Nasceu em São Luís do Maranhão,
a 17 de janeiro de 1875 e desencarnou no Rio de Janeiro.
Foi um engenheiro civil,
jornalista e espírita brasileiro.
Filho de Luiz Antônio Gonçalves
Ribeiro e de Olímpia Guillon Gonçalves Ribeiro, família humilde, ingressou,
gratuitamente, no Seminário de São Luís, onde realizou os primeiros estudos.
Tendo ficado órfão de pai aos sete anos de idade, a mãe transferiu-se com os
filhos para o Rio de Janeiro, vindo Guillon Ribeiro a estudar na Escola Militar
da Praia Vermelha. Permaneceu apenas três meses na carreira militar,
matriculando-se diretamente no segundo ano da Escola Politécnica do Rio de
Janeiro, onde concluiu o curso de Engenharia Civil. À noite trabalhava como
redator no Jornal do Commercio para complementar os recursos da família.
Já formado, aceitou o cargo de
2º oficial da Secretaria do Senado Federal, onde chegou a exercer o cargo de
Diretor-Geral, cargo em que se aposentou em 1921. Ruy Barbosa, em discurso
pronunciado na sessão de 14 de Outubro de 1903, referindo o seu trabalho de
revisão do projeto do Código Civil, referiu:
Devo, entretanto, Sr. Presidente, desempenhar-me de um
dever de consciência - registrar e agradecer da tribuna do Senado a colaboração
preciosa do Sr. Doutor Guillon Ribeiro, que me acompanhou nesse trabalho com a
maior inteligência, não limitando os seus serviços à parte material do comum
dos revisores, mas, muitas vezes suprindo até a desatenções e negligências
minhas.
(in: Anais do Senado Federal, v. II, p. 717)
Desposou a Sra. Raimunda Portela
em 11 de Abril de 1910, com quem teve cinco filhos.
Após o falecimento da mãe, tomou
contato com a Doutrina Espírita, da qual se tornou adepto em 1911. Destacou-se
como orador e como responsável pela tradução de quase todas as obras de Allan
Kardec e ainda pela de Jean-Baptiste Roustaing.
Exerceu o cargo de presidente da
Federação Espírita Brasileira de 1920 a 1921 e novamente a partir de 1930 até
falecer, em 26 de Outubro de 1943.
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