Era o mais velho batalhador
espírita do Rio de Janeiro, atuante até onde as forças o permitiu. O operoso
confrade, nasceu em Niterói, a 3 de março de 1879.
Trabalhou na Estrada de Ferro
Central do Brasil, como telegrafista, desde os 15 anos de idade. Posteriormente
desempenhou o cargo de almoxarife, cargo em que veio a se aposentar em 1931,
dedicando todo o restante de sua preciosa existência terrena à Causa Espírita.
Tomou conhecimento da Doutrina
ainda em plena juventude, fazendo-se desde então ardoroso profitente.
Conferencista notável, jornalista emérito, escritor abalizado.
Consta de sua bibliografia, dois
livros: “Umbanda em Julgamento” e “Um Apóstolo Espírita”, e vários opúsculos. O
primeiro colocando a Umbanda no seu verdadeiro lugar, como sincretismo
religioso, de consequências mediúnicas, sem vinculação com o Espiritismo. O
segundo, um trabalho biográfico sobre o grande médico homeopata, Dr. Guilherme
Taylor March. Por sua alma generosa e ao, em favor das classes menos
favorecidas, ficou conhecido em Niterói pela alcunha de “Pai dos Pobres”.
Alfredo Pedro D’Alcântara primou
pela defesa doutrinária, contra qualquer linha paralela à Doutrina. Era
apologista da Cultura Espírita e de cursos para ilustrar os seus profitentes.
Foi membro da Liga Espírita do
Brasil e do Instituto de Cultura Espírita do Brasil. Esteve à frente das
grandes realizações espíritas no Rio de Janeiro, foi membro fundador e diretor
de várias Instituições Espíritas, acatado e querido por todos os companheiros
de Doutrina.
Desencarnou aos 92 anos de
idade, no Rio de Janeiro, em 18 de setembro de 1971.
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