"O Grande Filosofo da Imortalidade"
Proclamava dos Púlpitos da Universidade Oxford:
A investigação que empreendi chegou ao fim.
Já não me baseio em crenças.
Eu sei.
Ele nasceu no dia 30 de janeiro 1846
em Clapham na Inglaterra. Ele era o filho de Charles Bradley, um evangélico
pregador, e Emma Linton. Ele foi educado no Cheltenham College e Marlborough
College e em 1865 ele entrou no University College, Oxford.
Durante sua vida, Bradley foi um
dos mais respeitados filósofos sobre as ilhas britânicas e foram concedidos
honorários graus muitas vezes. Ele foi o primeiro filósofo britânico que
recebeu o Diploma da Ordem do Mérito.
Ele era famoso pela sua
não-pluralista abordagem à filosofia. Em suas perspectivas viu um monístico de
unidade, transcendendo divisões entre lógica, metafísica e ética.
Consistentemente, a sua própria opinião sobre o monismo combinado com absoluto
idealismo. Embora, Bradley não pensa de si mesmo como um hegeliano filósofo, a
sua própria marca de filosofia foi inspirada porque continha elementos de Hegel
no método dialético.
No campo do
Espiritismo[2]
Mr. H. Dennis Bradley fez um
minucioso relato da mediunidade de voz direta de George Valiantine [vide biografia neste blog de “George
Valiantine”, publicado em 02/04/2018], o conhecido médium americano. Mr.
Bradley conseguiu vozes no seu próprio Grupo Doméstico, sem médiuns
profissionais. É impossível exagerar os serviços que o trabalho dedicado e de
auto-sacrifício de Mr. Bradley prestou à ciência psíquica.
Mr. Valiantine é, de profissão,
um fabricante numa pequena cidade na Pensilvânia. É calmo, delicado e bondoso e
como se acha na flor da idade, uma carreira muito útil se abre à sua frente.
George Valiantine foi examinado
pela Comissão do Scientific American e pôs por terra a alegação de que um
dispositivo elétrico mostrara que ele tinha saído de sua cadeira quando a voz
se fez ouvir. O exemplo já oferecido pelo autor, no qual a corneta circulava
fora do alcance do médium, é prova positiva de que os resultados certamente não
dependem de sua saída da cadeira e que os efeitos não só dependem de como a voz
é produzida, mas, principalmente, do que diz a voz.
Aqueles que leram “Rumo às
Estrelas”, de Dennis Bradley, e o seu livro subsequente, narrando a longa série
de sessões em Kingston Vale, podem fazer uma ideia de que nenhuma outra explicação
abarca a mediunidade de Valiantine, a não ser que possui, realmente,
excepcionais poderes psíquicos.
Estes variam muito com as
condições, que em geral permanecem bem altas. Como Mrs. Wriedt, ele não cai em
transe mas, mesmo assim, suas condições não podem ser chamadas normais. Há
condições de semitranse que esperam a investigação dos estudiosos no futuro.
Bradley morreu 20 de novembro de
1934. Ele está enterrado no Cemitério Holywell em Oxford.
Comentário do site[3]:
O Grande Bradley! O Grande
Intelectual! O Grande mestre em Filosofia!
Na Universidade Oxford aonde se
abrangia na época à fina intelectualidade no campo da Filosofia, não conseguiam
entender como um mestre deste quilate que recebeu o Diploma da Ordem do Mérito
podia se interessar por questões sobre o Espiritismo.
Os Filósofos da Universidade
Oxford da época que compreendiam a vida e o universo num sistema materialista
do nada (Niilismo). Num mundo regido sem
Deus ou Leis Divinas (Materialismo Cientifico), sendo que o mais conceituado
filosofo alemão da época Nietzsche, propagava nos quatro cantos do mundo
conhecido a Morte de Deus.
O vasto trabalho mediúnico que o
filosofo Bradley realizou com as faculdades do médium George Valiantine
demonstrou aos seus próprios olhos a imortalidade da alma e a sua
comunicabilidade do espírito.
Quando o Filosofo Bradley
começou a escrever cartas em apoio do Espiritismo e a manter contato com mundo
espírita da época os Filhos da Universidade Oxford reagiram implacavelmente e se levantaram do alto das suas Cátedras
Universitárias e bradavam: Deus não existe, a vida acaba com a morte. Realizaram várias manifestações de repúdio, através
de opúsculos que condenavam o Espiritismo e o Trabalho que o Filosofo Bradley
realizou. Sofreu ironizações, sarcasmos. Seus vários inimigos pessoais pediam o
seu banimento da Universidade Oxford.
O filosofo Bradley não cedeu nas
suas crenças, pois o seu espírito se libertou do cipoal de sistemas filosóficos
vazios, continuou até a sua morte demonstrando a pequenez do homem perante o
universo.
Não exijo que aceitem minhas
observações. Minhas são; só minhas; produtos da minha personalidade ‒ e a minha
personalidade, seja ela uma herança ou uma criação individual, é tudo quanto
possuo.
No incompreensível plano da vida
é insignificante à parte de cada pessoa. Tudo que podemos fazer não vai além de
sintonizar-nos de modo a sermos sensíveis às mais delicadas vibrações da
emoção.
Minha filosofia não é a de um
asceta a viver na solidão dos seus sonhos, sim a da marionete no remoinho de
uma grande metrópole, que subitamente vê abrir-se diante de si um imenso
abismo; daí o salto que dá no Desconhecido.
Só na amplidão do pensamento a
magnificência da realidade pode ser concebida. Materialismo é morte. Todas as
coisas palpáveis e que imaginamos reais são transitórias e perecíveis. Tudo que
é material não vive.
O frágil, embora devastador,
materialismo ameaça a nossa civilização. Mostra-nos a humanidade como um
ajuntamento de loucos. É sanguissedento em todos os sentidos. Com os seus
instintos de animalidade inferior, antagonista do progresso mental.
Só a força das altas
inteligências que o contrabatem evitará que esse rebanho de loucos ‒ fidalgos e
campônios ‒ se destruam a si próprio.
A onipotência está no espírito,
não na matéria ‒ temos que aceitar isto.
[2] Herbert Dennis Bradley - Rumo às Estrelas – LAKE Livraria Allan Kardec Editora
[3] Canal Espírita Jorge Hessen – A História do
Espiritismo – Allan Kardec o Codificador da Doutrina Espírita; Portal a Casa do
Espiritismo; ADDE – Associação de Divulgação da Doutrina Espírita
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