Victor Rebelo
As profecias sempre despertaram
o interesse dos homens, ao longo dos milênios. Para a população, em geral, os
profetas são pessoas especiais, abençoadas com um dom divino e sobrenatural;
para os sacerdotes das mais variadas religiões, os profetas são uma ponte com o
sagrado (ou seja, os espíritos, Deus, a alma universal... depende da corrente
religiosa); para os descrentes, materialistas, que duvidam pelo simples ato de
duvidar, sem realizarem pesquisas mais profundas, os profetas não passam de
charlatões ou loucos; e finalmente, para os espiritualistas modernos, as
profecias são um vasto campo de estudo sobre as capacidades anímicas (da alma,
ou seja, do próprio profeta) somadas ao auxílio dos espíritos (mediunidade).
Qual destas opiniões está correta?
Realmente, os profetas se
utilizam de um dom, mas este não tem nada de sobrenatural; está fundamentado em
leis bastante claras e definidas. Agora, é óbvio que muitas pessoas se dizem
videntes ou profetas com o único intuito de ludibriar a fé alheia, o que as
torna verdadeiros charlatões.
Profeta ou profetisa (do grego,
prophétes) pode significar a pessoa que é capaz de predizer acontecimentos
futuros; ou ainda, uma pessoa que fala por inspiração divina ou em nome de
Deus. Aos falsos profetas aplicava-se a pena de morte, pela lei de Moisés. O
livro do Antigo Testamento revela que, antes de serem comumente chamados de
profetas, tais pessoas eram chamadas de videntes – (I Samuel 9:9). É um nome sugestivo
que descrevia as pessoas a quem Deus revelava os acontecimentos futuros, por
meio de sonhos, visões ou aparições de anjos. Acreditavam que esses profetas
eram escolhidos por Deus e, por isso, tinham enorme autoridade religiosa e
influência na sociedade. Normalmente, eles eram conselheiros e instrutores da
Lei de Deus.
De acordo com o Espiritismo,
geralmente essas percepções do futuro são um aviso, uma advertência de que algo
muito provável poderá acontecer. Muitas vezes, é um aviso de que as coisas ficarão
pior se não houver uma mudança de rumo. Allan Kardec diferencia uma profecia de
um pressentimento. Segundo o codificador,
O pressentimento é
uma intuição vaga das coisas futuras. Algumas pessoas têm essa faculdade mais
ou menos desenvolvida. Pode ser devida a uma espécie de dupla vista, que lhes
permite entrever as consequências das coisas atuais e a filiação dos
acontecimentos. Mas, muitas vezes, também é resultado de comunicações ocultas
e, sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela são dotados o nome de
médiuns de pressentimentos, que constituem uma variedade dos médiuns inspirados.
(O Livro dos Médiuns)
Estudos e conclusões à parte,
com relação ao período em que estamos vivendo, o momento pede ações rápidas,
pois o destino do planeta será catastrófico se não fizermos nossa parte na
preservação do meio ambiente.
Fonte: Vivencia Espiritualista
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