Letícia Thompson - contact@leticiathompson.net
Que as lágrimas não nos impeçam
de nos lembrar que uma pessoa que chega na nossa vida é um presente que nos foi
oferto.
Há presentes assim valiosos que
não duram muito, quando nossos corações desejariam que durassem eternamente e
ignoramos por que eles se vão quando a vida parece apenas começar.
Mas se nos perdemos nesse mundo
de questões sem respostas, a dor será muito maior que as lembranças de tudo o
que a vida nos permitiu juntos enquanto durou a caminhada na terra.
Se tivéssemos que voltar atrás,
teríamos preferido não ter encontrado, não ter conhecido, somente por que não
pudemos guardá-lo no nosso seio mais tempo?
Não...
O vento passa, mas nos refresca;
a chuva vem e vai, mas sacia a terra. O importante mesmo não é a quantidade de
tempo que as coisas ou pessoas duram, mas a riqueza que elas trazem à nossa
alma, o amor que nos permitimos dar e o que aceitamos receber.
As dores das partidas definitivas
são indizíveis, indefiníveis, mas que elas nunca nos impeçam de nos lembrar da
vida compartilhada.
Que as lágrimas não nos impeçam
de sorrir novamente um dia quando a dor for mais amena e as lembranças felizes
começarem a voltar, como as flores no jardim a cada primavera.
A eternidade existe para que
esperemos por ela, para que tenhamos o consolo de saber que um dia, se o
Deus-Pai permitir, Ele que nos ama de amor infinito, poderemos novamente nos
encontrar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário