sábado, 25 de novembro de 2017

UM MUNDO PARA NOSSAS CRIANÇAS[1]

 

Ante tantas guerras e rumores de guerras, atentados terroristas que roubam a paz das gentes simples, é de nos perguntarmos: que mundo estamos construindo para nossos filhos?
O que ofereceremos para esses pequenos que apenas desabrocham para a vida física?
O que estamos preparando para seus olhos, para seu futuro?
Importante seria se nos preocupássemos em construir um mundo onde eles pudessem viver o amanhã, mantendo o brilho no olhar.
Com menos tristeza estampada na face. Menos dor pela perda prematura dos pais.
Menos desencanto por verem partir seus amigos e encontrar tantos bancos vazios na escola.
Um mundo em que as pessoas pudessem andar livres pelas ruas, sem temer balas perdidas, arrastões ou manifestações agressivas.
Um mundo onde todos se unissem para vencer a enfermidade, a fome, a miséria, que ainda existe em tantas vielas da Terra.
Onde cada qual pensasse no melhor para a sua família e para o seu próximo.
Um mundo onde as crianças pudessem sonhar, com a única preocupação de crescer e se tornarem cidadãos úteis, trabalhadores do bem.
Criaturas que encantassem o planeta com sua arte, enchendo-o de maravilhosos sons com a sinfonia das suas vozes.
Ou com a leveza dos seus corpos na dança.
Ou com a agilidade e eficiência nas disputas esportivas.
Ou utilizassem suas mentes, suas mãos para curar enfermidades que persistem em machucar tanta gente.
Ou pudessem se dedicar a experimentos que resultassem em inventos para facilitar a vida do homem sobre a face da Terra.
Quem sabe, vencer a gravidade e lançar-se no espaço, rumo a novas descobertas, novas estrelas?
Uma criança é um raio de luz. Não apaguemos a esperança que brilha em seu olhar, em seus gestos.
Construamos um mundo em que cada criança tenha seu lugar ao sol, seja amada, possa brincar livre, vivendo intensamente sua infância.
Em que possa ir à escola, ir ao parque, à piscina, ao campo, à praia, sem medo.
 
* * *
É possível que ouvindo esta mensagem alguns de nós digamos que somos pessoas normais, vivendo o dia a dia, sem poder interferir nos conflitos armados ou em decisões armamentistas.
No entanto, pensemos em como podemos semear a paz em nossos dias, sendo menos agressivos, mais tolerantes.
Que não dirijamos nosso carro como se fosse uma arma, que respeitemos nosso semelhante, que honremos o trabalho honesto.
Há tanto para fazer neste mundo que pode beneficiar a muitos.
A vibração de amor que lançamos na direção do outro é a mesma que acalmará a onda dos conflitos armados.
A dignidade com que executemos nossas tarefas diminuirá a corrupção, a desonestidade.
A nossa doação em espécie ou em trabalho voluntário diminuirá dificuldades que se apresentam próximas ou distantes.
Um mundo novo. Um mundo para ser compartilhado com todos.
Um mundo para nossos filhos. Um mundo de esperança, bordado com as cores do arco-íris.
Comecemos hoje e unamo-nos a outros tantos que já semeiam no mundo o bem, o amor, a paz.
Façamos isso pelos nossos filhos. Pelas nossas crianças. Por nós mesmos que retornaremos, em futuras vidas, para o mundo que construirmos agora.
 
 
Redação do Momento Espírita, com base na canção Let the children have a world, de Danna Winner.




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