EURÍCLEDES FORMIGA[1]
José Eurícledes Ferreira, mais
conhecido como Eurícledes Formiga, nasceu em 19 de junho de 1924, em São João
do Rio do Peixe, Paraíba. Filho de José Ferreira Sá e Anna Ferreira Formiga,
teve dois irmãos e duas irmãs. Casou-se com Annabel Maria Almeida Ferreira.
Teve três filhos: Miguel Vinícius Almeida Ferreira, Marcus Vinícius de Almeida
Ferreira (Quito) e Maria de Fátima Almeida Ferreira (Fafá).
Residiu também nas cidades de
Maceió, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e São
Paulo.
Sua ligação com a cultura sempre
esteve presente ao longo de sua jornada. Entre outros movimentos culturais,
criou e dirigiu por dois anos o "Grupo de Pesquisa e Estudos
Folclóricos", nascido no interior da Universidade de Brasília.
Dedicado ao estudo e à pesquisa
da cultura popular, percorreu quase todo o Brasil para ampliar seu conhecimento
visitando "in loco" as diferentes comunidades com suas típicas
manifestações. Este trabalho redundou em várias conferências sobre o tema, além
de inúmeros recitais de poesia.
Jornalista profissional,
ingressou na "Gazeta de Notícias", durante oito anos, em Fortaleza no
ano de 1946. Redator da "Folha de São Paulo", colaborou em outros
jornais paulistas como "A Gazeta", e Rádio "Gazeta", no
programa "Enciclopédia no Ar", de Fernandes Soares e na extinta TV
Excelsior de São Paulo. Também trabalhou no Ministério da Justiça. Formou-se em
Direito pela Faculdade de Direito de Guarulhos, em 1973.
Alertado primeiro pelo espírito
de Joana de Ângelis, quando em visita à Divaldo Franco, Eurícledes não deu
importância à mensagem; mas em 1973 recebeu novo aviso de Chico Xavier,
alertando que sua missão como médium estava atrasada em 10 anos. A advertência
surtiu efeito, dando início a uma procura por centros espíritas em que pudesse
desenvolver suas potencialidades. Eurícledes desenvolveu a mediunidade sob
várias formas quando trabalhou no Centro Espírita Perseverança, em São Paulo,
entre 1973 e 1983, quando de sua morte. Desenvolveu a psicofonia, a
incorporação, vidência e audiência, além da psicografia.
Atuou com desprendimento e destaque
no movimento espírita, psicografando livros como "Motoqueiros no
Além", "Lições de Amor", "Construções do Espírito",
"Luz na Madrugada" e "Olá Amigos". Sua atividade foi
intensa nos dez últimos anos de vida.
Outras obras de Eurícledes,
algumas já como desencarnado: "Caminheiro”, "Centelhas da Vida",
"Notícias do Além" e "O Rio do Doce e das Águas Grandes".
Eurícledes Formiga morreu em São
Paulo, em 9 de maio de 1983, vítima de choque cardiogênico.
[1] http://www.autoresespiritasclassicos.com/Biografias%20Espiritas/Letras/Biografias%20Esp%C3%ADritas%20Gr%C3%A1tis-----Letra%20E.htm[1]
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