[9] Bengston (2012), 4.

[10] Bengston (2010), 211.

[11] Bengston (2010), 212.

[12] Bengston com Fraser (2010).

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

A RESPONSABILIDADE MORAL[1]

 

Allan Kardec

 

(Sociedade de Paris, 9 de julho de 1867 – Médium: Sr. Nivard)

 

Assisto a todas as tuas conversas mentais, mas sem as dirigir; teus pensamentos são emitidos em minha presença, mas eu não os provoco. É o pressentimento dos casos, que têm alguma chance de se apresentar, que faz nascer em ti os pensamentos adequados à resolução das dificuldades que poderiam te suscitar. Aí está o livre-arbítrio; é o exercício do Espírito encarnado, tentando resolver problemas que suscita em si mesmo.

Com efeito, se os homens só tivessem as ideias que os Espíritos lhes inspiram, teriam pouca responsabilidade e pouco mérito; só teriam a responsabilidade de haver escutado maus conselhos, ou o mérito de ter seguido os bons. Ora, esta responsabilidade e este mérito evidentemente seriam menores do que se fossem o inteiro resultado do livre-arbítrio, isto é, de atos realizados na plenitude do exercício das faculdades do Espírito, que, neste caso, age sem qualquer solicitação.

Resulta do que digo que muitas vezes os homens têm pensamentos que lhes são essencialmente próprios, e que os cálculos a que se entregam, os raciocínios que fazem, as conclusões a que chegam são o resultado do exercício intelectual, do mesmo modo que o trabalho manual é o resultado do exercício corporal.

Daí não se deveria concluir que o homem não fosse assistido em seus pensamentos e em seus atos pelos Espíritos que o cercam; muito ao contrário; os Espíritos, sejam benevolentes, sejam malévolos, muitas vezes são a causa provocadora dos vossos atos e pensamentos; mas ignorais completamente em que circunstâncias se produz essa influência, de sorte que, agindo, pensais fazê-lo em virtude de vosso próprio movimento: vosso livre-arbítrio fica intacto; não há diferença entre os atos que realizais sem serdes a eles impelidos, e os que realizais sob a influência dos Espíritos, senão no grau do mérito ou da responsabilidade.

Num e noutro caso, a responsabilidade e o mérito existem, mas, repito, não existem no mesmo grau. Creio que esse princípio que enuncio não precisa de demonstração; para o provar, bastar-me-á fazer uma comparação no que existe entre vós.

Se um homem cometeu um crime, e o fez seduzido pelos conselhos perigosos de outro homem que sobre ele exerce muita influência, a justiça humana saberá reconhecê-lo, concedendo-lhe o benefício das circunstâncias atenuantes; irá mais longe: punirá o homem cujos conselhos perniciosos provocaram o crime e, mesmo sem haver contribuído de outra maneira, este homem será mais severamente punido do que o que foi o instrumento, porque foi seu pensamento que concebeu o crime, e sua influência sobre um ser mais fraco que o fez executar. Pois bem! se assim fazem os homens, diminuindo a responsabilidade do criminoso e a partilhando com o infame que o impeliu a cometer o crime, como quereríeis que Deus, que é a justiça mesma, não fizesse o mesmo, já que vossa razão vos diz que é justo agir assim?

No que concerne ao mérito das boas ações, que eu disse ser menor se o homem tiver sido solicitado a praticá-las, é a contrapartida do que acabo de dizer a respeito da responsabilidade, e pode demonstrar-se invertendo a proposição.

Assim, pois, quando te acontece refletir e passar tuas ideias de um a outro assunto; quando discutes mentalmente sobre os fatos que prevês ou que já se realizaram; quando analisas, quando raciocinas e quando julgas, não crês que sejam Espíritos que te ditam teus pensamentos ou que te dirigem; eles lá estão, perto de ti, e te escutam; veem com prazer esse exercício intelectual, ao qual te entregas; seu prazer é duplo, quando veem que tuas conclusões são conforme à verdade.

Por vezes lhes acontece, evidentemente, que se misturem nesse exercício, quer para o facilitar, quer para dar ao Espírito alguns alimentos, ou lhe criar algumas dificuldades, a fim de tornar esta ginástica intelectual mais proveitosa a quem a pratica. Mas, em geral, o homem que busca, quando entregue às suas reflexões, quase sempre age só, sob o olhar vigilante de seu Espírito protetor, que intervém se o caso for bastante grave para tornar necessária a sua intervenção.

Teu pai, que vela por ti, e que está contente por te ver quase restabelecido. (O médium saía de uma grave moléstia).

Louis Nivard



[1] Revista Espírita – agosto/1867 – Allan Kardec

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

ELZA PINTO DE SIQUEIRA LIMA[1]

 


 

Tia Elza como era carinhosamente conhecida, nasceu em Caçapava, SP, em 03 de agosto de 1916.

Era casada com Jaime Rolemberg de Lima.

Incansável trabalhadora, dedicou-se a assistência aos necessitados, principalmente às crianças carentes.

Participou ativamente dos trabalhos assistenciais da obra filantrópica Lar Fabiano de Cristo, mantida pela CAPEMI, Caixa de Pecúlio, Pensões e Montepio, Beneficente.

Dirigiu uma das inúmeras Casa Assistenciais do Lar Fabiano de Cristo, a "Casa de Iracema". 

Era médium curadora e foi a responsável pela conversão de Rolemberg ao Espiritismo.

Desencarnou em 08 de fevereiro de 2000.

sábado, 25 de dezembro de 2021

SEU CORAÇÃO PODE PREVER O FUTURO?[1]

 

Eric Haseltine Ph.D.

 

Novas pesquisas fascinantes sobre o que nosso coração parece saber antes que aconteça.

 

O físico ganhador do Prêmio Nobel Werner Heisenberg observou:

O universo não é apenas mais estranho do que pensamos, mas mais estranho do que podemos pensar.

Heisenberg sabia do que estava falando. O mundo quântico que ele ajudou a descobrir é totalmente bizarro. No mundo quântico de partículas (como elétrons):

·         Uma coisa pode estar em vários lugares ao mesmo tempo (como se você estivesse sentado em seu escritório, sua sala de jantar, seu quarto e sua garagem ao mesmo tempo).

·         Duas versões de uma única coisa que estão em lugares diferentes podem interagir uma com a outra como se fossem coisas completamente diferentes (como se você se dividisse em dois e um depois golpeasse o outro).

·         Uma mudança em alguma coisa em uma parte do universo pode instantaneamente mudar outra coisa no lado oposto do universo (como se você espirrasse e alguém a 13,5 bilhões de anos-luz de distância dissesse “gesundheit”[2]).

·         Foi demonstrado que uma “borracha quântica” “volta no tempo” e apaga um evento quântico que já aconteceu (como se você espirrasse, depois voltasse no tempo para “não espirrar”). Uma explicação para esse fenômeno estranho é que "coisas" individuais não existem apenas em vários lugares ao mesmo tempo, mas em vários momentos no mesmo lugar ...

Esses fenômenos estranhos levaram alguns pensadores out-of-the-box a concluir que limites rígidos entre passado, presente e futuro não são tão rígidos, afinal, e que pequenos trechos do futuro podem realmente existir no presente. Alguns cientistas acreditam que ‒ porque o presente e o futuro podem se sobrepor ‒ é possível sentir o futuro no presente.

Pesquisadores do HeartMath Institute (HMI) são exemplos de psicofisiologistas que pensam ter descoberto esse tipo de clarividência em laboratório. Aqui está o que suas pesquisas publicadas afirmam:

Rollin McCraty do HMI, professor da Florida Atlantic University, afirma que as mudanças nas estatísticas da frequência cardíaca de sujeitos experimentais previram dois tipos distintos de eventos dois a 14 segundos antes de esses eventos acontecerem:

1.       Se uma fotografia para ser vista no futuro imediato tinha um conteúdo emocionalmente excitante ou emocionalmente neutro.

2.       O resultado de uma aposta na mesa da roleta (se os sujeitos experimentais iriam ganhar ou perder uma aposta na roleta).

Em ambos os casos, McCraty mostrou que as mudanças na variabilidade da frequência cardíaca (quanto o coração acelera e desacelera quando uma pessoa inspira e expira) mudou de maneiras estatisticamente significativas vários segundos antes dos eventos realmente acontecerem. E as mudanças na frequência cardíaca diferiam significativamente, dependendo se a imagem seria neutra ou estimulante ou se uma aposta seria ganha ou perdida.

Ciente do ceticismo que acolheria esses resultados, McCraty trabalhou arduamente para controlar as variáveis ​​confusas, como a antecipação do intervalo de tempo, pistas sonoras correlacionadas ou fraude do sujeito / experimentador.

McCraty concluiu que as intuições sobre eventos futuros residem parcialmente no coração, e os sinais aferentes (sensoriais) do coração para o cérebro podem constituir o que consideramos “intuição” ou palpites inconscientes .

Em outras palavras, frases como “Ouça seu coração”, “Siga seu coração” e “Eu acredito no fundo do meu coração” são mais do que metáforas: são descrições literais do que acontece quando temos intuições. Outra maneira de ver as descobertas de McCraty é que muitos de nossos sentimentos “viscerais” são, na verdade, “sinceros”.

Apesar dos esforços extenuantes de McCraty para eliminar fontes espúrias de erros experimentais, continuo cético de que o coração, ou qualquer outro órgão, possa "ver" o futuro. Da mesma forma, hesito em dizer que a clarividência é “impossível” (porque Heisenberg estava certo sobre a estranheza do universo), mas minha intuição é que uma explicação muito menos exótica para as descobertas de McCraty acabará emergindo. Ainda assim, acredito que McCraty acertou em cheio ao concluir que os sentimentos de intuição podem literalmente viver em nossos corações.

O Dr. Bradley Dunn, da Universidade de Cambridge, mostrou que detectar mudanças em nossa frequência cardíaca pode ser essencial para acessar as intuições. Ele construiu um jogo fictício no qual os participantes do teste tinham que seguir seus palpites sobre qual dos quatro baralhos de cartas eles deveriam escolher para escolher uma carta de uma cor específica. Os baralhos foram realmente "empilhados" de forma que dois (os "baralhos lucrativos") tivessem 60% de chance de ter uma carta da cor desejada, enquanto os outros dois (os "baralhos não lucrativos") ofereciam apenas 40% de chance de sucesso. Durante os testes, Dunn monitorou a frequência cardíaca dos indivíduos.

Seguindo apenas por intuição, a maioria dos participantes eventualmente começou a tirar mais proveito dos decks lucrativos do que dos não lucrativos. Dunn descobriu que, conforme a experiência dos participantes com o jogo crescia, as mudanças em seus batimentos cardíacos estavam altamente correlacionadas com a escolha de decks “lucrativos” em vez de decks “não lucrativos”. Essas correlações eram fortes, embora os próprios assuntos de teste não estivessem conscientes de quais baralhos eram lucrativos: eles aprenderam a fazer as escolhas certas sem perceber que aprenderam! Ou, dito de outra forma, seus corações sabiam mais do que suas mentes .

Uma das descobertas mais intrigantes do estudo de Dunn foi que os indivíduos que estavam conscientes de seus batimentos cardíacos tiveram um desempenho muito melhor no jogo do que aqueles que não conseguiam sentir seus batimentos cardíacos. Talvez o que diferencia as pessoas intuitivas daquelas que não o são é simplesmente a capacidade de sentir o coração batendo no peito: alguns de nós conhecem nosso coração melhor do que outros.

Um pressentimento me diz que isso é verdade ‒ e se não for agora, será em um futuro muito próximo!

 

Fontes

http://www.cusacklab.org/pdfs/dunn_interoception_2012.pdf

http://www.psychologicalscience.org/news/releases/trust-your-gut-but-only-sometimes.html

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2964892/

https://health.usnews.com/health-news/family-health/brain-and-behavior/articles/2011/01/06/gut-instinct-may-stem-from-the-heart

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21106893

https://www.heartmath.org/articles-of-the-heart/science-of-the-heart/new-study-further-supports-intuition/

https://www.heartmath.org/assets/uploads/2015/01/intuition-part1.pdf

Hormônios sociais e comportamento humano: o que sabemos e para onde vamos a partir daqui, editado por Idan Shalev, Richard Paul Ebstein

http://www.overcominghateportal.org/uploads/5/4/1/5/5415260/interoception_shapes_emotion_and_intuitive_decisions.pdf

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1868418/

http://grad.physics.sunysb.edu/~amarch/

https://www.biopac.com/wp-content/uploads/app276.pdf

http://www.neurocog.ull.es/wp-content/uploads/2012/04/2010-when-head-is-tempered.pdf

http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0055568

Aleshyn_Andrei / Shutterstock

 

 

Traduzido pelo Google Tradutor