Osmar Gomes Maciel
Desde os primórdios o homem
gravita ansiosamente em meio a doenças infecciosas, degenerativas ou
psicológicas, sem se dar conta que as mesmas não limitam ao físico.
As curas de Jesus tidas como miraculosas,
e destacadas pelo sectarismo religioso, em verdade constituíram-se na mais
sublime didática voltada para lei de Causa e Efeito, que esse mundo conheceu,
no entanto, os males espirituais da Sua época são os mesmos dos tempos atuais.
Os rituais e beberagens
ministrados pelos xamãs ou feiticeiros evocando os espíritos ancestrais ainda
competem com a medicina do homem branco que chega cada vez mais nas tribos.
Hoje, eminentes cientistas do
mundo, no que se refere aos estudos sobre a relação entre as práticas
religiosas ou espirituais e a obtenção da saúde, concluíram afirmativamente
sobre a atuação da fé e da prece no processo que conduz à cura, deixando
antever que no homem a cura flui do
interior para o exterior, e não o contrário, com todo respeito que a
medicina nos inspire.
Atualmente seja em uma casa
simples ou em um galpão, observam-se filas imensas de pessoas que já tentaram
de tudo para se curar, mas sem êxito. Movidas pelo desespero ou esperançosas na
atuação dos espíritos, buscam soluções consideradas sobrenaturais como
derradeiro recurso.
O que se observam nesses lugares
são médiuns fazendo incisões com canivetes, facas de cozinha, ou com as
próprias mãos, sem sangramentos e sem dor. Os corpos são abertos, tumores são
extirpados sem qualquer assepsia, ante o olhar atônito dos profissionais da
saúde conforme se constata através de imagens estampadas em revistas ou
exibidas pelos canais de televisão.
Há que ressaltar também, as
cirurgias dessa natureza realizadas sem instrumentos, cortes, dores ou
sangramento, cujos bons resultados foram comprovados através dos exames de
laboratório.
O princípio dessas curas repousa na convicção
de que os Espíritos manipulam e aplicam energias antes denominadas como fluído vital, fluído magnético ou ectoplasma,
remetendo-nos a crer que as doenças em geral instalam-se no perispírito –
elemento intermediário entre o corpo e a alma – repercutindo no corpo físico,
onde surgem as mais diferentes patologias.
Outra evidência de cura procede
da utilização da água, conforme concluiu o cientista Massaro Emoto, através de
microfotografias, que revelaram o extraordinário poder da água em formar
cristais que respondem energeticamente ao efeito salutar da música, da oração e
das palavras que se referem ao amor e ao perdão, mas, que se desintegram
instantaneamente diante dos fluxos negativos resultantes das atitudes e
comentários deletérios. Essa tese encontra apoio nas práticas espíritas que
utilizam a água submetida ao processo de magnetização ou fluidificação, que a
tornam própria para beneficiar doentes das mais diferentes etiologias.
As pesquisas cientificas
relacionadas com espiritualidade e saúde investigam atualmente os efeitos da
oração à distância apesar da resistência encontrada entre os céticos.
Concluindo esse artigo
recorremos aos depoimentos do Dr. Roberto Brólio inclusos em seu livro “Doenças
da Alma” no que se refere à profilaxia para prevenção dos males espirituais
presentes no bojo das doenças que atormentam as pessoas, e congestionam os
corredores das unidades de atendimento médico, cada vez mais vulneráveis a
estagnação.
“O homem sofre as consequências
de suas faltas, porque não há uma só infração à Lei de Deus que fique isenta
aos impositivos do reajuste”. A severidade da expiação é sempre proporcional à
gravidade da falta, portanto quando as ações praticadas pelos seres humanos não
se sintonizam com o Bem, geram estados de desarmonia vibratória, cuja percepção
depende da sensibilidade de cada um, mas sempre passível de ressarcimento a
qualquer tempo, porque Céu e Inferno são estados inevitáveis de consciência a
que todos estamos sujeitos.
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