Sandro Fontana
Leitores assíduos já devem ter
percebido nossos trabalhos com ralação ao passe. Esse artigo vem para fazer um
acréscimo a tudo que já foi abordado pela Revista Ciência Espírita - RCE até
hoje.
Em edições passadas relatamos,
escrevemos e fizemos diversos experimentos relativos ao passe, inclusive
citando diversos trabalhos de cientistas dedicados a uma pesquisa detalhada sobre
essa energia detectável que emana das mãos de diversas pessoas. Mas afinal de
contas, o que há de mais preciso quanto a essa luz que é expelida quando algumas
pessoas desejam ajudar alguém?
Durante os diversos estudos (já
citados em edições anteriores), essa energia se demonstrou reflexiva à emissão
de fótons. Sim, isso mesmo, emissão de luz numa intensidade ultrafraca. Houve relatos,
em experimento controlados[2],
de que algumas pessoas chegaram a atingir um nível tão elevado de emissão de
fótons que estes se tornaram visíveis.
Esses fótons recebem o nome
técnico de biofótons (biophotons),
isto porque são emitidos por um corpo vivo, sem a intervenção de elementos artificiais.
Um pesquisador chamado Baumann
(dentre outros membros de sua equipe), detectaram que essa emissão ocorre tanto
nas faixas UV (ultravioleta) como IR (Infravermelho), na gama de 200nm a 400nm.
Outros dois pesquisadores, Cohen
e Popp, afirmam ter captado emissão do corpo humano nas faixas de 400nm a
800nm, onde puderam acompanhar diversas respostas em um estudo que envolveu 200
pessoas.
Choi2 (e sua equipe), ao fazerem
experimentos sobre a energia que surge da palma das mãos, observaram que a
maioria dos sinais estão na faixa de 300nm a 650nm.
Em um momento diferente, Popp e
outra equipe, fazem experimentos e detectam essa emissão de biofótons na gama
de 200nm até 800nm, demonstrando coerência com outros estudos.
Como é possível perceber, o
indetectável agora já é detectável, em outras palavras, muito do que o
conhecimento espirita vinha disseminando, agora pode ser detectável e
mensurável.
Bom, até certo ponto sim, mas
isso expõe outras afirmações espiritas em “check”, dentre elas a ideia de que
algum tipo de medicação é enviada para o enfermo ou que os espíritos manipulem tal
energia.
Até o momento, de fato mesmo,
não sabemos se os biofótons são um reflexo do que é realmente transmitido ou se
é puramente a luz que provoca tal “ajuda” ou melhora. Já é de conhecimento que
uma luz IR artificial reduz inchaços e dores, assim como a UV relacionada com
vitaminas, eleva o sistema imunológico. Ok, mas e as outras curas conhecidas?
Se somente a luz explicaria tal
processo de cura de algumas coisas, o efeito placebo[3]
poderia explicar as demais? Sim, é possível, mas qualquer afirmativa ainda
ficaria no campo da especulação e crença. Algo não estudado profundamente até o
momento.
Mas e se realmente houver algum
“remédio” junto dessa energia, como afirmam os espíritos, como isso poderia ser
possível?
Mantendo-nos ainda no campo
especulativo, há uma boa chance de que tais elementos subatômicos sejam
“lançados” juntamente, e desse modo o processo ocorreria via alteração de DNA e
não, pura e simplesmente, algum tipo de elemento químico ou espiritual (sem
detecção). Em outras palavras, poderíamos supor que, uma pessoa em estado
equilibrado e boa saúde, poderia enviar informações de DNA para DNA via
biofótons.
Mas será que existe algo que
embasaria isso?
Sim… Por incrível que pareça
existe um experimento que sugere isso. Popp percebe uma boa interação entre os
biofótons e o DNA, possibilitando que uma fonte transmissora afete a receptora.
Para deixar o tema ainda mais
interessante, um grupo de italianos fez uma pesquisa para testar a possibilidade
de entrelaçamento quântico com essa energia “sutil”, emanada pelas mãos de médiuns
e curandeiros. Eles testaram a intenção de transmissão de tal energia a cerca
de 7300km distante do agente/médium. Patrizio Tressoldi e sua equipe concluíram
que isso foi totalmente possível, onde o equipamento sensor percebe uma
elevação no número de biofótons.
Essas pesquisas são importantes,
pois seus resultados condizem com muitas das informações obtidas através dos
médiuns. Isso tudo coloca em check a hipótese materialista do placebo, uma vez
que a presença de tal energia, mesmo que em quantidade muito menor, justifique
uma possível explicação alternativa.
Se o leitor ficou atento a
essência e detalhes nesses relatos e estudos, deve ter percebido que o “imaterial”
ou o “sutil” se torna material agora, ou talvez podemos dizer: energético,
bioeletromagnético, fisioquímico.
Em geral vemos muitos espiritas
defendendo uma hipótese de algo 100% espiritual, ou seja, de que tal “energia”
jamais seria detectável, pois se trata de algo do espirito. Particularmente não
comungo da mesma opinião uma vez que essa energia ficou muito clara em toda a
Codificação, de que se trata de algo ligado ao ser vivo, ao perispírito.
Outro ponto interessante a ser
abordado é o fato das imagens bioeletrográficas serem totalmente condizentes
com esses princípios, isto é, a camada iônica/gasosa que é expelida pelo nosso
corpo, bem mais acentuada em médiuns e totalmente expelida nos momento de
transe, revelam que existe sim alguma relação com biofótons. Mais interessante
ainda é a capacidade que os atuais equipamentos possuem para diagnosticar uma
série de problemas no corpo humano, muitas vezes antes mesmo que aconteçam.
Embora tais equipamentos não
sejam bem aceitos aqui no Brasil, por se vincularem a um misticismo (algo
infundado), na Rússia esses aparelhos vem sendo utilizado como uma excelente
forma de descobrir doenças físicas e psíquicas das pessoas.
Referências
Tressoldi et al., Can our
brains emit light at 7300 km distance? |NeuroQuantology | September 2016 |
Volume 14 | Issue 3 | Page 447- 455 | doi: 10.14704/nq.2016.14.3.906
F. A. PoPP', W. NAGL, b,* K. H. Ll ~, W. SCHOLZ, O. WEINGARTNER, ",~
and R. WOLF | Biophoton Emission -New Evidence for Coherence and DNA as Source
| 0163-4992/84/0300-0033504.00
C. Choi , W. M. Woo , M. B. Lee , J. S. Yang and K.-S. oS | Biophoton Emission
from the Hands | Journal of the Korean Physical Society, Vol. 41, No. 2, August
2002, pp. 275278 S Cohen e F A Popp | Biophoton Emission of Human Boyd | Indian
Journal of Experimental Biology - Vol 41, may 2003 pages 440-445
WILLIAM T. JOINES , STEPHEN B. BAUMANN (DECEASED ), AND JOHN G. KRUTH |
ELECTROMAGNETIC EMISSION FROM HUMANS DURING FOCUSED INTENT | THE JOURNAL OF
PARAPSYCHOLOGY
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