quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

PARÁBOLA DO FERMENTO[1]


“O Reino dos Céus é semelhante ao fermento, que uma mulher tomou
e escondeu em três medidas de farinha, até ficar toda ela levedada”.

(Mateus, XIII:33 – Lucas, XIII:20-21)

 
Não há quem ignore o processo da panificação. Lança-se um tanto de fermento na massa de farinha, mistura-se e espera-se que fique toda levedada, para o que muito concorre o calor.

Aparentemente, quem vê a massa não diz que tem fermento; entretanto, depois de algumas horas, a própria massa levedada acusa a presença do mesmo.

Assim é o Reino dos Céus: o homem não se pode transformar, de simples e ignorante, em elevado e sábio de um momento para outro, como o levedo não transforma a farinha na mesma hora em que nela é posto.

Aos poucos, à medida que ouve a voz dos profetas, a palavra dos emissários do Alto, a inteligência do homem se vai esclarecendo e o seu Espírito se transforma: ele assimila o Reino dos Céus, que à prima facie lhe pareceu um enigma, mas depois se lhe apresentou positivo, racional, lógico.

Quem diria que uma só medida de fermento, em três medidas de farinha, leveda a mesma? preciso, porém, lembrar que o calor, não só na farinha para o pão, como também no homem, para a transformação de Espíritos, é indispensável.

E este calor pode traduzir-se na atividade que empregamos para progresso que somos chamados a conquistar.




[1] Parábolas e Ensinos de Jesus - Cairbar Schutel
 

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