Evandro[2]
A Mensagem Espírita é um foco de
luz inapagável; é luz derramada sobre a Humanidade que se encontra em crise
moral; são raios de safirinas luzes que se transformam em pétalas coloridas e
perfumadas a beneficiar amplamente os seres humanos que se encontram na mesma
faixa de sintonia; são flocos de luz que se irradiam de corações que já se
sublimaram na vivência do amor; são miríades de centelhas luminosas que fluem
das regiões celestiais para alegrar e fortalecer as almas que amam o Mestre
Jesus.
Os corações afetuosos, que já
compreendem as delícias do Reino de Deus, instalado na intimidade da alma,
desejam reerguer todos aqueles que ainda não registram no psiquismo e no
sentimento as blandícias do amor-perdão, amor-respeito, amor-dedicação e
amor-compreensão.
Diante deste quadro tumultuado
que caracteriza a Humanidade atual, cabe-nos o dever de nos envolvermos nas
tarefas de esclarecimento, de educação moral, explicando a Realidade Espiritual
que a todos aguarda, após atravessarmos o Portal do Túmulo.
Conscientes dessa Verdade que a
Doutrina dos Espíritos nos informa, na condição de Espíritas convictos, temos
que nos unir – encarnados e desencarnados – que estamos a serviço do Amor não
Amado, para nos tornarmos um feixe de varas inquebrantáveis, pois, nosso Orbe
Terra atravessa um período de convivência social difícil, onde as sombras se
adensam para envolver aqueles que se permitem a sintonia desequilibrada e
desarmonizada.
Desejosos de imprimirmos uma
nova direção para a Humanidade, nós, os desencarnados que pertencemos às
fileiras do Cristo, temos buscado, através de medianeiros conectados com a luz
imperecível, a sintonia elevada para enviar aos habitantes do globo Terra,
palavras de luz, através de mensagens psicografadas, alertando a todos sobre a
importância de nos fortalecermos na fé, tornando-a imbatível, uma vez que os
testes de aferições morais que nos aguardam exigem tarefeiros preparados para
superar os obstáculos éticos.
Nosso país – Brasil – nos tempos
hodiernos, atravessa perigosa crise de identidade, pois, falanges do mal
voltadas para o exercício da odiosidade, da crueldade, da fascinação, da
perversidade, através da manipulação de seus representantes encarnados, ocupam
lugares de destaque nos cargos políticos e econômicos da sociedade e, portanto,
com suas decisões infelizes e injustas, tumultuam a sociedade já exausta de
tantas lutas íntimas e dilacerada em seus Princípios Éticos.
O pêndulo do relógio-tempo
oscila, sinalizando-nos a marcha acelerada dos acontecimentos do porvir,
apontando-nos momentos de incertezas e dúvidas com relação ao futuro que nos
aguarda, caso não nos predisponhamos à definição de conduta no campo
consciencial.
O Apocalipse, de João – o
Evangelista – afirma-nos que “são chegados os tempos” e, portanto, cabe-nos a
tarefa de escolher, utilizando o mecanismo do livre-arbítrio, a estrada
estreita ou a porta larga da perdição.
Este é um momento definidor de
luz ou treva, felicidade ou infelicidade, paz espiritual ou tormento íntimo,
consciência de culpa ou de dever nobremente cumprido, pois a transformação
moral, a reforma íntima que todos devemos cultivar, conforme assinalado pelo
Consolador, possibilitar-nos-á a vivência do bom combate e, ademais, sabemos
que as Leis Morais da Vida dispõem de outros tantos recursos superiores e
sublimes para acelerar a chegada da Nova Era.
As legiões do mal, que encontram
nos encarnados ambiente psíquico-emocional para se instalarem, visam como
objetivo reacender as discórdias, os desentendimentos, a desídia, para
promoverem o máximo de quedas morais possíveis, assim engrossando as fileiras
dos delinquentes éticos desencarnados, objetivando a instalação do Reino de
Terror neste orbe terráqueo.
Esquecem-se, no entanto, que o
Mestre Jesus é o governador espiritual da Terra e que o nosso planeta azul não
é um bólide à deriva no mar sideral.
Neste trânsito da condição
Provas e Expiações para Regeneração, os Educadores Espirituais estão atentos,
vigilantes, acompanhando todas as crises econômicas, políticas, culturais, artísticas,
religiosas, éticas, científicas, pois estas fazem parte do curriculum-vitae do
aprendizado terrestre.
As divergências opinativas, os
direitos de pensar de forma diferente, fazem parte da metodologia do
crescimento espiritual, enquanto vencemos o orgulho multimilenar, os caprichos
egóicos, o personalismo egotista, as nossas fragilidades pessoais, entoando os
hinos de esperança para dias melhores e construindo os alicerces do otimismo,
sobre os quais ergueremos o edifício da felicidade e da paz espiritual, do amor
e da caridade, que nos aguardam no porvir.
Conscientizados dessa verdade,
os Tarefeiros do Amor que administram a evolução terrena, movimentam-se nos
bastidores da espiritualidade, buscando alternativas e opções saudáveis para o
equacionamento das dificuldades em andamento nos diversos países.
Os atos de terrorismo, o crime
organizado, a evasão de divisas, a corrupção, o desrespeito ao povo, a ausência
de fraternidade e solidariedade, o exercício equivocado do poder temporal, são
áreas em que os mestres da espiritualidade, em nome de Jesus, estão vigilantes
e, através das intuições superiores e inspirações dignificadas pelo amor,
sugerem os pontos de apoio e as alavancas para a remoção das dificuldades que
emperram o Progresso Moral da Humanidade, ocorrências essas prenunciadoras da
Nova Era, alvorecer de um mundo melhor e seguro para se viver.
Diante das dificuldades de vulto
a serem vencidas, alguns Obreiros do Bem, desfalecem, outros desentusiasmam-se
e se sentem incapazes de colaborarem para a construção de um mundo moral e
tecnicamente superior, recusando-se contribuir para a reversibilidade dos fatos
que estarrecem os mais eruditos, os mais esclarecidos intelectual e moralmente,
ainda que detentores dos Conhecimentos que o Espiritismo nos faculta.
Neste Orbe ainda envolto em
sombras, que pertence à categoria dos planetas inferiores em trânsito para
Regeneração, as almas terrenas ainda trazem os corações flagelados e
despedaçados pelas aflições e angústias, enquanto as densas e penumbrosas
sombras estão sendo desbastadas pelas alcandoradas luzes da eternidade, para
que as alvíssaras luminosas dos conhecimentos morais operem as grandes mudanças
que se avizinham, conduzindo o orbe na esteira da evolução.
Lembremo-nos do sublime
ensinamento de Jesus, quando Ele curou o menino que estava sob o império da
obsessão e que os seus discípulos não puderam libertá-lo: “Se não o curaram foi
porque fraca é a vossa fé.”
[2] Mensagem recebida, psicograficamente, por Renato
Mautoni, na noite de 22 de março de 2016, no Instituto Espírita Léon Denis, em Juiz de Fora,
Minas Gerais
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