Joanna
de Ângelis
O
homem somente atinge a plenitude quando ama. Enquanto anseia e busca ser amado,
foge à responsabilidade de amar e padece infância emocional.
No contexto social da atualidade hodierna,
todavia, a expressão amor sofre a desvalorização do seu significado para
experimentar a decomposição do tormento sexual, que não passa de instinto em
desgoverno.
Sem dúvida, o sexo amparado pelo amor
caracteriza a superioridade do ser, facultando-lhe harmonia íntima e perfeito
intercâmbio de vibrações e hormônios a benefício da existência.
Sexo sem amor, porém, representa regressão da
inteligência às formas primeiras do desejo infrene, com o comprometimento das aspirações
elevadas em detrimento de si mesmo e dos outros.
Por essa razão, vige em todos os departamentos
do Cosmo a mensagem do amor.
Na perfeita identificação das almas o amor
produz a bênção da felicidade em regime de paz.
Nem sempre, porém, se encontrará no ser amado
a recíproca. Importa, o que é essencial, amar, sem solicitação.
De todos os construtores do pensamento
universal, o amor recebeu a contribuição valiosa de urgência. Isto, porque
Deus, Nosso Pai, é a mais alta manifestação do amor.
E Jesus, padronizando as necessidades humanas
quanto solucionando-as, sintetizou-as no amor, como única diretriz segura por
meio da qual se pode lograr a meta que todos perseguimos nas sucessivas
existências.
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