Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro.
Somente alguns espíritos
encarnados têm a capacidade de auto desligamento, ou seja, de desligar os laços
que o prendem ao corpo físico. A grande maioria precisa de ajuda e amparo, pois
o processo de desligamento é difícil para nós, que ainda estamos ligados
“vibratoriamente” ao planeta. Por esse motivo existe na espiritualidade equipes
especializadas no desligamento. Elas realizam suas tarefas de acordo com o
merecimento dos espíritos que estão desencarnando.
Quando o espírito é merecedor do
auxílio que chamaremos de “completo”, eles realizam as seguintes tarefas:
1 – PREPARAÇÃO
O ambiente doméstico, os familiares e
o próprio espírito que desencarnará em breve recebem visitas quase que diárias
para auxílio magnético e preparação. Alguns recebem uma aparente melhora para
consumação das suas últimas tarefas e para o último contato com os que lhe são
queridos.
2 – PROTEÇÃO
Existem vampiros, obsessores e equipes
das trevas especializadas em “vampirizar” os recém-desencarnados. A equipe
espiritual tem como tarefa proteger o corpo físico e etérico (até o
desligamento total) e o espírito contra as investidas das trevas.
3 – ENCAMINHAMENTO
Os espíritos recém-desencarnados são
auxiliados para o encaminhamento ao local onde serão amparados, seja um Posto
de Socorro, uma Colônia Espiritual ou, infelizmente, largados ao léu, isso só
acontece com os que não podem ser auxiliados, devido a grandes débitos ou apego
em que se encontra. Ninguém pode ser levado para planos superiores do Astral
sem estar preparado.
4 – CORTANDO OS LAÇOS
É comum a presença de espírito amigo
ou familiar da última encarnação durante o desligamento. A maior parte dos
espíritos de nível “médio” de evolução se mantém mais ou menos conscientes do
que acontece (depende o grau de desprendimento e evolução). Por isso a presença
da mãe, filho(a), irmã(o) etc., tranquiliza o espírito em processo de desencarnação.
5 – O ROMPIMENTO DO CORDÃO DE PRATA
A grande maioria dos espíritos em
processo de desencarne ainda se acha ligada de alguma forma à matéria física,
seja por amor à família, aos bens, preocupações com os que vão deixar etc. Em
vista disso o processo desencarnatório é gradual e o rompimento do cordão de
prata, última etapa no processo de desligamento, só é realizado (na maioria dos
casos) após algum tempo.
No livro “Voltei” e “Obreiros da
Vida Eterna” (ambos de Francisco Cândido Xavier) os espíritos são amparados por
familiares, mãe e filha, respectivamente.
O tamanho das equipes é variado
e geralmente organizado para amparar grupos de espíritos que desencarnarão em
um período específico. Junto a equipe de desligamento encontram-se os amigos
espirituais dessa ou de outras vidas, os familiares, os amigos espirituais de
trabalho (no caso de médiuns) etc.
Não tenha medo de morrer. É
voltar pra casa.
Muita paz a todos!
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