Jorge Hessen - jorgehessen@gmail.com
Ao explanar sobre o assombroso
crime do aborto, sucessivamente toparemos com histórias monstruosas,
abomináveis e desonrosas. Gerald Warner, no Scotland
on Sunday, assegura que “o lugar mais perigoso do mundo para uma criança na
Escócia é o útero da mãe. Em 2010, a mortalidade infantil levou 218 crianças
escocesas à morte[2]”.
O debate sobre a legalização do
aborto no Brasil é mantido pertinazmente pelos arautos da morte. Há expressivos
grupos de fanáticos abortistas e feministas de plantão alegando que a mulher é “dona
do próprio corpo e deve ter soberania sobre ele, podendo ela mesma auto
decretar a interrupção da sua gravidez”.
Os insanos defensores da
legalização do aborto evocam as péssimas condições em que são realizados os
procedimentos nas clínicas “clandestinas”. Porém, em que pese tal argumento,
não nos enganemos imaginando que o aborto oficial irá resolver a questão do
assassínio das crianças no útero; ao contrário, alargará bastante! É mais do
que evidente que seguirá sendo praticado em segredo e não controlado, pois a
clandestinidade é cúmplice do anonimato e não exige explicações das mulheres
que esconderão da sociedade o monstruoso delito praticado.
É urgente destacar que o
primeiro dos direitos naturais do homem é o direito de viver. O primeiro dever
é defender e proteger o seu primeiro direito: a vida. Na verdade, a prática do
aborto é uma das grandes matrizes de moléstias de etiologia obscura e de
obsessões catalogáveis na patologia da mente, levando os seus autores a ocupar
vastos departamentos de hospitais e prisões. Além do quê, à luz da
reencarnação, o filho que não é aceito no lar, pela gravidez interrompida
criminosamente, adentrará um dia no seio da família dos abortistas, na condição
de filhos, netos, bisnetos com gravíssimos problemas comportamentais, como
consequência natural para a devida reparação moral dos que se comprometeram com
o mal.
Não nos enganemos, a medicina
que executa o aborto nos países que já legalizaram o assassínio do bebê no
ventre materno é uma medicina criminosa. Não há lei humana que atenue essa
situação ante a Lei de Deus. Muitos tribunais da Terra condenam, em sua
maioria, a prática do aborto. Lembremos também que as Leis Divinas, por seu
turno, atuam inflexivelmente sobre os que alucinadamente o provocam. Fixam
essas leis no tribunal das próprias consciências culpadas tenebrosos processos
de reparação que podem conduzir os culpados às graves moléstias físicas e
psicológicas, agora ou mais tarde.
Certa ocasião, Chico Xavier
advertiu que “se anos passados houvesse a legalização do aborto, e se aquela
que foi a minha querida mãe entrasse na aceitação de semelhante legalidade,
legalidade profundamente ilegal, eu não teria tido a minha atual existência, em
que estou aprendendo a conhecer minha própria natureza e a combater meus
defeitos, e a receber o amparo de tantos amigos, que qual você, como todos
aqui, nos ouvem e me auxiliam tanto[3]”.
Não é nossa intenção lançar
censuras desapiedadas às mulheres que abortaram, até para que não caiam na vala
profunda da desesperança. Nosso objetivo é iluminá-las com o fanal do
esclarecimento para que enxerguem mais adiante a opção do Trabalho e do Amor,
sobretudo nas adoções de filhos rejeitados que atualmente jazem nos orfanatos.
Urge refletir que Deus é amor e
os mecanismos naturais de “causa e efeito” não se traduzem em uma estrada de
mão única, são um instrumento para nós nos protegermos de nós mesmos, e tais
mecanismos admitem reparações, oferecendo oportunidades ilimitadas para que
todos possam consertar seus enganos! Errar é humano e com o erro deve-se
aprender e reaprender; deste modo, em vez de se fixarem no remorso inútil,
aproveitem a má experiência como uma boa oportunidade para mudança de rumo com
o discernimento consciente e responsável.
Fonte: A Luz na Mente
[2] Disponível em http://www.zenit.org/pt/articles/o-aborto-e-o-infanticidio
, acesso 26/06/2018
[3] Disponível em https://bibliadocaminho.com/ocaminho/TXavieriano/Livros/Eco/Eco19.htm
, acesso em 26/06/2018
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