O Professor José Nogueira dos
Santos foi o sexto Presidente da Federação Espírita do Paraná e um dos seus
mais atuantes membros contando mais de 20 anos como seu Diretor.
Nascido na cidade de Palmeira,
Estado do Paraná, em 2 de outubro de 1870, foi casado com D. Maria da Luz Pinto
e de seu matrimônio houveram 9 filhos, dos quais cinco mulheres e quatro
varões.
O Professor Nogueira foi músico
e inventor.
De sua invenção existe um
instrumento musical denominado “Politon” e um Manual de Estenografia.
Foi também poeta, tendo
produzido excelentes versos.
Em 1951, publicou o livro
“Vigílias” contendo mais de 120 poesias.
Lecionou no Instituto Comercial
do Paraná de 10 de maio de 1910 até a data de 22 de fevereiro de 1932.
Ingressou na Federação Espírita
do Paraná em 13 de julho de 1913, como Delegado do Centro Espírita “Paz e Luz”
de Paranaguá.
Em 10 de janeiro de 1915 foi
eleito Presidente da mesma entidade, tendo deixado o cargo a 9 de janeiro de
1916.
Grande amigo de Arthur
Lins de Vasconcellos e de Flávio
Ferreira da Luz, compôs com os mesmos os quadros direcionais da Federação
por longos anos.
Seus 20 anos de atividades
constantes nos quadros da Casa Máter Espírita do Paraná, tiveram sua presença
em vários cargos e funções, como um dos mais legítimos servidores; Presidente –
de 10/01/1915 a 1916 e de 18/04/1929 a 10/01/1932. 1º Vice-Presidente – de
11/01/1921 a 08/01/1922; de 13/0/1924 a 11/01/1925; de 16/01/1927 a 08/01/1928;
de 13/01/1929 a 18/04/1929 e de 11/01/1933 a 1935 – 2º Vice-Presidente – de
08/01/1922 a 13/01/1923 e de 01/01/1928 a 13/01/1929.
Em suas várias atividades foi
Diretor do Núcleo Central e Membro das mais importantes Comissões.
Exerceu a Direção das Escolas
Elementares e das Escolas de Doutrina e bem assim a Presidência da Sociedade
Publicadora Kardecista.
No exercício da Presidência foi
quem assinou a escritura de compra da área do terreno onde está construído o
Sanatório “Bom Retiro”.
Em 12 de janeiro de 1936, deixou
o Conselho Deliberativo, após mais de 20 anos e foi elevado à categoria de
Sócio Benfeitor da Federação Espírita do Paraná e membro honorário do mesmo
Conselho.
Conhecedor dos ensinos
doutrinários e sempre fiel à linha da Codificação, por muitas vezes usou da
palavra em público para ensinar e deleitar aos que escutavam seu verbo sempre
fluente e sua linguagem castiça.
Desencarnou em Curitiba, em 24
de julho de 1956, foi exemplo de homem em sua existência terrena de 85 anos.
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