sábado, 19 de maio de 2018

Melhora da Saúde nos momentos que antecedem a Morte[1]




Fernando Rossit

É comum verificar-se a melhora inesperada no quadro de saúde de doente em estado terminal.
A morte parece inevitável e a aflição toma conta dos familiares.
Subitamente, contrariando todas as previsões médicas, o paciente apresenta uma melhora significativa do seu quadro: abre os olhos, conversa com os amigos, trazendo grande conforto a todos.
Aliviados, os entes queridos se dispersam em busca de merecido descanso, deixando o doente sozinho.
Momentos após, o doente piora repentinamente vindo a desencarnar.
Por que isso acontece?
Por conta da intervenção espiritual, com o objetivo de libertar o moribundo das teias magnéticas criadas pelos parentes que retêm o Espírito ao corpo doente e irrecuperável.
Curiosamente, ninguém pensa no moribundo. Mesmo os que aceitam a vida além-túmulo multiplicam-se em vigílias e orações, recusando admitir a separação[2].
O Espírito André Luiz, no livro “Os Mensageiros”[3], apresenta o caso de um Senhor que se encontrava em coma, há vários dias, vítima de uma leucemia. Os familiares encontravam-se em grande aflição porque pressentiam a morte a qualquer momento. Como era uma pessoa querida por todos, os amigos encarnados o envolviam, sem terem consciência do fato, com energias inquietantes, uma verdadeira teia de vibrações que prendiam o Espírito, aumentando o sofrimento do doente.
Os Espíritos responsáveis pela desencarnação daquele homem estavam encontrando dificuldades para concluir seu desligamento do corpo e solicitaram socorro para Aniceto (mentor que André Luiz acompanhava) para neutralizar a ação magnética de retenção criadas pelos amigos e familiares.
Após intervenção magnética de Aniceto, o médico do paciente anuncia que o quadro de saúde estava se alterando inexplicavelmente para melhor, trazendo bastante alívio para todos.
A melhora do doente permitiu que esposa e familiares deixassem o paciente e fossem descansar.
Aproveitando a serenidade do ambiente, Aniceto começou a desprender o corpo espiritual (períspirito) do doente, desligando-o dos despojos físicos. Após o desligamento do último laço fluídico que unia o espírito ao corpo físico, este estremeceu, ocorrendo sua morte.
Raros os que consideram a necessidade de ajudar o desencarnante na traumatizante transição. Por isso é frequente a utilização desse recurso da Espiritualidade, afastando aqueles que, além de não ajudar, atrapalham.
“Semelhantes vibrações dos entes queridos não evitarão a morte. Apenas a retardarão, submetendo o desencarnante a uma carga maior de sofrimentos2.
Existe até um ditado popular a respeito do assunto: Foi a melhora da morte! Melhorou para morrer!2


[2] Quem tem medo da morte? – Richard Simonetti
[3] Os Mensageiros – André Luiz (espírito) / Francisco C. Xavier

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