segunda-feira, 12 de julho de 2021

RUFINA NOEGGERATH[1]

 

Nascida em 10 de outubro de 1821, em Bruxelas, Bélgica. Casada com um médico hipnólogo, presume-se que foi através dele que ela foi iniciada no conhecimento do magnetismo animal e do sonambulismo magnético.

Com a morte de seu marido em 1852, ela tentou entrar em comunicação com ele, o que a levou ao Espiritismo no fim do Segundo Império da França. Além dessa motivação, ela estava interessada nas provas de sobrevivência após a morte, com uma abordagem científica.

Eliminando assim as diferentes formas de religião e de expressão, através da combinação de cada crença, em todas as formas em que a fé pode ser expressa sob a bandeira do Espiritismo.

Médium dotada, ela criou o seu próprio grupo espírita. Este grupo se reunia todas as quartas-feiras aonde participavam ativamente os grandes luminares das artes ou das letras na França de sua época ou de seguidores do Espiritismo. E tinha como objetivo principal ajudar todos aqueles que quisessem aprofundar a sua paixão pelas ciências espíritas.

São estas suas qualidades morais, suas bondades naturais e inesgotáveis caridades que lhe deram o apelido de Bonne Maman (Boa Mãe).

Em 1897, é a mais antiga espírita da França com 76 anos, publica a sua principal obra espírita ‒ “La Survie” (A Sobrevivência) ‒ com prefácio de Camille Flammarion.

Em nada conseguiram apagar do seu espírito lúcido o grande vigor intelectual, pois ela representava "a alma do movimento espírita de sua época".

Faleceu em 15 de maio de 1908, na França, com a idade de 87 anos. E o seu túmulo está no Cimetière Père Lachaise que é um lugar de passagem obrigatória para todos os espíritas do mundo que visitam Paris.



[1] Centre Spirite Lyonnais Allan Kardec

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