Antonio Cesar Perri de
Carvalho
Nos últimos meses, em eventos diversos,
Divaldo Pereira Franco tem feito algumas abordagens diretas que representam
sérios alertas aos espíritas e ao movimento espírita.
Durante a 64ª Semana Espírita de
Vitória da Conquista (Bahia), em setembro de 2017, focalizou as influências
espirituais negativas que rondam os espíritas. Entre outros fatos cita alguns
excessos normativos que dificultam a prática da mediunidade, a proliferação de
livros que não estão sintonizados com as obras do Codificador e a disputa pelo
“poder” no interior das instituições e do movimento espírita[2].
Em outubro de 2017, no Congresso
Espírita Colombiano, realizado em Bogotá (Colômbia), Divaldo desenvolveu o
seminário “Desafio dos trabalhadores espíritas”. Na oportunidade, fez
referência à falta de cuidados na seleção de expositores que são convidados em
vários países e que disseminam práticas estranhas. Comentou também a sua não
concordância e citou alguns projetos que têm sido divulgados e implementados no
movimento espírita brasileiro[3].
Durante o citado evento na
Colômbia, o expositor compareceu à reunião da Comissão Executiva do Conselho
Espírita Internacional e, pessoalmente, e em nome de espíritos que foram fundadores
do CEI, inclusive registrando a presença deles, apresentou um grave alerta
sobre decisões relacionadas com a Entidade, o respeito aos que a dirigiram e,
ao final, houve psicofonia com mensagem de Bezerra de Menezes, convidando-os
para uma ação fraternal, lembrando que “Jesus
Cristo é amor e o Espiritismo é caridade”.
Há informações de que em
atividades do CFN[4]
da FEB, em novembro de 2017, Divaldo manteve diálogo sobre problemas e riscos
do movimento espírita e, atendendo a questionamento específico, opinou que deve
haver esclarecimentos sobre dúvidas relacionadas com traduções de A Gênese, de Kardec.
Entendemos que as observações de
Divaldo, naturalmente estão fundamentadas na sua fidelidade às obras da
Codificação, nessa sua longa trajetória de 70 anos de ações espíritas e como
profundo conhecedor do movimento espírita do Brasil e de muitos países. Divaldo
Pereira Franco está apontando fatos que devem merecer reflexão, estudo e
análise cuidadosa por parte dos dirigentes e lideranças espíritas.
Por oportuno, transcrevemos
trecho de recente mensagem psicofônica de Bezerra de Menezes, pelo citado
médium, intitulada: “Vigilância e fidelidade da última hora”[5]:
Algo temos que fazer e o
Mestre Incomparável pede-nos fidelidade da última hora. A noite desce e a treva
não se faz total porque as estrelas do amor brilham no cosmo das reencarnações.
Este é momento grave, filhas e filhos do coração, e vós tendes a oportunidade
de O servir como dantes não lograstes. […] Mantende-vos em paz e amai,
ajudando-vos uns aos outros nas suas debilidades e fraquezas, pois que são eles
que precisam do vosso auxílio para também atingirem a meta[6].
A propósito, recordamos de
antiga mensagem de Joanna de Ângelis, intitulada “Os novos obreiros do Senhor”,
incluída no livro “Após a Tempestade”, que teve sua 1ª edição no ano de 1974:
Depois de tudo consumado,
porém, conforme acentua o Mestre: ‘Os primeiros serão os últimos e os últimos
serão os primeiros no reino dos Céus’.
Não será fácil. Nada é
fácil. O fácil de hoje foi o difícil de ontem, será o complexo de amanhã.
Quanto adiemos agora, aparecerá, depois, complicado, sob o acúmulo dos juros
que se capitalizam ao valor não resgatado. Aclimatados à atmosfera do
Evangelho, respiremos o ideal da crença… E unidos uns aos outros, entre os
encarnados e com os desencarnados, sigamos. Jesus espera: avancemos![7]
Sugerimos o acesso aos links relacionados.
[4] Conselho Federativo Nacional
[5] Gravação em áudio divulgada em whatsapp;
[6] Acesso – Facebook de Jorge Moehlecke: https://www.facebook.com/search/top/?q=jorge%20henrique%20moehlecke;
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