segunda-feira, 29 de julho de 2019

AMÉRICO MONTAGNINI[1]




Nascido na cidade de São João da Boa Vista, Estado de S. Paulo, no dia 1º de maio de 1897, e desencarnado em S. Paulo, no dia 29 de novembro de 1966.
Na história do Espiritismo paulista um lugar de destaque é reservado ao Prof. Américo Montagnini, quer seja pela sua atuação incessante, quer pelo seu grande esforço em favor do engrandecimento da causa comum que esposamos.
Montagnini foi presidente da tradicional Associação Espírita São Pedro e São Paulo, uma instituição que prestou inestimáveis serviços ao Espiritismo, numa época quando ele era mal compreendido e olhado por muitos com reservas. Essa associação teve a sua sede na Rua Barão de Paranapiacaba nº 7, na capital do Estado de S. Paulo, tendo passado por ela grandes vultos espíritas, dentre eles os Drs. Augusto Militão Pacheco e Pedro Lameira de Andrade.
Pertencendo ao quadro diretivo dessa famosa entidade espírita, o Prof. Montagnini foi um dos elementos que mais propugnaram para que tanto a Associação Espírita S. Pedro e S. Paulo como a Sociedade Metapsíquica de S. Paulo se extinguissem, fundindo-se numa nova instituição: a Federação Espírita do Estado de S. Paulo, com um programa muito mais vasto e arrojado.
Desta forma, no dia 12 de julho de 1936, com a fundação da Federação, Montagnini passou a lhe dar todo o concurso possível. Com a renúncia, em 10 de dezembro de 1939, do então presidente da instituição, Dr. João Batista Pereira, Américo Montagnini assumiu a sua presidência, cargo que exerceu com raro descortino até a data da sua desencarnação.
O trabalho do Prof. Montagnini no campo da divulgação do Espiritismo foi dos mais salientes, entretanto, ele trabalhava em silêncio, sem alardes.
Médium de apreciáveis recursos foi companheiro do Dr. Augusto Militão Pacheco nas tarefas de esclarecimento daqueles que necessitavam tomar conhecimento dos consoladores ensinamentos dessa Doutrina. Desta forma, além de propiciar novas luzes àqueles que dela necessitavam ele procurava minorar os sofrimentos daqueles que buscavam lenitivo para o corpo aquebrantado.
Homem dotado de notável senso de responsabilidade, comedido em suas atitudes, leal, de invejável integridade moral, o Prof. Montagnini tornou-se de direito e de fato um dos baluartes no campo da divulgação do Espiritismo no Estado de São Paulo.




[1][1] Os Grandes Vultos do Espiritismo – Paulo Alves Godoy

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