sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

UM INDIANO NA REUNIÃO MEDIÚNICA[1]

 


Rabindranath_Tagore - 1909 - Wikipédia


Jáder Sampaio

 

Ontem estudávamos, em nossa reunião mediúnica, o capitulo 2 da terceira parte do livro “Amor e Ódio”, de Yvonne Pereira. O capítulo trata de um plano para incriminação de um personagem importante do livro.

Na parte de comentários, alguns membros deixaram escapar sua impressão sobre a perversidade do malfeitor, causada por orgulho e egoísmo. Outro companheiro se incomodou com o mal que a influência pessoal pode causar em um processo jurídico, quando este não corre segundo as regras estritas do direito processual. Tocou-nos a impiedade do nobre, capaz de mobilizar influências e manipular pessoas para obter nada mais que uma vingança pessoal.

Passadas a leitura e os comentários, veio a parte mediúnica. Como a reunião se faz via um aplicativo, em decorrência dos cuidados com a COVID-19, não temos manifestação psicofônica, apenas psicográfica, preces em favor de terceiros e o relato das percepções mediúnicas (ou anímicas, quem vai saber?) na nossa terceira parte.

A médium “Carla” (nome fictício) relatou sua percepção. Viu um espírito de um indiano, com barbas, descreveu sua percepção com algum detalhe, que lhe dizia, apenas:

“Se o ódio pode tanto, imagine o amor!”

Ela percebia com os olhos da alma o espírito passando por um campo, com uma mão espalmada, e à medida em que passava sobre a vegetação, que chegava à altura do quadril, as flores se abriam. É uma espécie de "poesia visual" uma imagem que reforça a frase e lhe dá significado.

De fato, uma nova perspectiva da leitura vinda de um espírito superior a nós, despertando nossa atenção para outra ótica do texto.

As emoções não terminaram aí. O colega “Jacques” pesquisou no smartphone e perguntou à médium, mostrando uma fotografia:

- O espírito é esse aqui?

Com alguma dificuldade, por estar passando uma imagem digital por uma câmera de vídeo, sem nome, Carla, após analisar um pouco, disse:

- Parece-se com ele. É sim.

Era Rabindranath Tagore, que estava sendo estudado por Jacques no início do dia. A frase única lembra sua prosa como o espírito “Um Jardineiro”, psicografado por Dolores Bacelar e publicado pela editora Correio Fraterno.

Passada a reunião, encontrei o seguinte capítulo do livro, que passo a reproduzir:

 

RESUMO

- A Vida?

- É o Amor.

- E o Amor?

- Vida.

 

Um Jardineiro (Tagore), psicografia de Dolores Bacelar.

Livro: A Rosa Imortal

Editor: Correio Fraterno

São Bernardo do Campo, 3ª. Edição - 1981



[1] https://espiritismocomentado.blogspot.com/

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