Mario Mas - e-mail: mariomas@uol.com.br
Muitas pessoas fazem um calvário
intérmino nos consultórios médicos e psicológicos, buscando tratamentos para
sofrimentos que nem sempre são diagnosticados. Essas ocorrências são conhecidas
pelos profissionais da saúde. É desconcertante escutar do especialista que o
paciente não tem nenhuma doença, e este alegar que sofre.
A ciência ainda não alcança o
Espírito imortal, multiexistencial; não conhece o perispírito; nem atina que
nossa sociedade física interage com sociedade extrafísica, relação esta que reflete
no comportamento pessoal e social. A relação entre o mundo físico e o
extrafísico se dá por meio da faculdade humana chamada mediunidade, definida
por Allan Kardec da seguinte forma:
Toda pessoa que
sente a influência dos Espíritos, em qualquer grau de intensidade, é médium.
Essa faculdade é inerente ao homem[2].
Uma pessoa não é consequente,
exclusivamente, da genética e do ambiente. É originário de uma longa trajetória
evolutiva transitada em todas as culturas, etnias, gênero e diversos papéis
socias… A personalidade de hoje é a síntese dessa história multimilenar.
As conquistas e desacertos das
vidas anteriores refletem na personalidade atual, através de qualidades,
culpas, conflitos pessoais e interpessoais. Determinados transtornos são
heranças de erros passados. Inimigos “gratuitos” que nos perseguem sem causa
atual, são desafetos do passado. Essas heranças do pretérito são, muita vez, os
tormentos atuais ocultos.
No livro “Reencontro com a Vida”,
o espírito Manoel P. de Miranda lista algumas enfermidades não alcançadas no
exame médico e esclarece o porquê. Diz ele:
Muitas enfermidades
de diagnose difícil, pela variedade da sintomatologia, têm suas raízes em
distúrbios da mediunidade de prova, isto é, aquela que se manifesta com a
finalidade de convidar o espírito a resgates aflitivos de comportamentos
perversos ou doentios mantidos em existências passadas[3].
A seguir o benfeitor relaciona
as enfermidades físicas e psicológicas:
Área física: dores no corpo, sem causa orgânica; cefalalgia periódica, sem razão
biológica; problemas do sono – insônia, pesadelos, pavores noturnos com
sudorese –; taquicardias, sem motivo justo; colapso periférico sem nenhuma
disfunção circulatória, constituindo todos eles ou apenas alguns, perturbações
defluentes de mediunidade em surgimento e com sintonia desequilibrada3.
Área psicológica: ansiedade, fobias variadas, perturbações emocionais, inquietação
íntima, pessimismo, desconfianças generalizadas, sensações de presenças
imateriais — sombras e vultos, vozes e toques — que surgem inesperadamente,
tanto quanto desaparecem sem qualquer medicação, representando distúrbios
mediúnicos inconscientes, que decorrem da captação de ondas mentais e vibrações
que sincronizam com o perispírito do enfermo, procedentes de entidades
sofredoras ou vingadoras, atraídas pela necessidade de refazimento dos
conflitos em que ambos — encarnado e desencarnado — se viram envolvidos[4].
Observe se você sofre
padecimentos não detectados pelos profissionais de saúde, faça uma leitura de
tal situação à luz do Espiritismo que elucida: “Coisa alguma acontece fora das
Leis Cósmicas e das necessidades de evolução.” Portanto, veja como indicativo
de equívocos do passado que pede reparação por meio da prática do amor.
Praticar o amor é acordar para a vida!
[2] Kardec, A. O
Livro dos Médiuns. Tradução J. H. Pires. Lake. cap. 14, item 159. 1991.
[3] Miranda, M. P. de., espírito. Reencontro com a Vida,
página 70. Divaldo P. Franco, médium. Editora Leal. 2006.
[4] Angelis, J., espírito. Diretrizes para o Êxito, página
89. Divaldo. P. Franco, médium. Editora Leal. 2004.
Excelente!!
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