quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

ARIGÓ[1]

 


KM Wehrstein

 

José Pedro de Freitas (1918–1971), conhecido como Zé Arigó ou Arigó, foi um curandeiro mediúnico brasileiro celebrado por uma aparente habilidade de fazer diagnósticos instantâneos, prescrever medicamentos incomuns, mas eficazes, e até mesmo realizar cirurgias sem anestésico, enquanto estava possuído por ‘médicos espirituais’ em estado de transe.

 

Fundo

O contexto da vida e da prática de Arigó é uma cultura simpática à religião e ao sobrenatural, na qual a sua atividade de cura psíquica poderia florescer. A forte crença brasileira na mediunidade, na reencarnação e na comunicação pós-morte evoluiu de duas fontes principais. As ideias espíritas derivadas dos ensinamentos do educador e autor francês do século XIX, Allan Kardec, foram influentes entre as classes instruídas, enquanto as religiões que combinavam elementos do catolicismo e do animismo africano eram seguidas pela maior parte da população.

Na época em que Arigó atuava, não era incomum que médicos de uma moderna clínica brasileira trabalhassem ao lado de curandeiros mediúnicos, adotando uma abordagem pragmática. Eles tendiam a reivindicar resultados consistentemente melhores do que poderiam ter sido alcançados apenas com a medicina convencional.

Pesquisando sua biografia de 1974, Arigó: Surgeon of the Rusty Knife[2], John Fuller entrevistou pacientes satisfeitos de Arigó, médicos e jornalistas que o encontraram e testemunharam seu trabalho, e outras partes interessadas, que incluíam o ex-presidente do Brasil Juscelino Kubitschek, cônsul britânico H.V. Walter, os pesquisadores Andrija Puharich e Henry Belk, e um juiz solidário. Os brasileiros forneceram-lhe documentos relevantes em língua portuguesa, incluindo diários e correspondências de Arigó, registros judiciais, notas de pesquisa, notícias e livros sobre o curandeiro.

 

Vida pregressa

José Pedro de Freitas nasceu na fazenda de seu pai, perto da vila de Congonhas do Campo, em 18 de outubro de 1918, um dos oito irmãos, e quando criança foi apelidado de 'Arigó', que significa 'caipira'. A maioria dos irmãos cursou o ensino superior, mas Arigó desistiu após o terceiro ano e trabalhou na lavoura. Ele era um católico devoto. Quando era estudante, teve visões de uma “luz redonda e brilhante” e ouviu “uma voz que falava numa língua estranha”.

Aos 25 anos, Arigó se casou. Ele trabalhou em uma mina de ferro até ser demitido por liderar uma greve contra as duras condições de trabalho, depois abriu um restaurante e uma taberna.

Aos trinta e poucos anos, Arigó começou a ter sonhos recorrentes, às vezes acompanhados de fortes dores de cabeça. O sonho normalmente acontecia em uma sala de cirurgia, onde médicos e enfermeiras cuidavam de um paciente, liderados por um médico de físico robusto e careca. O médico falou com uma voz gutural alemã e reconheceu-a como a que ouvia quando criança.

Uma noite, o sonho tornou-se uma visão desperta. O médico se identificou como Adolpho Fritz e disse que ele havia morrido durante a Primeira Guerra Mundial com seu trabalho na Terra inacabado. Ele escolheu Arigó como vaso vivo para continuar seu trabalho, auxiliado por outros médicos falecidos. A reação inicial de Arigó foi de pânico. Ele consultou médicos e seu padre: o exame médico não revelou nada de errado; o padre advertiu-o contra o espiritismo e tentou um exorcismo.

Arigó começou então a sentir que deveria submeter-se à exigência do “Dr. Fritz”. Ele começou a expressar comandos involuntários com intenção de cura. Encontrando um amigo que costumava andar com muletas, ele gritou “já era hora de você se livrar delas!”, arrebatou-as e disse ao amigo para andar – o que ele fez. Comandos verbais para se tornarem eficazes também para outros amigos. Arigó deixou de ser atormentado por sonhos e dores de cabeça, até que seu sacerdote o convenceu temporariamente a interromper esses esforços de cura, momento em que eles retornaram imediatamente.

 

Carreira de Cura

Em 1950, ocorreu um incidente que lançaria a carreira de cura de Arigó. Arigó esteve envolvido em campanha eleitoral em nome do senador Carlos Alberto Lucio Bittencourt, que sofria de câncer de pulmão. Os dois homens ficaram no mesmo hotel. Segundo Bittencourt, ele não conseguiu dormir uma noite quando viu Arigó entrar em seu quarto segurando uma navalha, com uma expressão vidrada no rosto. Arigó, agora falando com forte sotaque alemão, disse que uma operação deveria ser feita; Bittencourt perdeu a consciência. Quando acordou de manhã, encontrou a camisa de dormir cortada e manchada de sangue e viu uma incisão limpa e perfeita nas costas. Arigó disse que não se lembrava de nada disso.

O médico de Bittencourt fez exame e informou que o tumor havia sido retirado por técnica cirúrgica desconhecida no Brasil; ele presumiu que isso tivesse sido feito na América. O senador, já recuperado, falou publicamente sobre o ocorrido, fazendo com que Arigó ganhasse fama nacional. As pessoas começaram a migrar para a aldeia onde ele morava, Congonhas do Campo, em busca de cura. Logo ele estava trabalhando de quatorze a dezesseis horas, atendendo de trezentos a mil pacientes por dia durante a semana. Os horários dos ônibus para a vila eram organizados de acordo com o horário de atendimento.

Arigó recusou todos os pagamentos ou favores por curas. Para manter esse cronograma rigoroso de cura e ganhar a vida, ele vendeu seu negócio e conseguiu um emprego de meio período como escriturário júnior.

 

Métodos

Arigó trabalhava entrando em estado de transe, durante o qual parecia ter uma personalidade diferente: mantinha a cabeça erguida e falava com sotaque alemão, seus olhos pareciam um tanto desfocados. Ele então começou a atender pacientes.

O diagnóstico era instantâneo: ele não solicitou ver prontuários nem fazer perguntas. Para alguns, ele escrevia uma receita “a uma velocidade incrível, como se a sua caneta estivesse deslizando sobre uma camada de gelo”[3]. Os medicamentos indicados por ele poderiam ser considerados obsoletos ou, ao contrário, tão novos que ainda não haviam chegado ao Brasil (muitos deles eram originários da Alemanha). Com alguns pacientes, Arigó realizou uma cirurgia rudimentar, enfiando uma faca em um cisto ou tumor e removendo-o rapidamente. O paciente pode estar encostado na parede ou (para procedimentos importantes) deitado sobre uma mesa. A operação seria realizada em minutos com uma faca ou bisturi não esterilizado e o paciente geralmente conseguiria se levantar sem dor se fosse sacudido. Não eram utilizadas anestesias, antissepsia, cauterização ou pontos; as incisões se fechariam sozinhas. Arigó foi observado inúmeras vezes interrompendo o fluxo sanguíneo por meio de uma oração.

Em um exemplo descrito por Fuller:

[Sem] dizer uma palavra, Arigó pegou uma faca de aço inoxidável de dez centímetros com cabo de madeira de cocobolo e literalmente mergulhou-a no olho esquerdo do homem, sob a pálpebra e profundamente na órbita ocular ... Arigó começou a raspar violentamente a faca entre o globo ocular e o interior da pálpebra, pressionando a área do seio nasal com força desinibida. O homem estava bem acordado, totalmente consciente e não demonstrava nenhum medo. Ele não se moveu nem vacilou. Uma mulher ao fundo gritou. Outro desmaiou. Então Arigó levantou o olho para que ele saísse da órbita. O paciente, ainda absolutamente calmo, parecia incomodado apenas por uma coisa: uma mosca que havia pousado em sua bochecha... Arigó mal olhou para o assunto e, a certa altura, virou-se para se dirigir a um assistente enquanto sua mão continuava a raspar e mergulhar sem parar.[4]

Examinado posteriormente por um médico, o olho não apresentava sinais de irritação ou vermelhidão.

Arigó foi filmado no trabalho em diversas ocasiões (as filmagens de Puharich podem ser vistas aqui e aqui). O documentarista brasileiro Jorge Rizzini filmou várias operações importantes depois que Arigó curou a esposa de Rizzini de uma artrite incapacitante e sua filha de leucemia.

Alguns pacientes responderam bem a meros comandos; outros ele tocou com as mãos, como no caso dos leprosos. Certa vez, Arigó vomitou repentinamente uma enorme quantidade de bile e depois explicou que o paciente estava possuído por espíritos malignos, que Arigó havia removido. O paciente apresentou melhora imediata.

Muitas vezes ele dispensava pacientes, dizendo que um médico regular poderia ajudá-los; para outros, ele disse que não podia fazer nada. Ele não conseguiu tratar a si mesmo ou a seus parentes.

Ele trabalhava até atender todos os pacientes que chegassem naquele dia, mesmo que isso demorasse até depois da meia-noite. Saindo do transe, ele não conseguia se lembrar de nada do que havia acontecido.

 

Pacientes e observadores notáveis

Fuller estimou que no total Arigó tratou pelo menos um milhão de pessoas. Notáveis ​​​​que ele curou incluíam líderes políticos e seus familiares (por exemplo, a filha do presidente Juscelino Kubitschek, que sofria de enormes pedras nos rins), generais do exército, chefes de polícia, juízes, industriais e jornalistas proeminentes.

Um bebê nascido da esposa de Roberto Carlos, um cantor popular, sofria de um tipo de glaucoma que os especialistas na Europa acreditavam ser incurável. Arigó curou-o em poucos dias, gerando outra rodada de publicidade nacional.

O cônsul britânico no Brasil, H.V. Walter, observou Arigó curando o câncer de fígado da cunhada de um amigo dentista. Ele notou que às vezes a tesoura parecia se mover sozinha e a incisão fechava sem costurar.

 

Observações de médicos

Em meados da década de 1950, alguns médicos brasileiros começaram a levar Arigó a sério. Fuller entrevistou vários que observaram seu trabalho em pacientes que haviam declarado incuráveis.

A Dra. Ladeira Margues trouxe uma paciente com câncer de ovário inoperável: após o tratamento de Arigó, ela se recuperou completamente e acabou dando à luz um filho saudável.

Uma jovem com tumores cancerígenos em todo o abdômen recebeu dois meses de vida de seu médico José Hortência de Madeiros. Arigó deu-lhe três receitas, após as quais ela ficou livre do tumor e se recuperou completamente.

O Dr. Ary Lex já havia testado curandeiros mediúnicos antes, e nenhum havia passado nos testes. Ele se juntou a dois outros professores de medicina que observaram Arigó realizar quatro operações, incluindo a remoção de um tumor no fígado, e concluiu que mais pesquisas eram necessárias.

 

Acusações e Prisões

A Igreja Católica e as associações médicas nacionais e provinciais opuseram-se à prática de Arigó. Em 1956, Arigó foi acusado de bruxaria, charlatanismo e de praticar medicina sem licença, apesar da ausência de provas de que tivesse causado danos ou cobrado pelos seus serviços. 

Em 1957, foi condenado a quinze meses de prisão e a uma multa que o teria levado à falência, a ele e à sua mulher, que já tinha seis filhos, só que um tribunal de recurso reduziu a multa e reduziu o prazo para oito meses, com carência de um ano de liberdade condicional antes de cumprir a pena. Arigó continuou a ajudar os pacientes que afluíam à aldeia, enquanto a polícia fazia vista grossa. Em 1958 ele foi perdoado por Kubitschek, após o que sua prática voltou ao normal.

Em 1964, a mando da associação médica brasileira, Arigó foi novamente acusado de bruxaria e condenado a dezesseis meses de prisão. Arigó dirigiu-se até a prisão, pois não foi encontrado nenhum policial disposto a transportá-lo para lá. Uma vez encarcerado, ele recebeu a chave de sua cela para que pudesse continuar a tratar pacientes secretamente, às vezes sendo levado pelo diretor da prisão até a cidade mais próxima. Multidões em busca de socorro acabaram transformando a prisão em uma clínica. A sentença de Arigó foi reduzida pela metade e depois cancelada, depois que o presidente do tribunal da região, a pedido de Puharich, o viu realizar uma remoção de catarata.

 

Tentativas de investigação

Puharich e Henry Belk visitaram Arigó em 1963 e resolveram realizar uma extensa pesquisa sobre suas habilidades. Puharich pediu a Arigó que lhe fizesse um exame oftalmológico com a faca: Arigó recusou, por considerar desnecessário; no entanto, ele estava disposto a remover um lipoma no braço de Puharich que este hesitou em remover, devido à sua proximidade com o nervo ulnar e a artéria braquial. Enquanto as câmeras de Rizzini rodavam, Arigó pediu a Puharich que desviasse o olhar e colocou o lipoma removido e a faca na mão de Puharich em segundos, sem causar nenhuma dor a Puharich.

Belk contou a Arigó sobre dores nas costas que o incomodavam há anos e recebeu uma receita que, como médico, achou estranha. No entanto, três semanas depois de tomar o medicamento, a dor desapareceu.

Puharich e Belk resolveram tentar verificar a cura de Arigó obtendo os registros médicos dos pacientes antes e depois. Entre os 545 pacientes para os quais havia registros diagnósticos, constatou-se que os diagnósticos instantâneos de Arigó concordaram com os feitos pelos médicos dos pacientes em 518 casos (95%).

Foram feitos preparativos para um curso de pesquisa muito mais extenso, envolvendo mais pessoal e equipamentos médicos, e a equipe viajou para Congonhas do Campo em maio de 1968. Apesar dos cuidados, a notícia se espalhou e seu trabalho foi prejudicado pela presença de grande número de repórteres. Os investigadores foram forçados a fugir quando os repórteres invadiram a casa de Arigó, após uma falsa notícia de que ele pretendia visitar os EUA. Por esta altura, a associação médica provincial tinha invertido a sua oposição e decidido que os seus próprios médicos deveriam continuar a investigação, analisando os registos existentes de curas por Arigó, incluindo dois casos de leucemia infantil cuja cura poderia ser confirmada pela contagem de glóbulos brancos.

 

Comentário e crítica

Explicações Paranormais

Um grupo espírita relatou ter recebido comunicação do Dr. Fritz, e que ele revelou ter passado dezesseis anos preparando Arigó para atuar como seu médium.

Outro médium afirmou que cada diagnóstico foi feito por médicos falecidos liderados pelo Dr. Fritz antes do paciente se encontrar com Arigó. Os médicos apenas tocaram a superfície do conhecimento médico enquanto encarnados, mas agora, no outro mundo, tinham conhecimentos ilimitados.

J. Herculano Pires, filósofo e seguidor dos ensinamentos de Kardec, entrevistou Arigó quando este canalizava o Dr. Fritz em estado de transe. Nesta altura, o 'Dr. Fritz' afirmou que nasceu em Munique, mudou-se para a Polônia aos quatro anos, viveu lá até se mudar para a Estônia em 1914, onde morreu em 1918. Fritz disse que se tinha tornado um bom cirurgião, mas fez vários erros graves e, em recompensa, desejava agora curar o máximo de pessoas vivas que pudesse. Apesar dos detalhes fornecidos, as tentativas de verificar a existência do Dr. Fritz a partir de registros históricos falharam.

Chamado como testemunha no julgamento de Arigó, o médico Jair Leonardo Lopes especulou que o curandeiro tinha o poder da percepção extra-sensorial:

Ele é clarividente e possui outras faculdades excepcionais que não podemos definir nem compreender. Ele diagnostica por clarividência. Ele “vê” os órgãos afetados dentro do corpo do paciente. Através da telepatia, ele sabe o que outros médicos prescrevem para a doença ou o que funcionou em casos semelhantes[5].

Puharich descreveu a sensação que sentiu quando Arigó guiou sua mão colocando uma faca no olho de um paciente, dizendo que não era nada parecido com a sensação usual de uma lâmina na carne:

Pegue um par de ímãs e encontre os polos semelhantes de cada um. Em seguida, segure um ímã em cada mão e aproxime os polos semelhantes. Você agora experimentará forças repulsivas entre os dois, como polos magnéticos... quando movi a faca nos tecidos do globo ocular e na órbita ocular, senti uma força repulsiva entre os tecidos e a faca. Não importa o quão forte eu pressionasse, havia uma força igual e oposta agindo na minha faca para evitar que ela tocasse os tecidos[6].

 

Céticos

Numa revisão crítica, o cético Martin Gardner rejeitou o relato de Fuller, chamando-o de “desprezível”. Gardner criticou o autor por aceitar as anedotas como fatos e acusou o seu livro de encorajar alguns pacientes doentes a exporem-se ao charlatanismo, talvez morrendo «uma morte desnecessária»[7].

Numa resposta publicada, Fuller caracterizou a crítica de Gardner como “calúnia” e forneceu refutações detalhadas. Ele escreveu:

Ao vasculhar os volumosos registros do julgamento, descobri que eles registravam repetidas vezes que não havia nenhum testemunho de que Arigó tivesse prejudicado alguém, segundo sua prática de um quarto de século. Além disso, o seu revisor ignora o que eu fiz e cita as opiniões de muitos médicos e cientistas que observaram e investigaram Arigó[8].

O detrator da parapsicologia Joe Nickell atribuiu o sucesso das prescrições farmacêuticas de Arigó ao efeito placebo. Ele observou que as curas de Arigó beneficiaram seu irmão, dono da farmácia da cidade, o que implica um motivo pecuniário[9].

O mágico de palco James Randi afirmou que as prescrições de Arigó eram "inúteis" e descreveu as operações como "comuns". Ele também publicou uma fotografia sua inserindo uma faca sob a própria pálpebra sem sentir dor[10].

 

Morte

Há muito tempo Arigó sonhava em construir um hospital em Congonhas do Campo, que possibilitasse uma investigação detalhada de suas atribuições, além de proporcionar alojamento aos pacientes. No final de 1970, os projetos arquitetônicos estavam prestes a ser iniciados e os planos para pesquisas conjuntas entre americanos e brasileiros estavam bem formados. Arigó, porém, foi perturbado por visões de um crucifixo negro – sinal de morte iminente que ele já havia visto antes, pouco antes da morte do senador Bittencourt em um acidente de carro. Mais de um amigo ouviu Arigó prever que em breve teria uma morte violenta.

Em 11 de janeiro de 1971, aos 52 anos, Arigó dirigiu sob forte chuva até uma cidade próxima para comprar um carro. Seu veículo colidiu com outro, tendo desviado para a pista contrária. Uma autópsia mostrou que ele havia morrido de doença coronariana, momentos antes de cair. Foi sepultado no cemitério de Congonhas do Campo, e pranteado em todo o Brasil.

Foi relatado que o Dr. Fritz apareceu ao irmão mais novo de Arigó, Eli, pedindo-lhe que continuasse o trabalho de Arigó, mas Eli, um estudante de direito bem-sucedido, não estava interessado e a família também se opôs.

 

Literatura

§  Fuller, J.G. (1974a). Arigo: Surgeon of the Rusty Knife. New York: Thomas E. Crowell.

§  Fuller, J.G. (1974b). Trick or Treatment. New York Review of Books. 18 July.

§  Gardner, M. (1974). What Hath Hoova Wrought? New York Review of Books, 16 May.

§  Gardner, M. (1981). Science Good, Bad and Bogus. Buffalo: Prometheus Books.

§  Nickell, J. (1993). Looking for a Miracle: Weeping Icons, Relics, Stigmata, Visions & Healing Cures. New York: Prometheus Books.

§  Randi, J. (1982). Flim-Flam! Psychics, ESP, Unicorns, and Other Delusions. New York: Prometheus Books.

 

 

Traduzido com Google Tradutor



[2] Fuller (1974). Todos os detalhes neste artigo foram extraídos desta fonte, salvo indicação em contrário.

[3] Fuller, (1974a), 27.

[4] Fuller (1974a), 25.

[5] Lopes (1965), Em Defesa de Arigó . Belo Horizonte. Citado em Fuller (1974a), 170.

[6] Fuller (1974a), 258.

[7] Gardner (1974); ver também Gardner (1981), 275-88.

[8] Fuller (1974b).

[9] Nickell (1993), 161.

[10] Randi (1982), 174-76.

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