Henri Bergson nasceu em 18 de
outubro de 1859, Paris, França. Filho de
família judia, filho de mãe inglesa e Michał Bergson de naturalidade Polonesa. Foi
um filósofo e diplomata francês, laureado com o Nobel de Literatura de 1927. Viveu
com os seus pais alguns anos em Londres, mas aos nove anos regressou a Paris.
Ali fez os seus estudos no Liceu Fontanes onde ganha em primeiro lugar o prêmio
de matemática no Concours Général resolvendo um problema de Pascal.
Licenciando-se em Letras, em 1881 tornou-se professor, dando aulas em várias
localidades da França, destacam-se desse momento as aulas no liceu Blaise
Pascal de Clermont-Ferrand.
Faleceu em 1941, em 4 de
janeiro, aos 81 anos, sendo sepultado no Cemetery of Garches em Paris. Em 1889
obteve o doutoramento pela Universidade de Paris com a tese Essais sur les
données immédiates de la conscience, e com uma tese secundária sobre
Aristóteles. Bergson casou-se em 1892 com Louise Neuberger, uma prima do
escritor francês Marcel Proust. Publica seu segundo livro em 1896 sob o título Matière
et mémoire. Passa a lecionar na Escola Normal Superior de Paris dois anos
depois. Em 1900, aos 40 anos, iniciou seus cursos a frente da cadeira de
História da Filosofia Antiga no Collège de France. Em 1907 publicou sua obra
principal: L'Évolution créatrice que une crítica da tradição filosófica
especulativa, com intuição da duração e com as teorias evolucionistas de
Herbert Spencer. Como diplomata, participa das discussões sobre a Primeira
Guerra Mundial e exerce influência sobre a decisão dos Estados Unidos em
intervir no conflito. Em 1914 Bergson torna-se membro da Academia Francesa,
dois anos depois, publica Durée et simultanéité, à propos de la
théorie d'Einstein (1922), obra que discute a comunicação de Einstein de
1905 sobre a teoria da relatividade restrita.
A partir de 1925 passou a sofrer
de um reumatismo, que o deixou semiparalisado, a ponto de impedi-lo de ir a
Estocolmo para receber o Nobel de Literatura de 1927. Escreveu com grande
dificuldade seu último livro, publicado em 1932: Les Deux Sources de la
morale et de la religion. Nessa época, aproxima-se do cristianismo, mas não
se converte por preferir não abandonar seus irmãos de raça que serão
perseguidos pelo regime Nazista de Hitler.
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