Andrea Laporte (Holambra, SP) e Alexandre Fontes da Fonseca
(Campinas, SP)
Centros de força, ou centros
vitais, seriam estruturas fluídicas do perispírito, vinculadas a determinados
plexos no corpo físico, com funções específicas envolvendo assimilação de
fluidos e controle sobre o corpo físico, com repercussão no equilíbrio do
Espírito. Elas seriam responsáveis pela ligação do corpo com a mente, recepção
dos estímulos do Espírito, sustentação do sistema nervoso, alimentação das
células, absorção de fluidos, percepções da alma etc.
Embora o conceito de centros de
força seja baseado em conceitos esotéricos milenares, o movimento espírita os
acolheu sem nunca apresentar uma análise doutrinária dos mesmos.
Aqui, apresentamos a primeira
análise doutrinária crítica das definições de centros de força contidas em
algumas obras de André Luiz. Não apenas verificamos que essas estruturas não
fazem parte dos ensinamentos da Doutrina Espírita, mas também mostramos que
suas propriedades e funções estão em completo desacordo com o que o Espiritismo
ensina sobre as propriedades e funções dos fluidos e do perispírito. Algumas
hipóteses baseadas em algumas citações de Kardec são também analisadas e
mostradas não serem coerentes com o Espiritismo. Concluímos que o conceito de
centros de força não é coerente com a Doutrina Espírita.
Para um conhecimento mais
aprofundado desta matéria recomendo a leitura do artigo completo, publicado no Jornal de Estudos Espíritas, no endereço abaixo:
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