Imagine que deixou seu carro
estacionado numa rua qualquer e quando você volta encontra o seguinte bilhete
no para-brisa:
Desculpe. Eu bati no seu carro. Desequilibrei da bicicleta. Aqui está o
telefone do meu pai.
Isso aconteceu quando um menino
de sete anos esbarrou o guidão de sua bicicleta num veículo parado.
O pai conta que ficou sabendo ao
chegar em casa, quando o filho se mostrou bastante incomodado com o acontecido
e perguntou quanto custaria o conserto porque desejava pagar com seu próprio
dinheiro.
Fiquei anos juntando um
pouquinho de dinheiro e daí ia ser tudo despejado em uma coisinha só. Fiquei
preocupado, mas o bem sempre vai e volta,
disse Benício aos repórteres que o entrevistaram, após o pequeno
acontecimento ganhar notoriedade nas redes sociais.
Quem fez questão de divulgar a
ação do menino foi justamente o dono do veículo, que disse nem ter percebido o
pequeno arranhão, mas notou o simpático bilhete no para-brisa.
Achei um gesto de uma doçura, de
uma honestidade sem igual. Meu carro estava sujo e não percebi nada de
diferente. Se não fosse o bilhete, nem teria notado.
Resumo de tudo: a honestidade da
criança conquistou a todos e falou muito mais alto do que os fatos geradores da
situação problema.
O que você faria ou já fez numa
situação parecida com essa? Se ninguém estivesse olhando, você seguiria
adiante? Faria de conta que nada aconteceu? Ou assumiria a responsabilidade,
fosse ela qual fosse?
Como é sua honestidade nessas
pequenas coisas?
Sua linha de raciocínio em
momentos assim pode dizer muito do que você é, ou do que ainda pode vir a ser.
Se está na fase “do que os olhos
não veem e o coração não sente” ou “se não consegue permitir, pela exigência da
consciência, que possa causar qualquer dano a alguém sem assumir a devida
responsabilidade”.
Pense no exemplo do menino e sua
bicicleta. Ele estava disposto a dar todas as suas economias em nome da
honestidade, em nome desse bem que, segundo ele, vai e volta.
Você faria o mesmo?
A honestidade procede dessa
forma, uma vez que está baseada numa justiça intocável, que dá a cada um o que
é seu de direito.
Por isso é importante que
busquemos sempre ser honestos em todos os passos de nosso viver.
Vivamos a honestidade e nunca
enganemos a ninguém.
A vida é grande cobradora e
exímia retribuidora. O que façamos com os outros sempre retornará para nós.
À sementeira sucede a colheita.
Colheremos conforme tenhamos plantado. Quem engana, ilude, trai, a si próprio
se prejudica, desrespeitando-se primeiro e fazendo jus aos efeitos da sua
conduta reprovável.
Sejamos honestos para conosco
mesmos e, como consequência, para com nosso próximo.
Lembremos que o bem vai e
volta... Vai e volta. Foi Jesus de Nazaré quem afirmou que aquele que é fiel
nas coisas pequenas será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas
coisas pequenas, também será nas grandes.
Sejamos honestos para conosco
mesmos e, como consequência, para com nosso próximo.
Por Momento Espírita
Redação do Momento Espírita, com base em notícia publicada
no site www.sonoticiaboa.com.br,
em 22.9.2020; no cap. 37, do livro “Vida Feliz”, pelo Espírito Joanna de
Angelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL e no Evangelho de
Lucas, cap. 16, vers. 10.
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