domingo, 27 de março de 2016

O amor é o estágio mais elevado do sentimento[1]


 
 
Joanna de Ângelis
 

O homem somente atinge a plenitude quando ama. Enquanto anseia e busca ser amado, foge à responsabilidade de amar e padece infância emocional.

 No contexto social da atualidade hodierna, todavia, a expressão amor sofre a desvalorização do seu significado para experimentar a decomposição do tormento sexual, que não passa de instinto em desgoverno.

 Sem dúvida, o sexo amparado pelo amor caracteriza a superioridade do ser, facultando-lhe harmonia íntima e perfeito intercâmbio de vibrações e hormônios a benefício da existência.

 Sexo sem amor, porém, representa regressão da inteligência às formas primeiras do desejo infrene, com o comprometimento das aspirações elevadas em detrimento de si mesmo e dos outros.

 Por essa razão, vige em todos os departamentos do Cosmo a mensagem do amor.

 Na perfeita identificação das almas o amor produz a bênção da felicidade em regime de paz.

 Nem sempre, porém, se encontrará no ser amado a recíproca. Importa, o que é essencial, amar, sem solicitação.

 De todos os construtores do pensamento universal, o amor recebeu a contribuição valiosa de urgência. Isto, porque Deus, Nosso Pai, é a mais alta manifestação do amor.

 E Jesus, padronizando as necessidades humanas quanto solucionando-as, sintetizou-as no amor, como única diretriz segura por meio da qual se pode lograr a meta que todos perseguimos nas sucessivas existências.

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