segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

EURÍCLEDES FORMIGA[1]

 

 

EURÍCLEDES FORMIGA[1]

 

José Eurícledes Ferreira, mais conhecido como Eurícledes Formiga, nasceu em 19 de junho de 1924, em São João do Rio do Peixe, Paraíba. Filho de José Ferreira Sá e Anna Ferreira Formiga, teve dois irmãos e duas irmãs. Casou-se com Annabel Maria Almeida Ferreira. Teve três filhos: Miguel Vinícius Almeida Ferreira, Marcus Vinícius de Almeida Ferreira (Quito) e Maria de Fátima Almeida Ferreira (Fafá).

Residiu também nas cidades de Maceió, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.

Sua ligação com a cultura sempre esteve presente ao longo de sua jornada. Entre outros movimentos culturais, criou e dirigiu por dois anos o "Grupo de Pesquisa e Estudos Folclóricos", nascido no interior da Universidade de Brasília.

Dedicado ao estudo e à pesquisa da cultura popular, percorreu quase todo o Brasil para ampliar seu conhecimento visitando "in loco" as diferentes comunidades com suas típicas manifestações. Este trabalho redundou em várias conferências sobre o tema, além de inúmeros recitais de poesia.

Jornalista profissional, ingressou na "Gazeta de Notícias", durante oito anos, em Fortaleza no ano de 1946. Redator da "Folha de São Paulo", colaborou em outros jornais paulistas como "A Gazeta", e Rádio "Gazeta", no programa "Enciclopédia no Ar", de Fernandes Soares e na extinta TV Excelsior de São Paulo. Também trabalhou no Ministério da Justiça. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Guarulhos, em 1973.

Alertado primeiro pelo espírito de Joana de Ângelis, quando em visita à Divaldo Franco, Eurícledes não deu importância à mensagem; mas em 1973 recebeu novo aviso de Chico Xavier, alertando que sua missão como médium estava atrasada em 10 anos. A advertência surtiu efeito, dando início a uma procura por centros espíritas em que pudesse desenvolver suas potencialidades. Eurícledes desenvolveu a mediunidade sob várias formas quando trabalhou no Centro Espírita Perseverança, em São Paulo, entre 1973 e 1983, quando de sua morte. Desenvolveu a psicofonia, a incorporação, vidência e audiência, além da psicografia.

Atuou com desprendimento e destaque no movimento espírita, psicografando livros como "Motoqueiros no Além", "Lições de Amor", "Construções do Espírito", "Luz na Madrugada" e "Olá Amigos". Sua atividade foi intensa nos dez últimos anos de vida.

Outras obras de Eurícledes, algumas já como desencarnado: "Caminheiro”, "Centelhas da Vida", "Notícias do Além" e "O Rio do Doce e das Águas Grandes".

Eurícledes Formiga morreu em São Paulo, em 9 de maio de 1983, vítima de choque cardiogênico.



[1] http://www.autoresespiritasclassicos.com/Biografias%20Espiritas/Letras/Biografias%20Esp%C3%ADritas%20Gr%C3%A1tis-----Letra%20E.htm[1] 

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