José Jorge, nasceu na cidade do
Rio de Janeiro, no dia 11 de agosto de 1931, filho do casal Felipe José e D.
Mercedes Roiz. José Jorge realizou seus primeiros estudos em escolas nas
imediações de sua residência, ingressando, posteriormente, na Universidade do
Rio de Janeiro, onde licenciou-se em Letras Neolatinas.
Foi professor, naquela
Universidade, de Português, e Didática de Línguas Neolatinas, lecionando,
posteriormente, Português e Francês no Colégio Pedro II. Como professor, poeta,
escritor e tradutor de francês, publicou cerca de 20 obras.
Pioneiro do Ensino Secundário no
bairro Ricardo de Albuquerque, no Rio de Janeiro, onde fundou o Colégio
Ricardense, José Jorge foi agraciado, em 1974 com a Medalha Anchieta, pelo
Estado da Guanabara. Além de outras publicações, editou, pelo Centro Espírita
Léon Denis os seguintes livros: Ilustrações Doutrinárias (volumes I e
II); Allan Kardec no Pensamento de Léon Denis; Índice Remissivo de O
Livro dos Espíritos (3 volumes); Antologia do Perispírito e Relembrando
Deolindo (volumes I e II).
É muito difícil dizer tudo o que
José Jorge realizou no Espiritismo. Convivemos com ele desde 1948, por ocasião
do Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil, criação do Prof. Leopoldo
Machado, a maior epopeia Espírita realizada no Brasil e no Mundo, de 18 a 25 de
julho de 1948, no Rio de Janeiro.
Participou de inúmeros
Congressos, em quase todos os Estados brasileiros, Semanas Espíritas,
Encontros, Cursos, Inaugurações, Fundações de Casas Espíritas e, até, de
Federações Estaduais, como as de Roraima e Amapá.
Professor e fundador do
Instituto de Cultura Espírita do Brasil (ICEB); fundador da Associação Brasileira
de Jornalistas e Escritores Espíritas e da Associação dos Divulgadores do
Espiritismo, participou do Pacto Áureo, em 1949, pela Federação Espírita
Brasileira (FEB), atuando ativamente na constituição do Museu Espírita do
Brasil, hoje sediado na FEB, em Brasília.
José Jorge foi um dos
expositores espíritas mais solicitados , não só no Rio de Janeiro, como em
todos os Estados, o que motivava constantes viagens, por todo o país. Foi amigo
incondicional de todos os Presidentes da Federação Espírita Brasileira e
filantropo, por excelência, muito especialmente do Dr. Antônio
Wantuil de Freitas.
Padecendo do Mal de Parkinson,
foi hospitalizado em diversas ocasiões, demonstrando, sempre, paciência e
confiança em Jesus. No dia 11 de dezembro de 2006, em sua residência, no
aconchego da família, José Jorge entregou sua alma a Deus, ingressando na
Espiritualidade. Seu corpo foi enterrado no Cemitério Jardim da Saudade, no
bairro de Paciência, no Rio de Janeiro, com grande acompanhamento.
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