Cena do filme "Nosso Lar"
Márcia R. Farbelow e Hugo Puertas de Araújo
O poder de agressão que um
espírito possa ter é somente aquele que nós mesmos lhe damos ao entrarmos em
sintonia vibratória com ele. Nenhum ser inferior tem ascendência sobre outro
que lhe seja superior. Logo, quando falamos em casos de obsessão é porque todos
os espíritos envolvidos comungam do mesmo estado vibratório e, geralmente, até
dos mesmos interesses, não havendo superiores ou inferiores.
Quando uma equipe socorrista
parte em auxílio a algum espírito, é porque este já se encontra em condições de
ser ajudado e já permite algum tipo de ligação psíquica de ordem superior pois,
do contrário, não haveria possibilidades dele ser socorrido.
A mesma impossibilidade de
afinização vibratória impede que os espíritos inferiores sequer se deem conta
da presença de entidades superiores, que dirá um ataque às mesmas.
Também temos que nos lembrar que
as descrições do umbral, apesar de retratarem um local físico específico, o
umbral é um estado de espírito, como o céu e o inferno, no linguajar de outras
religiões, também o são.
Muitas vezes os espíritos que “estão
no umbral’, são justamente aqueles que estão tão profundamente mergulhados em
suas próprias fantasias que não têm a menor percepção do que ocorre à sua
volta”.
Outros, em melhor estado, ainda
podem interagir entre si e acabam por se agrupar, como é natural a todo ser
humano, formando bandos que perambulam próximos (vibratoriamente falando) do
plano físico, já que não têm condições de perceberem ambientes mais evoluídos.
É ao conjunto desses espíritos
com suas ideias e formações mentais que damos o nome de umbral, e não a um
local particular.
Fonte: Kardec Rio Preto
Nenhum comentário:
Postar um comentário