sábado, 9 de janeiro de 2021

A HONESTIDADE CONQUISTA[1]

 

 Há mais de 2000 anos atrás, o filosofo grego Diógenes de Sinope andava pelas ruas de Atenas, com uma lanterna, mesmo de dia, à procura de um Homem Honesto.


Imagine que deixou seu carro estacionado numa rua qualquer e quando você volta encontra o seguinte bilhete no para-brisa:

 

Desculpe. Eu bati no seu carro. Desequilibrei da bicicleta. Aqui está o telefone do meu pai.

 

Isso aconteceu quando um menino de sete anos esbarrou o guidão de sua bicicleta num veículo parado.

O pai conta que ficou sabendo ao chegar em casa, quando o filho se mostrou bastante incomodado com o acontecido e perguntou quanto custaria o conserto porque desejava pagar com seu próprio dinheiro.

Fiquei anos juntando um pouquinho de dinheiro e daí ia ser tudo despejado em uma coisinha só. Fiquei preocupado, mas o bem sempre vai e volta,  disse Benício aos repórteres que o entrevistaram, após o pequeno acontecimento ganhar notoriedade nas redes sociais.

Quem fez questão de divulgar a ação do menino foi justamente o dono do veículo, que disse nem ter percebido o pequeno arranhão, mas notou o simpático bilhete no para-brisa.

Achei um gesto de uma doçura, de uma honestidade sem igual. Meu carro estava sujo e não percebi nada de diferente. Se não fosse o bilhete, nem teria notado.

Resumo de tudo: a honestidade da criança conquistou a todos e falou muito mais alto do que os fatos geradores da situação problema.

O que você faria ou já fez numa situação parecida com essa? Se ninguém estivesse olhando, você seguiria adiante? Faria de conta que nada aconteceu? Ou assumiria a responsabilidade, fosse ela qual fosse?

Como é sua honestidade nessas pequenas coisas?

Sua linha de raciocínio em momentos assim pode dizer muito do que você é, ou do que ainda pode vir a ser.

Se está na fase “do que os olhos não veem e o coração não sente” ou “se não consegue permitir, pela exigência da consciência, que possa causar qualquer dano a alguém sem assumir a devida responsabilidade”.

Pense no exemplo do menino e sua bicicleta. Ele estava disposto a dar todas as suas economias em nome da honestidade, em nome desse bem que, segundo ele, vai e volta.

Você faria o mesmo?

A honestidade procede dessa forma, uma vez que está baseada numa justiça intocável, que dá a cada um o que é seu de direito.

Por isso é importante que busquemos sempre ser honestos em todos os passos de nosso viver.

Vivamos a honestidade e nunca enganemos a ninguém.

A vida é grande cobradora e exímia retribuidora. O que façamos com os outros sempre retornará para nós.

À sementeira sucede a colheita. Colheremos conforme tenhamos plantado. Quem engana, ilude, trai, a si próprio se prejudica, desrespeitando-se primeiro e fazendo jus aos efeitos da sua conduta reprovável.

Sejamos honestos para conosco mesmos e, como consequência, para com nosso próximo.

Lembremos que o bem vai e volta... Vai e volta. Foi Jesus de Nazaré quem afirmou que aquele que é fiel nas coisas pequenas será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, também será nas grandes.

Sejamos honestos para conosco mesmos e, como consequência, para com nosso próximo.

 

 Por Momento Espírita

 

 

 

Redação do Momento Espírita, com base em notícia publicada no site www.sonoticiaboa.com.br, em 22.9.2020; no cap. 37, do livro “Vida Feliz”, pelo Espírito Joanna de Angelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL e no Evangelho de Lucas, cap. 16, vers. 10.

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