Jorge Hessen – 12/02/2016
A epidemia do vírus zika requer
urgente debate e muita prudência. É estranhável apontar o algoz Zika, um vírus
que foi descoberto na década 1940, e que nunca foi notório por causar defeitos
de nascimento. Mas, as instituições que estão pesquisando esses surtos estão
buscando “provas” de uma relação entre o vírus Zika e a microcefalia, embora
sejam necessárias mais investigações para entender essa relação. De qualquer
forma, em nome das prováveis causas, supõe-se também o conjunto de falhas e
metodologias grosseiras, realizados pelo Ministério da Saúde, SUS, seus
institutos associados e suas autoridades constituídas, que supostamente
provocaram e continuam provocando a inquieta crise de microcefalia em todo o
Brasil.
Conjetura-se ter conexão aos
mosquitos transgênicos desenvolvidos pela empresa de biotecnologia britânica
Oxitec, que é financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates. A Oxitec tem
lançado os mosquitos Aedes geneticamente modificados no meio selvagem no Brasil
desde 2011 para combater a dengue. A empresa produz até dois milhões de
mosquitos geneticamente modificados por semana em sua “fábrica” em Campinas,
Brasil [2].
Noutro debate, acusa-se a vacina
dTpa [3]
que nunca foi aprovada e seguro para uso durante a gravidez. Na verdade, dTpa é
classificado pela FDA - Food and Drug Administration , como droga de Classe C,
indicando que não é uma escolha segura durante a gravidez. Para alguns
especialistas, as [sinistras] consequências desta vacina testada é o que está
sendo “varrida para debaixo do tapete” [4]. O que aponta mais uma vez para Bill Gates, o
Imperador da eugenia e Vacinas.
De modo óbvio , o Ministério da
Saúde e a Fiocruz afiançam que não há até o momento nenhuma evidência
científica nacional ou internacional que relacione o aparecimento da
microcefalia à administração da vacina dTpa ou qualquer vacina que faça parte
do calendário nacional de imunização O Ministério da Saúde afirma ainda que
"as vacinas dupla e tríplice viral são usadas mundialmente, e não haveria
condições de isso (más-formações) ocorrer apenas no Brasil.
Conversa vai , conversa vem , os
arautos do aborto começam a mostrar as unhas e fazer seus estragos. O juiz
Jesseir Coelho de Alcântara , de Goiás, já autorizou uma série de abortos
legais em casos de anencefalia e outras patologias raras. Na opinião de Jesseir se o aborto é permitido
por lei em casos de fetos anencéfalos , também se justifica em gestações de
microcéfalos, pois ambos os casos são “incompatíveis com a vida”. Diz que para tomar a decisão, são necessários
três laudos médicos, mais parecer favorável do Ministério Público. Todavia,
contestando o conceito do juiz goiano, o Conselho Federal de Medicina divulgou
uma recente nota, assegurando que no caso de fetos com diagnóstico de
microcefalia, em princípio, não há incompatibilidade com a vida. E o Movimento
Brasil Sem Aborto assevera que interrupções em gestações de fetos com
microcefalia ou outras más-formações são inaceitáveis sob qualquer aspecto.
A diretora do Centro
Latino-Americano de Saúde Materno-Infantil da Organização Pan-Americana de
Saúde (OPAS) disse que “os casos de zika vão pressionar o debate sobre os
direitos reprodutivos. A interrupção da gravidez, em qualquer situação, é uma
decisão da mulher. (…) uma jovem que engravidou sem planejamento e tem um filho
com deficiência necessitará de cuidados especiais durante toda a vida. A
sociedade tem de ajudar essa mulher, e ela precisa de apoio para ter suas
decisões respeitadas” [5].
Ora, o argumento capcioso da “liberdade de escolha” da mulher é uma sandice. À
maior interessada, que é a criança, não é dada a liberdade de escolher entre
sua vida e sua morte. E mais, são inúmeros os exemplos de mulheres que pensam
em abortar, mas que desistem quando são ouvidas, ajudadas, acolhidas. Propor o
aborto como solução a uma grávida quando se faz o diagnóstico de microcefalia é
negar a ela o amparo de que realmente necessita.
Em países onde o aborto é
legalizado, cerca de noventa por cento das gestações de crianças com síndrome
de Down são interrompidas (assassinadas no útero). Não há pior forma de
exclusão social do que eliminar o deficiente da existência. Neste macabro cenário
do Deus nos acuda! Os abortistas profissionais identificam no pernilongo seu
melhor aliado. Os políticos e meios de comunicação partidários do abortamento
se unem em uníssono à campanha pró-aborto. O diretor da OMS das Américas é mais
explícito em uma mensagem com forte conteúdo eugênico quando afirma: “Não
podemos tolerar que continuem nascendo crianças com más-formações”.
Há sóbrias razões científicas
para ir de encontro ao aborto, sobretudo do microcéfalo. Com a biogenética
vislumbramos a diversidade como o nosso maior patrimônio coletivo. E o embrião
anormal, ainda que portador de microcefalia, compõe parte dessa diversidade.
Deve ser, portanto, preservado e respeitado por elevadas razões. Os argumentos
tal qual justificam a morte do microcéfalo serão os mesmo que corroboram a
subtração da vida de qualquer outra pessoa - ou será que existem pessoas com
mais vida e outras com menos vida? O microcéfalo é um ser vivo intra-útero. Ele
nasce com vida e pode como qualquer recém-nascido ir a óbito com minutos, dias,
meses ou após muitos e muitos anos. Se ele nasce vivo, o aborto é criminoso,
pois lhe ceifa a oportunidade e a experiência da reencarnação.
Ademais, o bebê com microcefalia
possui preservada a parcela mais entranhada do cérebro, matriz, portanto do
controle autômato de funções viscerais, a saber: batimentos cardíacos e
capacidade de respirar por si próprio, ao nascer. Como ainda são misteriosos os
enigmas da relação cérebro-mente, não podemos consentir que nossa falta de
inteligência seja o guia de deliberações erradas como a do abortamento
provocado desse feto. Tal ser não pode perder a dignidade nem o direito de
nascer.
Até porque , os espíritos desses
bebês especiais são espíritos que já viveram diversas outras existências, com
deslizes e acertos. São espíritos que precisam passar pela experiência da
microcefalia, como um processo de ressarcimento e cura para suas pendências
morais do passado danificado . Portanto, que nenhuma das mães aborte esses
bebês. Ante os códigos das leis do Criador se houver um caso na família de
microcefalia é porque o grupo necessita desta experiência, para dilatar os dons
do amor. Assim, a família tem que se doar, pois nada ocorre por acaso , tudo
tem matriz na Lei de Causalidade.
É a Justiça Divina atuando,
ainda que não compreendamos as necessárias aplicações das sanções do Criador.
[2] Disponível em: A FARSA DAS VACINAS, por Dra. Suzanne
Humphries. – Quitéria Chagas http://quiteriachagas.com/2016/02/06/a-farca-das-vacinas-por-dra-suzanne-humphries/ acesso em 11/02/2016.
[3] O DTpa combina o tétano, difteria e coqueluche (tosse
convulsa) vacinas em uma única vacina.
[4] Disponível em: A FARSA DAS VACINAS, por Dra. Suzanne
Humphries. – Quitéria Chagas http://quiteriachagas.com/2016/02/06/a-farca-das-vacinas-por-dra-suzanne-humphries/ acesso em 11/02/2016.
[5] Disponível em http://www.institutoliberal.org.br/blog/microcefalia-dos-abortistas-e-sua-proposta-de-eugenia/ acesso 12/02/2016.
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