Joanna de Ângelis / Psicografia de Divaldo Pereira Franco
É inevitável ser vítima da
calúnia, que faz parte do orçamento moral de muitas pessoas, a fim de ser
apresentada no mercado da leviandade humana.
Muitos se comprazem em urdi-la e
desferi-la, por inveja, ciúme ou, simplesmente, por doença moral.
Outros se encarregam de
divulgá-la, alegrando-se em fazê-lo, porque também atormentados.
Não sintonizes com aqueles que
vivem nessa faixa.
Igualmente não te permitas
atingir pelas farpas caluniosas que te arrojam.
Vive de tal forma, que o
caluniador fique desmoralizado por falta de provas.
Cada dia é lição que se
transforma em vida, ao longo do teu caminho eterno.
Diariamente surgem episódios de
calúnia, intentando alcançar alguém.
Assim, perdoa o caluniador.
Ele não fugirá de si mesmo.
Contam que uma caluniadora
buscou o seu confessor e narrou, arrependida, a sua insensatez.
Pedindo a absolvição para o
triste delito, perguntou ao ouvinte atento qual era a sua penitência.
Aquele reflexionou e pediu-lhe
que fosse ao lar e trouxesse uma almofada de plumas, subisse à torre da igreja
e dali as espalhasse ao vento com máximo cuidado, e, após, viesse receber a
competente liberação.
Tão logo terminou de fazê-lo, a
confessa retornou e perguntou:
— E agora?
— Volta lá — respondeu o
sacerdote — recolhe todas as plumas e refaze a almofada.
A calúnia são plumas ao vento
que vão sempre adiante para a amargura do caluniador.
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