Dr. Ricardo Di Bernardi
As drogas, de maneira
simplificada, podem ser classificadas em três grandes grupos: drogas
estimulantes, entorpecentes e alucinógenas.
O álcool acha-se incluído no
grupo das drogas entorpecentes. Chamam-se entorpecentes drogas que retardam ou
desaceleram a atividade do sistema nervoso central, são tranquilizantes,
anestésicos ou soníferos.
Embora o álcool possa,
inicialmente, dar uma sensação de bem estar, com o passar do tempo passa a
alterar a química do organismo tornando-se indispensável ao indivíduo que
física e psiquicamente torna-se dependente ou prisioneiro do álcool. Seu uso
constante passa a gerar um estado de desânimo com perda do interesse pelo
trabalho, pelo estudo e pela vida.
Estudos desenvolvidos pela
pediatria demonstram que a principal causa da existência de jovens alcoolistas
é a falta de núcleo familiar organizado e estável.
Muitas vezes o álcool surge como
mecanismo de fuga dos jovens à solidão em que vive desde criança. A falta de
amor em família provoca desajustes que frequentemente desaguam no alcoolismo.
As frequentes separações dos pais, o abandono do lar por um deles, ou as
energias de conflito graves entre os genitores é causa mais flagrante da busca
do álcool pelo jovem.
O alcoolismo, além de grandes
lesões nos órgãos do viciado, determina sérios problemas aos recém-nascidos
quando a gestante é usuária da droga. O álcool pode causar lesões no feto que
se desenvolve no útero materno, podendo chegar a causar a chamada “Síndrome do
Alcoolismo Fetal”, com deficiência mental, atraso do desenvolvimento, defeitos
cardíacos e inclusive microcefalia (cérebro pequeno).
O dependente do álcool, além de
estar física e mentalmente prejudicado, traz inúmeros problemas para a
sociedade, criando atritos, brigas e frequentemente se envolvendo com amizades
que o levam a ambientes onde o crime espreita.
Sob o ponto de vista espírita um
dos aspectos a ser considerado é a obsessão espiritual sobre os alcoólatras. O
dependente do álcool é, em muitos casos, acompanhado por dois tipos de
obsessores: os ectoparasitas, e os endoparasitas espirituais.
Chamam-se ectoparasitas aqueles
espíritos que costumam frequentar bares ou locais de bebedeira se alimentando
dos vapores etílicos que absorvem para seu corpo espiritual. Os endoparasitas
espirituais são de mais grave consequência, pois se ligam ao corpo espiritual
(perispírito) do beberrão, prendendo-se ao chakra esplênico do mesmo, onde
vampirizam o fluido vital (energia vital).
O alcoolista crônico costuma ser
rodeado de larvas energéticas que se fixam ao seu perispírito. Fato este
descrito por autores espirituais e também observado por videntes.
Quando o viciado ingere álcool,
há uma expansão de sua consciência e as energias ou fluidos desequilibrados,
que se encontravam retidos, saem para a superfície da sua aura, atraindo os
perseguidores espirituais.
O alcoolismo é um triste flagelo
da humanidade e, como tal, necessita de urgentes providências por parte de
todos nós que estamos livres deste pesadelo.
Trabalhemos pelo próximo
orientando-o. Desenvolvamos a amizade e o amor, que o álcool não será
destruidor da saúde, da paz e da harmonia familiar.
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