Natural de Dourados, MS, tinha
57 anos. Audi fez carreira em Mato Grosso do Sul e um dos últimos trabalhos
lançados foi o documentário Paulo Simões – Todos os Trilhos da Terra, de 2014.
Formado na escola de cinema em Paris,
cidade em que viveu e trabalhou por mais de 20 anos, deixou marcas por onde
passou.
Como espírita e comprometido com
a divulgação, jamais deixou de lado a vontade de expressar no papel ou registrar pelas lentes o que seu olhar captava, desde quando vivera
em Paris, berço do Espiritismo.
Em 24 de outubro de 1999, esteve
em Curitiba, realizando palestra no Teatro da FEP, tendo lançado seu livro
fotobiográfico Vida e obra de Allan Kardec, que chegou a ser um dos
finalistas do Prêmio Jabuti no ano seguinte.
Ele visitou a ilha de Guernsey,
no Canal da Mancha, onde Victor
Hugo ficou exilado. Audi vinha realizando trabalhos de pesquisa e filmagens
sobre ele. Quando pesquisou sobre o
Codificador, visitou lugares frequentados por Kardec, até mesmo o apartamento
onde ele morou em Paris, com Amélie
Boudet.
A vida do Codificador foi levada
à tela através do documentário Allan Kardec, o educador, pela
Versátil Home Vídeo e, pouco antes de desencarnar, o cineasta finalizou o
longa-metragem Herculano Pires – Um
convite para o futuro, uma iniciativa
da Fundação Maria Virginia e J.
Herculano Pires, em São Paulo.
Audi passou cerca de dois anos
trabalhando nesse filme, seis meses só mergulhado nas obras do autor, comenta
Antonio Carlos Molina, diretor executivo da Fundação.
O cineasta, morreu, na manhã de
sábado, 15 de agosto de 2015, em São Paulo.
Este projeto foi a síntese da carreira do cineasta. Ele
fez o roteiro, as entrevistas, a engenharia do som, a edição. Ele amava a
doutrina e tinha compromisso com ela.
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