segunda-feira, 23 de outubro de 2017

José Herculano Pires[1]

 O Apóstolo de Kardec

J. Herculano Pires, nasceu em 25/09/1915 na antiga província de Avaré, no Estado de São Paulo e desencarnou em 09/03/1979, em São Paulo. Filho de José Pires Correa e de Da. Bonina Amaral Simonetti Pires. Fez seus primeiros estudos em Avaré, Itaí e Cerqueira César. Revelou sua vocação literária desde que começou a escrever.
Aos 16 anos publicou seu primeiro livro, Sonhos Azuis (contos) e aos 18, o segundo livro Coração (poemas livres de sonetos).
Já colaborava nos jornais e revistas das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Foi um dos fundadores da União Artística do Interior.
Mudou-se para Marília em 1940 onde adquiriu o Jornal Diário Paulista e o dirigiu durante 6 anos. Com José Geraldo Vieira, Zoroastro Gouveia, Osório Alves de Castro, Nichemja Sigal, Anathol Rosenfeld e outros promoveu, através do jornal, um movimento literário na cidade e publicou Estradas e Ruas (poemas) que Érico Veríssimo e Sérgio Millet comentaram favoravelmente.
Em 1946 mudou-se para São Paulo e lançou seu primeiro romance, O Caminho do Meio, que mereceu criticas elogiosas de Afonso Schimidt, Geraldo Vieira e Wilson Martins.
Repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários Associados onde manteve, também, por quase 20 anos, a coluna espírita com o pseudônimo de Irmão Saulo. Exerceu essas funções na Rua 7 de Abril por cerca de trinta anos.
Em 1958 bacharelou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo, e pela mesma Universidade licenciou-se em Filosofia tendo publicado uma tese existencial: O Ser e a Serenidade.
Autor de oitenta e um livros de Filosofia, Ensaios, Histórias, Psicologia, Espiritismo e Parapsicologia sendo a sua maioria inteiramente dedicada ao estudo e à divulgação da Doutrina Espírita, e vários de parceria com Chico Xavier. Lançou, a série de ensaios Pensamento da Era Cósmica e a série de romances de Ficção Científica e Paranormal. Foi diretor-fundador da Revista de Educação Espírita, publicada pela Edicel.
Em 1954 publicou Barrabás que mereceu Prêmio do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo em 1958, constituindo o primeiro volume da trilogia Caminhos do Espírito. Em 1975 publicou Lázaro e, com o romance Madalena, editado pela Edicel em maio de 1979, a concluiu. Ao desencarnar, deixou vários originais os quais vêm sendo publicados pelas Editoras Paidéia e Edicel.




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