segunda-feira, 3 de junho de 2024

HENRI BERGSON[1]

 

 

Henri Bergson nasceu em 18 de outubro de 1859, Paris,  França. Filho de família judia, filho de mãe inglesa e Michał Bergson de naturalidade Polonesa. Foi um filósofo e diplomata francês, laureado com o Nobel de Literatura de 1927. Viveu com os seus pais alguns anos em Londres, mas aos nove anos regressou a Paris. Ali fez os seus estudos no Liceu Fontanes onde ganha em primeiro lugar o prêmio de matemática no Concours Général resolvendo um problema de Pascal. Licenciando-se em Letras, em 1881 tornou-se professor, dando aulas em várias localidades da França, destacam-se desse momento as aulas no liceu Blaise Pascal de Clermont-Ferrand.

Faleceu em 1941, em 4 de janeiro, aos 81 anos, sendo sepultado no Cemetery of Garches em Paris. Em 1889 obteve o doutoramento pela Universidade de Paris com a tese Essais sur les données immédiates de la conscience, e com uma tese secundária sobre Aristóteles. Bergson casou-se em 1892 com Louise Neuberger, uma prima do escritor francês Marcel Proust. Publica seu segundo livro em 1896 sob o título Matière et mémoire. Passa a lecionar na Escola Normal Superior de Paris dois anos depois. Em 1900, aos 40 anos, iniciou seus cursos a frente da cadeira de História da Filosofia Antiga no Collège de France. Em 1907 publicou sua obra principal: L'Évolution créatrice que une crítica da tradição filosófica especulativa, com intuição da duração e com as teorias evolucionistas de Herbert Spencer. Como diplomata, participa das discussões sobre a Primeira Guerra Mundial e exerce influência sobre a decisão dos Estados Unidos em intervir no conflito. Em 1914 Bergson torna-se membro da Academia Francesa, dois anos depois, publica Durée et simultanéité, à propos de la théorie d'Einstein (1922), obra que discute a comunicação de Einstein de 1905 sobre a teoria da relatividade restrita.

A partir de 1925 passou a sofrer de um reumatismo, que o deixou semiparalisado, a ponto de impedi-lo de ir a Estocolmo para receber o Nobel de Literatura de 1927. Escreveu com grande dificuldade seu último livro, publicado em 1932: Les Deux Sources de la morale et de la religion. Nessa época, aproxima-se do cristianismo, mas não se converte por preferir não abandonar seus irmãos de raça que serão perseguidos pelo regime Nazista de Hitler.

Nenhum comentário:

Postar um comentário