Quantas vezes não escutamos
relatos de pais que falam que seus filhos veem espíritos? O que a doutrina
espírita fala sobre a mediunidade infantil?
O espiritismo nos ensina que a
mediunidade é uma faculdade que toda pessoa tem de captar sinais magnéticos de
comunicação com o plano espiritual. Porém, enquanto em algumas pessoas a
mediunidade é aflorada, em outras, ela é “inativa”.
E ainda, muitos dizem que
possuem sensações e intuições, isso porque todos nós temos um mentor espiritual
que nos aconselha e guia em nossa encarnação.
Mediunidade infantil
Este fenômeno pode ocorrer nas
crianças pelo simples fato delas estarem passando pelo processo de finalização
de sua reencarnação, não estando totalmente ligadas ao seu corpo.
No programa “Mediunidade Hoje”,
Carlos Bacceli, disse que as crianças de 5, 6, 7 anos, são espíritos que ainda
não estão totalmente adaptados ao nosso meio, ou seja, ao mundo dos encarnados.
Por isso, há uma maior sensibilidade.
Muitas crianças possuem
mediunidade. Algumas nascem ou renascem com suas faculdades afloradas. Vale
lembrar que a mediunidade infantil pode ter sido programada pelo plano
espiritual para que a família busque a fé e a espiritualidade.
Médiuns, como por exemplo, Chico
Xavier e Divaldo Franco desde pequenos viam espíritos.
Diante disso, pode-se perguntar:
Em que idade
se pode ocupar, sem inconvenientes, de mediunidade?
Não há idade
precisa, tudo depende inteiramente do desenvolvimento físico e, ainda mais, do
desenvolvimento moral. Há crianças de doze anos a quem tal coisa afetará menos
do que a algumas pessoas já feitas. Falo da mediunidade, em geral; porém, a de
efeitos físicos é mais fatigante para o corpo; a da escrita tem outro
inconveniente, derivado da inexperiência da criança, dado o caso de ela querer
entregar-se a sós ao exercício da sua faculdade e fazer disso um brinquedo.
(O Livro dos Médiuns)
Como os pais devem
agir?
Muitas crianças não sabem que
são médiuns, por isso, acabam despertando uma preocupação nos pais. Por isso,
os pais devem deixar que seus filhos falem naturalmente, e quando, os eles
contarem algo é preciso ouvi-los.
Os pais podem também:
o
Procurar uma casa espírita;
o
Ir apresentando de modo gradual a doutrina
espírita, os ensinamentos de Jesus;
o
Fazer o Evangelho no Lar.
Entretanto, quando os
pais devem intervir?
A partir do momento em que essas
manifestações se mostrarem constantes, trazendo algum prejuízo. E ainda, os
pais devem encarar essas manifestações desde que:
o
Não prejudique a saúde das crianças;
o
Não perturbe o sono;
o
Não traga qualquer prejuízo.
Allan Kardec, ainda em O Livro dos Médiuns, fala se existe algo
desfavorável à mediunidade infantil quando ela é manifestada naturalmente:
Quando numa criança
a faculdade se mostra espontânea, é que está na sua natureza e que a sua
constituição se presta a isso.
O mesmo não
acontece, quando é provocada e sobre excitada. Nota que a criança, que tem
visões, geralmente não se impressiona com estas, que lhe parecem coisa
naturalíssima, a que dá muito pouca atenção e quase sempre esquece. Mais tarde,
o fato lhe volta à memória e ela o explica facilmente, se conhece o Espiritismo.
Fonte: Espiritismo na Rede
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