sábado, 18 de dezembro de 2021

A TELEPATIA MENTAL É REAL[1]

 

Eric Haseltine, Ph. D.

 

Cientistas mostram comunicação mente a mente pela Internet.

 

A telepatia mental, o processo de transferência de pensamentos de uma mente para outra, tradicionalmente ocupou os domínios da ficção científica ou do paranormal, ambos fora da ciência convencional.

A pesquisa em 2014 mudou tudo isso, com uma demonstração cientificamente validada de comunicação mente a mente.

O neurocientista Carlos Grau, da Universidade de Barcelona, ​​e seus colegas criaram um experimento inteligente no qual sinais captados por um eletroencefalógrafo (EEG) de indivíduos na Índia foram transmitidos pela internet como mensagens de e-mail para outros indivíduos na França, cujos escalpos foram adaptados com Estimuladores Transcraniano Magnéticos (TMS).

Dispositivos TMS, que têm sido usados ​​para tratar ansiedade e depressão, estimulam eletricamente a atividade neural no cérebro por meio do couro cabeludo intacto, usando fortes campos magnéticos. Neste experimento, estimuladores TMS foram colocados sobre o córtex occipital (visual) na parte de trás do cérebro, criando um flash de luz percebido, chamado de fosfeno, por meio de ativações neurais no córtex visual.

Os indivíduos na Índia foram treinados para gerar um sinal de EEG representando um ou zero usando um monitor de biofeedback. Um foi gerado quando os sujeitos imaginaram mover uma mão, enquanto um zero foi produzido quando os sujeitos imaginaram mover um pé. Esses uns e zeros foram então enviados por e-mail da Índia para a França e encaminhados para um dos dois dispositivos TMS montados no couro cabeludo dos indivíduos. Uns foram encaminhados para um eletrodo TMS que causou a percepção de um fosfeno, enquanto os zeros foram encaminhados para um dispositivo TMS diferente, cuja atividade não produziu fosfenos.

Pense nisso como uma espécie de código Morse neurológico. Os pesquisadores codificaram uma série de uns e zeros em palavras como “hola” e “ciao”, mostrando que a comunicação linguística simples era possível.

O resultado final é que o experimento mais ou menos funcionou. As taxas de erro de transmissão de uns e zeros variaram entre 1% e 11%, bem abaixo do que seria esperado por ruído aleatório.

 

Por que devemos nos importar?

Bem, uma maneira de ver essa demonstração é que ela é tão histórica quanto Alexander Graham Bell dizendo: “Watson, venha cá, quero ver você”: a primeira comunicação de voz por telefone.

Nos experimentos de Grau et al, podemos estar vendo o nascimento de um meio de comunicação revolucionário que transformará nosso mundo da mesma forma que o telégrafo, o telefone ou a televisão o fizeram. Algum dia, em vez de enviar mensagens de texto, falar ou olhar para uma câmera para nos comunicar, podemos simplesmente “pensar” em nossa mensagem, poupando todo o trabalho de digitar ou falar, ou até mesmo sair do banho.

Finalmente, se a comunicação mente a mente se provar prática, é possível que aprendamos a comunicar ideias sutis e nuances que o texto, a fala e as expressões faciais não podem, mudando para sempre a maneira como os humanos se relacionam ampliando e enriquecendo a profundidade da comunicação.

As palavras às vezes nos faltam. Os pensamentos podem não!

 

Referências

http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0105225

 

 

 

 

Traduzido pelo Google Tradutor

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