Wellington Balbo
O Espiritismo mostra pelos seus
princípios ser o grande educador da alma humana na Terra.
Muito mais do que revelar que a
vida rasga o véu da morte, a doutrina codificada por Kardec é um precioso
roteiro para quem está encarnado.
Enfim, os Espíritos falam para
nós, para quem está aqui neste planeta de provas e expiações. Por isso gosto
tanto de mostrar como a Doutrina Espírita pode ser aplicada em nosso dia a dia
a descomplicar as coisas.
Recordo-me que há
aproximadamente 20 anos, quando iniciei meu contato com o Espiritismo,
constatei um fato curioso que o estudo, sempre ele, iria desmistificar.
Frequentava determinado centro
espírita e via as águas sendo colocadas na mesa para fluidificação.
Interessante: alguns frequentadores destampavam as garrafas enquanto outros
deixavam as garrafas abertas.
Naquela época a incidência de mosquitos
na casa espírita tornava quase impossível a missão de nenhum deles – os
mosquitos – invadirem as garrafas e serem também fluidificados. Brincadeiras à
parte, comum o orador chamar atenção das pessoas: Gente, não há problema algum, tampem as garrafas, podem tampar.
Todavia, em contrapartida alguns
médiuns, trabalhadores mais antigos da Casa, faziam questão de não levar em
consideração as orientações do orador.
Resultado: impasse criado e
muita discussão em torno do assunto. Os favoráveis a tampar a garrafa levavam
para casa a água fluidificada sem mosquito. Os favoráveis a destampar a garrafa
levavam para casa água e mosquitos fluidificados.
E eu naquela dúvida. O que
fazer? Tampo ou destampo a garrafa?
Quem responde?
O estudo do Espiritismo pode
responder e eliminar esses fantasmas de nossa cabeça.
Na questão de número 91 de O livro dos Espíritos as inteligências
invisíveis ensinam que a matéria não impõe obstáculo intransponível aos
Espíritos, podendo eles penetrar tudo: água, fogo, terra, ar... Resposta sem
deixar margem para dúvidas com relação a cobrir ou não cobrir as garrafas trazidas
para que os filósofos do além executem a tarefa. Ou seja, a matéria não imporá
dificuldade alguma para os Espíritos que trabalham nesse mister.
Entretanto, ainda hoje percebo
que muita gente chega ao centro espírita e faz questão de cultivar o hábito de
deixar destampada a sua garrafa de água.
A não ser que goste de beber
água fluidificada com mosquito é necessário tampar as garrafas.
Pura questão de higiene que o
estudo da Doutrina Espírita poderá resolver e desmistificar, eliminando
discussões estéreis. Pensemos nisto.
Fonte: Instituto Beneficente Chico Xavier
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