Nascido na República Argentina,
29 de novembro de 1909, e desencarnado no mesmo país, a 10 de fevereiro de
1979.
Luiz di Cristóforo Postiglioni
foi um dos mais destacados espíritas argentinos dos últimos tempos. Sua atuação
foi das mais intensas e os cargos por ele desempenhados foram dos mais
relevantes.
O emérito companheiro foi
presidente da Federação Espírita Internacional (1972-19778), tendo, nessa
qualidade efetuado visitas a numerosos países, dentre elas a Inglaterra,
França, Itália, Grécia, África do Sul e numerosas nações da América Latina,
notadamente o Brasil.
Teve extraordinária atuação na
Sociedade Constância, de Buenos Aires, inclusive no cargo de vice-presidente.
Foi ainda secretário do conhecido periódico portenho Constância. Dentre
as instituições onde militou podemos destacar o Grupo de Estudos Camille
Flammarion, do qual foi fundador; Colégio Argentino de Estudos Psíquicos, do
qual foi secretário; Confederação Espírita Panamericana, atuando como
secretário em seu primeiro período, e como seu delegado junto ao 2º Congresso
Espírita Panamericano, realizado no Rio de Janeiro, em 1949.
Postiglioni foi decano do
Instituto Neo-Pitagórico da Argentina; secretário-geral e em seguida presidente
da Confederação Espírita Argentina, a qual representou nos Congressos
Internacionais da Federação Espírita Internacional, realizados em Copenhage (1966)
e Glasgow (1969); delegado ao 1º Congresso Mundial de Biologia e Medicina
Nuclear (1964).
Quando da sua desencarnação
exercia a presidência da Sociedade Perdoo-te, de La Plata e pertencia ao
Movimento do Serviço do Espiritismo, em sua pátria.
O renomado seareiro era
conferencista brilhante, tendo defendido teses e monografias várias. Deu sempre
sua colaboração incondicional às revistas La Idea e Constância.
Em parceria com o Engenheiro
José S. Fernandes, o Dr. Postiglioni apresentou, no 2º Congresso Internacional
para estudos da reencarnação, o trabalho Fundamentos científico-filosóficos
da Reencarnação, além de Raiz e destino de Kardec, A ciência e a
alma e A reencarnação em Glasgow.
Na qualidade de presidente da
Confederação Espírita Argentina, visitou o Paraguai e também representou-a em
Santiago do Chile, na 2ª Conferência Regional da Confederação Espírita
Panamericana.
Era figura bastante conhecida
entre os espíritas brasileiros e acompanhava de perto o movimento espírita de
nosso país.
Homem de grande talento, era
dotado de infatigável disposição para o trabalho. Para isso bastava ver a
intensidade dos seus escritos, nos mais importantes periódicos da vizinha
República, sua atuação como conferencista e sua luta em favor da implantação dos
ideais contidos na Doutrina Espírita, uma vez que defendia incondicionalmente a
codificação kardequiana e o postulado da reencarnação sempre que se lhe
deparava oportunidade.
A sua partida representou duro
golpe para os espíritas argentinos, acostumados a vê-lo presente em todos os
movimentos que se realizavam quer na grande república platina, quer em numerosos
outros países.
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