Fernando Rossit
É comum verificar-se a melhora
inesperada no quadro de saúde de doente em estado terminal.
A morte parece inevitável e a
aflição toma conta dos familiares.
Subitamente, contrariando todas
as previsões médicas, o paciente apresenta uma melhora significativa do seu
quadro: abre os olhos, conversa com os amigos, trazendo grande conforto a
todos.
Aliviados, os entes queridos se
dispersam em busca de merecido descanso, deixando o doente sozinho.
Momentos após, o doente piora
repentinamente vindo a desencarnar.
Por que isso acontece?
Por conta da intervenção
espiritual, com o objetivo de libertar o moribundo das teias magnéticas criadas
pelos parentes que retêm o Espírito ao corpo doente e irrecuperável.
Curiosamente, ninguém pensa no moribundo. Mesmo os que aceitam a vida
além-túmulo multiplicam-se em vigílias e orações, recusando admitir a separação[2].
O Espírito André Luiz, no livro
“Os Mensageiros”[3],
apresenta o caso de um Senhor que se encontrava em coma, há vários dias, vítima
de uma leucemia. Os familiares encontravam-se em grande aflição porque
pressentiam a morte a qualquer momento. Como era uma pessoa querida por todos,
os amigos encarnados o envolviam, sem terem consciência do fato, com energias
inquietantes, uma verdadeira teia de vibrações que prendiam o Espírito,
aumentando o sofrimento do doente.
Os Espíritos responsáveis pela
desencarnação daquele homem estavam encontrando dificuldades para concluir seu
desligamento do corpo e solicitaram socorro para Aniceto (mentor que André Luiz
acompanhava) para neutralizar a ação magnética de retenção criadas pelos amigos
e familiares.
Após intervenção magnética de
Aniceto, o médico do paciente anuncia que o quadro de saúde estava se alterando
inexplicavelmente para melhor, trazendo bastante alívio para todos.
A melhora do doente permitiu que
esposa e familiares deixassem o paciente e fossem descansar.
Aproveitando a serenidade do
ambiente, Aniceto começou a desprender o corpo espiritual (períspirito) do
doente, desligando-o dos despojos físicos. Após o desligamento do último laço
fluídico que unia o espírito ao corpo físico, este estremeceu, ocorrendo sua
morte.
Raros os que consideram a necessidade de ajudar o desencarnante na
traumatizante transição. Por isso é frequente a utilização desse recurso da
Espiritualidade, afastando aqueles que, além de não ajudar, atrapalham.
“Semelhantes vibrações dos entes queridos não evitarão a morte. Apenas
a retardarão, submetendo o desencarnante a uma carga maior de sofrimentos2.
Existe até um ditado popular a
respeito do assunto: Foi a melhora da
morte! Melhorou para morrer!2
Nenhum comentário:
Postar um comentário