Divaldo P. Franco
Periodicamente a sociedade é
sacudida por sofrimentos coletivos que a fazem estertorar.
Calamidades de vário tipo tomam
conta das multidões e se descobre que os grupos sociais não estão preparados
para enfrentar as ocorrências inevitáveis, porque fazem parte do processo
evolutivo dos seres.
Fenômenos sísmicos, cósmicos,
guerras, seca, enchentes, pandemias, economia, perseguições e extermínio se
abatem sobre o planeta com frequência, e os seres humanos são surpreendidos por
essas tragédias, entrando em pânico e gerando mais dificuldades nos relacionamentos,
quando deveriam unir-se para melhor solucionar as dificuldades.
Hoje o mundo padece a
contaminação pelo Coronavírus com
toda a sua periculosidade, ceifando vidas, enfermando os indivíduos e ameaçando
a sociedade terrestre, como ocorreu no passado com outras pandemias de trágica
memória.
Havendo chamado a atenção da
humanidade, logo que pôde constatar a capacidade mortífera do vírus, a
Organização Mundial de Saúde alertou as nações quando à gravidade da epidemia,
tornando-se pandêmica, e sugeriu recursos preventivos que não foram levados a
sério. Os países despertaram do letargo, embora alguns ainda estejam em
cogitações inúteis, produzindo um grande impacto nas criaturas.
A humanidade está em crise e se
torna indispensável que todos os cidadãos e cidadãs compreendam a seriedade do
momento, superando superstições e descrenças, a fim de deterem o avanço da
contaminação que ocorre muito fácil através do contato com pacientes, alguns
dos quais parecem não ter sintomas em razão do seu sistema imunológico.
Nenhuma providência recomendada
pelas autoridades sanitárias, responsáveis pela preservação da saúde, podem ou
devem ser postergadas sob qualquer pretexto.
Essas providências rápidas e a
cooperação dos indivíduos sem reclamações nem antagonismos estão facilitando a
não contaminação violenta na China, enquanto o descuido da sua aplicação na
Itália e Espanha resultou na tragédia que está ocorrendo.
A saúde é fundamental para a
existência feliz dos seres humanos e animais. É fator essencial para a paz
pessoal e social, facilitando o intercâmbio entre os grupos humanos,
comunidades e países.
Vale, no entanto, também
considerar que, embora o trágico da pandemia em tela, as criaturas estão
retornando ao lar, que haviam abandonado, à convivência familiar, que
praticamente havia desaparecido, à conduta ética, totalmente abandonada em face
dos desregramentos morais a que verdadeiras multidões se haviam entregues.
Desse modo, como medidas
preventivas a oração, o retorno à dignidade, a reconstrução da família, o
comportamento digno facultam saúde moral e paz espiritual indispensáveis à
plenitude.
Divaldo Franco escreve no jornal A Tarde – Coluna
Opinião – às quintas-feiras (quinzenalmente).
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