Já temos asseverado varias vezes
que o verdadeiro artista é uma criatura de delicada sensibilidade e que,
portanto, mais do que qualquer outra se apercebe das maravilhas da Natureza,
maravilhas essas de que os homens em geral não se dão conta. O verdadeiro
artista, pela sua sensibilidade muito apurada, está mais que ninguém capacitado
de, pela vidência e pela audiência, penetrar nas esferas espirituais e de lá
receber inspirações majestosas, seja no que tange à música, à pintura, seja a
todos os ramos do conhecimento humano, para depois, através dos imperfeitos
meios de que ele dispõe aqui na Terra, dar-nos uma cópia bastante afastada do
original, mas mesmo assim suficientemente expressiva para despertar entusiasmo
e admiração entre os humanos!
O artista genial torna-se um
angustiado, um irritado e revoltado, pela impossibilidade em que se encontra de
reproduzir, com fidelidade, o que lhe foi dado contemplar e ouvir, graças ao
seu psiquismo.
William Blake foi um artista
genial como pintor, gravador e poeta inglês. Nasceu em Soho, Londres, Reino
Unido, em 28/11/1757, desencarnando em 12/08/1827, em Londres, com 70 anos de
idade.
Estreou com uma coleção de
pinturas, todas de caráter original, às quais juntou um texto em versos, que
dizia o seguinte: “Cantos de inocência e de experiência”.
Aos poucos sua mediunidade se
foi desabrochando, tornando-se então um vidente extraordinário. Suas produções
passaram a experimentar a influência direta dos nossos irmãos desencarnados.
Dessas obras, sob influência mediúnica, citaremos apenas “As Forças do Paraíso”,
obra composta de 16 estampas e pequenas outras, pintadas, aliás, com cores
brilhantes, por um processo que jamais se tornou conhecido, processo esse que
William Blake afirmava haver-lhe sido revelado pelo Espírito de seu genitor.
Precisamos chamar a atenção de
nossos leitores para o fato de que William Blake nasceu e desencarnou numa
época em que ainda não havia sido codificada a Doutrina Espírita, pois como se
sabe ela surgiu em 1857. Outra revelação de Blake é a seguinte: “Afirmo ter
escrito minhas poesias sob a direção do Espírito Milton, como declaro,
outrossim, que todas as minhas obras foram inspiradas pelos que já vivem no
plano espiritual”.
interessante, sabia que era poeta de valor reconhecido,mas não tinha conhecimento dese aspecto de mediunidade em sua obra, interessante.
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