Pedro Franco Barbosa nasceu no
dia 29 de junho de 1906, em Vassouras, Rio de Janeiro. Filho de Cristiano Alves
Barbosa e Eurides Franco Barbosa. Fez os seus primeiros estudos em sua terra
natal e, matriculando-se na Universidade Federal Fluminense, em Niterói,
recebeu o diploma de Direito, em 1940. Casou-se com América Martins Barbosa, em
1939, e da união nasceram, Maria Regina, Maria Helena, Pedro Paulo e a caçula
Maria Luiza. Deixou dez netos.
Era aposentado do Ministério da
Fazenda, como funcionário público federal, no cargo de Procurador.
Fez-se adepto do Espiritismo
quando foi lecionar no Colégio Leopoldo, em Nova Iguaçu, na vivência com o
Professor Leopoldo Machado, em 1940.
Passou a frequentar a Cruzada
dos Militares Espíritas, iniciando um programa de estudo das obras de Allan
Kardec, assumindo a tarefa de expositor.
Convidado por José Mariano para
a Sociedade de Espiritismo, Homeopatia e Obras Sociais, prestou relevantes
serviços à instituição. Integrou o quadro de professores do Instituto de
Cultura Espírita do Brasil por muitos anos e participou da fundação da ABRAJEE.
No VI Combrajee (congresso da
instituição), apresentou a tese "Há uma literatura espírita".
Participou ativamente dos congressos em suas edições de 5 a 10 e foi eleito
Secretário e Vice-Presidente.
Levou sua palavra abalizada
sobre o Espiritismo em todo o Rio de Janeiro e em outros Estados, tendo viajado
à Europa, em 1980, para proferir conferências na sede da Federação Espírita
Portuguesa.
Na qualidade de jornalista,
colaborou em quase todos os jornais espíritas no Brasil e no estrangeiro.
Deixou dois livros publicados: “Espiritismo e Matéria” (versos) e “Espiritismo Básico”
(doutrinário).
De personalidade bondosa e
calma, comedida e temperamento profundamente espírita e cristão, humilde em
todos os trabalhos, deixou imorredoura saudade no Movimento Espírita, que
abraçou de alma e coração.
Retornou à Espiritualidade, na
tarde de 4 de junho de 1997, o confrade Pedro Franco Barbosa, em sua
residência, no Rio de Janeiro, depois de um período de mais de dois anos de
grave enfermidade.
O enterro do seu corpo ocorreu
às 14 horas do dia imediato, no Cemitério de São João Batista, em Botafogo, com
grande acompanhamento. Antes da saída do féretro, sua filha Maria Regina falou
sobre o pai com muito carinho, lendo, inclusive, juntamente com os irmãos Maria
Helena e Pedro Paulo, algumas poesias do seu livro “Espiritismo e Matéria”.
Lauro de Oliveira S. Thiago
falou em nome da Federação Espírita Brasileira e, à beira do túmulo, Américo de
Oliveira Borges, que fora seu companheiro na ABRAJEE - Associação Brasileira de
Jornalistas e Escritores Espíritas, discursou exaltando as qualidades de grande
trabalhador e defensor da Doutrina dos Espíritos.
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