Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo[2]
Não te faças portador das mensagens de pessimismo. A
Terra já possui legiões enormes para a força do mal. Sê a palavra que
reconforte e auxilie.
Emmanuel (Chico Xavier) – Seara dos médiuns – FEB
Muitos irmãos nos envolvem em
pensamentos de depressão e revolta, angústia e ansiedade, citando as maldades
que ocorrem no mundo e demonstrando um profundo temor do que supostamente pode
ocorrer em nossa vida, em função de nossos administradores – todos aqueles que
se candidataram com a plataforma de fazer o bem para nossa cidade, estado e
país.
Eu procuro sempre pensar que
tudo passa e que somos governados pelas leis e poder de Deus, que tem o
controle de tudo, do átomo ao arcanjo, dos vírus ao universo. E aprendo a cada
dia que o bem é a única luz que nunca se apaga, e o mal nos acompanha vida
afora, e mais nos afetam enquanto não reparamos nossas falhas íntimas e nos
resignamos a passar por prova semelhante. Carregamos as trevas do equívoco
conosco. Somente o amor pode apagar os enganos que cometemos.
Segundo o site TodaMatéria,
o Universo “corresponde ao conjunto de toda a matéria, energia, espaço e tempo
existente. Ele reúne os astros: planetas, cometas, estrelas, galáxias,
nebulosas, satélites, dentre outros. O universo é, portanto, mais que um local
imenso, ele é tudo, e engloba tudo o que existe. Para muitos, infinito”.
E o que recebemos de bênção,
prova ou expiação não é sorte, azar ou destino (como se o Criador fizesse
diferença entre suas criaturas), apenas retorno daquilo que semeamos em nossas existências
como seres divinos, filhos do Nosso Pai. Uma dessas bênçãos foi receber neste
minúsculo planeta, que como pedra redonda gira solta, sem nada a apoiá-la ou
sustentá-la no espaço do pequeno sistema solar, Jesus, o Cristo. Tenhamos a
humildade do espírito da poetisa Carmen Cinira (através de Chico Xavier) –
“Vozes do Grande Além”, FEB –, quando diz, antes de renascer numa nova
experiência, buscando mais sabedoria:
Senhor, tu que deixaste a
rutilante esfera
Em que reina a beleza e em
que fulgura a glória,
Acolhendo-te, humilde, à
palha merencória
Do mundo estranho e hostil em
que a sombra ainda impera;
Tu que por santo Amor
deixaste a primavera
Da luz que te consagra o
poder e a vitória,
Enlaçando na Terra o inverno,
a lama e a escória
Dos que gemem na dor
implacável e austera...
Sustenta-me na volta à escura
estrebaria
Da carne que me espera em
noite rude e fria,
Para ensinar-me agora a senda
do amor puro!...
E que eu possa em teu nome
abraçar, renovada,
A redentora cruz de minha
nova estrada,
Alcançando contigo a ascensão
do futuro.
[1] O CONSOLADOR - Ano 17 - N° 829 - 25 de Junho de
2023 - http://www.oconsolador.com.br/ano17/829/ca3.html
[2] Arnaldo Divo Rodrigues de Camargo é diretor da Gráfica
e Editora EME.
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