Adriana Machado
A Humanidade não tem
conhecimento do poder que o pensamento possui. Por isso, em razão de não darmos
o devido valor ao seu potencial, construímos tantas doenças em nós. Pelo
pensamento equivocado, trazemos para nós o desconforto, as tristezas, as
angústias, as insatisfações que provocam o desequilíbrio orgânico que causa as
doenças físicas.
Nós somos filhos do Supremo
Criador e temos em nós o Seu DNA que nos dá a capacidade de construir o que
quisermos no nosso mundo interior e ao redor de nós.
Tal capacidade nos dá condições
de, devagar, mas com consistência, trazer ao nosso mundo interior a harmonia ou
a desarmonia. Sendo a primeira, não precisaremos nos preocupar, mas,
vivenciando a segunda, devagar e ininterruptamente, esta produz os elementos
intoxicantes que maculam a integridade dos nossos corpos físico e
perispirítico. Assim, por meio do pensamento negativo, o segundo corpo é
atingido primeiramente, contaminando o primeiro, nos infectando duplamente.
É importante notarmos, porém,
que não é da noite para o dia que essa construção se dá. Levamos um tempo para
adoecer sob essas condições e isso é uma dádiva da providência divina.
Entretanto, da mesma forma que levamos tempo para nos adoecer, precisaremos também
de tempo para nos curar, porque o processo de “ida e vinda” que utilizamos é o
mesmo. O ponto crucial aqui é que não nos enxergamos adoecendo porque as nossas
atitudes vinculadas ao pensamento destrutivo podem até nos incomodar, mas não
são vistas como algo preocupante porque são embasadas nas crenças que
carregamos. Assim, temos a falsa visão de que adoecemos rápido, o que não é
verdade. Levamos anos neste processo de enfermidade e queremos, em dias, a cura
de nossos males.
Para vivermos em harmonia e em
paz, precisamos cultivar os pensamentos positivos para que não intoxiquemos o
nosso templo físico com os vícios inerentes às nossas paixões.
Um bom exemplo é o de uma pessoa
ansiosa. Ela leva anos impactando o seu corpo físico e emocional com os seus temores
e pessimismo até que se vê em uma crise de pânico. A partir daí, naturalmente,
tentará buscar compreender o que a levou a este estado de dor e, compreendo a
causa, mudar a sua construção. Essa pessoa, no entanto, não tem condições de
mudar radicalmente o seu comportamento, mas poderá, com determinação,
conhecer-se para depurar os seus pensamentos e atitudes, atingindo no seu tempo
individual a sua cura interior. Friso que, nos casos mais graves, como o que
mencionamos, deve-se associar o tratamento psíquico espiritualizado (busca do
autoconhecimento e pensamentos construtivos) com o tratamento médico
especializado, porque o organismo já estaria intoxicado de tal forma que o
doente se sentiria incapacitado de lutar contra a sua enfermidade.
No mais, não poluamos o nosso
mundo com incertezas que enfraquecerão quem somos que enfraquecerão a nossa fé
em Deus.
Sejamos positivos sempre porque
estaremos, assim, sendo construtores divinos de nossa própria felicidade e cura
interior.
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