sábado, 29 de junho de 2019

O HOSPITAL TOCA AS FERIDAS DAS PESSOAS[1]



Fernando Rossit[2]

Recebi uma mensagem pelo WhatSapp que dizia mais ou menos o seguinte: Paredes de Hospitais já ouviram preces mais honestas do que igrejas.
Já viram despedidas e beijos mais sinceros que aeroportos.
É fato: a dor e o desespero nos tornam mais humanos e cientes de nossas limitações.
Não enxergamos outra saída senão recorrermos a um Ser Supremo.
Aquele que nos deu a vida se torna o Único com o poder de nos salvar.
E as pessoas capazes de nos ajudar são enviadas por Ele, são Seus representantes junto de nós.
É no Hospital que vemos um homofóbico ser salvo por um médico gay.
Uma médica fria e que teve tudo fácil na vida, salvando a vida de um mendigo.
É lá também que vemos na UTI um enfermeiro judeu cuidando de um racista.
Na mesma enfermaria é possível encontrar o policial e o criminoso recebendo os mesmos cuidados.
No hospital vemos um rico aguardando um transplante de um pobre desconhecido, muitas vezes esquecido e desprezado por ele.
Nessas horas o Hospital toca na ferida das pessoas, expondo a fragilidade humana.
Universos que se cruzam em um propósito Divino.
E nessa comunhão de destinos nos damos conta de que sozinhos não somos ninguém.
A verdade absoluta das pessoas, na maioria das vezes, só aparece no momento da dor ou na ameaça da perda.


Fonte: Kardec Rio Preto

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