Era o mais velho batalhador
espírita do Rio de Janeiro, atuante até onde as forças o permitiram.
Desencarnou aos 92 anos de idade, no Rio de Janeiro, em 18 de setembro de 1971.
O operoso confrade nasceu em Niterói, a 3 de março de 1879.
Trabalhou na Estrada de Ferro
Central do Brasil, como telegrafista, desde os 15 anos de idade. Posteriormente
desempenhou o cargo de almoxarife, cargo em que veio a se aposentar em 1931,
dedicando todo o restante de sua preciosa existência terrena à Causa Espírita.
Tomou conhecimento da Doutrina
ainda em plena juventude, fazendo-se desde então ardoroso profitente[2].
Conferencista notável,
jornalista emérito, escritor abalizado. Constam de sua bibliografia, dois
livros: “Umbanda em Julgamento” e “Um Apóstolo Espírita”, e vários opúsculos. O
primeiro colocando a Umbanda no seu verdadeiro lugar, como sincretismo
religioso, de consequências mediúnicas, sem vinculação com o Espiritismo. O
segundo, um trabalho biográfico sobre o grande médico homeopata, Dr. Guilherme
Taylor March. Por sua alma generosa em favor das classes menos favorecidas,
ficou conhecido em Niterói pela alcunha de “Pai dos Pobres”.
Alfredo Pedro D’Alcântara
primou pela defesa doutrinária, contra qualquer linha paralela à Doutrina. Era
apologista da Cultura Espírita e de cursos para ilustrar os seus profitentes.
Foi membro da Liga Espírita do Brasil e do Instituto de Cultura Espírita do
Brasil. Esteve à frente das grandes realizações espíritas no Rio de Janeiro,
foi membro fundador e diretor de várias Instituições Espíritas, acatado e
querido por todos os companheiros de Doutrina.
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