segunda-feira, 1 de junho de 2015

Vampirismo[1]



Vampirizar: Roubo de energia vital de um semelhante, sem que este se dê conta...
Na atualidade Terrestre em que estamos vivendo, o ser humano ainda não aprendeu a ser autossustentável, isto é, ao menor deslize podemos estar sendo ingenuamente vampirizados e o pior, podemos ser um vampiro sem termos a consciência de que o somos...
As pessoas em geral ainda não aprenderam a serem auto geradoras de suas próprias existências. Ainda não se reconhecem em seu potencial criador que é totalmente livre. Têm medo da imensa liberdade que possuem, não ousam viver na nota do prazer absoluto, pois existe o imenso medo em ser o absoluto e da responsabilidade que envolve ser neste estado de autoconsciência.
Somos muito mais do que supomos ser e enquanto não acreditarmos nisso estaremos todos a por o dedo no nariz do outro, julgando e aprisionando os nossos companheiros de jornada.
Enquanto não acontecer a liberdade na criação, continuaremos a ser todos prisioneiros que aprisionam. Prisioneiros que se divertem em colocar os seus semelhantes em arenas humanas. Infelizmente ainda não sabem que ao rirem da desgraça alheia estão se perdendo em seu próprio drama existencial.
É neste sofrido lugar que o tempo passa a não existir, é aí que reside uma malha, uma rede que ao atar, cega. Num estado de Maya, de ilusão, onde ironicamente todos se sentem seguros. Inventam-se então, crenças, religiões e falsos gurus, tudo para manter o ser humano com todas a suas possibilidades infinitas, na condição/estado de animal humano.
E você irmão? Onde está em tudo isto? Teria você consciência de que se nutre energeticamente de fontes naturais, como o sol, o ar, o vento e do movimento criativo que gera?
Então preste atenção nestes tópicos e os use tanto para ficar atento, como para se proteger, como também para se transformar:
Existem dois tipos de vampiros de energia vital, os que são conscientes e os inconscientes, sendo que os primeiros são mais raros, principalmente por estes saberem da lei do retorno. O movimento vampiro é emocionalmente egocêntrico, pois a pessoa está cegamente voltada para si mesmo, realmente está cega para o outro e para o mundo, é uma espécie predadora na medida em que não sabe entrar em contato com as fontes naturais de nutrição.
A proposta primeira de qualquer vampiro que se preze é a desestabilização da vítima, fazem com que a vítima perca contato com o seu eixo interno e escancare as portas de entrada de seu corpo sutil à sanha do predador. Vampiros seduzem, hipnotizam e aprisionam as suas vítimas.
Aqui estão apenas alguns dos infinitos tipos de vampiros:
- Vampiro cobrador: Este cobra sempre, mesmo aquilo que não lhe é devido. Costuma se apresentar como credor do mundo; acha ter direito a tudo sem dar nada em troca. Exemplo: Se você encontrar na rua com um vampiro conhecido, ele não irá lhe perguntar afetuosamente: "Olá como vai? Que bom rever você. Está tudo bem?" Nada disso. Mais provavelmente, ele irá de imediato cobrar-lhe alguma coisa: "Puxa, até que enfim te vejo. Há meses espero um telefonema seu. Você esqueceu que eu existo?" Se você engolir a pílula quero dizer, a cobrança, e vestir a carapuça de culpado de desatenção pessoal que o vampiro quer enfiar na sua cabeça, já estará se enfraquecendo e abrindo uma porta para que ele sugue a sua energia. Não fraqueje. Use o melhor antídoto contra vampiro cobrador: cobrar de volta.
- Vampiro crítico: Critica negativamente a tudo e a todos. Seu lema é maldizer sempre, elogiar sinceramente, nunca. Transmitir para a vítima uma visão feia e negativa das coisas, das pessoas e do mundo é outra técnica de desestabilização usada por vampiros. A crítica impiedosa e a maledicência tendem a criar no ouvinte um estado de alma escuro e pesado, e isto é outro jeito fácil de abrir uma jugular energética e se banquetear com os fluidos energéticos da vítima.
- Vampiro adulador: Adula o ego da vítima, cobrindo-o de lisonjas e elogios falsos. Exatamente a técnica que o genial La Fontaine retrata na fábula O corvo e a raposa. O corvo, no alto de uma árvore, carrega no bico um pedaço de queijo. A esperta raposa diz que ele é magnífico e quer que cante. Seduzido pela adulação, o corvo abre o bico, emite um triste grasnido e deixa cair o queijo. A raposa o abocanha e antes de comê-lo, ainda passa uma lição ao estúpido corvo: "Aprenda que o adulador vive às custas de quem o escuta". Cuidado, portanto, com os puxadores de saco. Dentro de cada um deles está um vampiro à espreita, pronto para sugar.
- Vampiro inquiridor: Dispara perguntas sobre tudo como quem atira uma metralhadora. Se você tentar responder, ele cortará sua resposta antes do fim fazendo uma outra pergunta, talvez de um assunto completamente diverso. Esse vampiro não tem interesse nenhum em obter respostas. Sua técnica visa apenas desestabilizar a mente da vítima, perturbando o fluxo normal dos pensamentos desta.
- Vampiro lamentoso: Para sugar a energia vital da vítima, ataca pelo lado emocional e afetivo. Faz tudo para despertar comiseração. Apresenta a sua vida como um mar cheio de lágrimas, gemidos e prantos. Cheio de mágoas, coloca-se sempre na posição de vítima sofredora diante do mundo carrasco.
- Vampiro pegajoso: Investe contra as portas da sexualidade e da sensualidade da vítima. Aproxima-se como se quisesse lambe-la com os olhos, com as mãos , com a língua. Parece um polvo querendo envolver a presa com tentáculos. Se você não escapar rápido, ele irá sugar sua energia em qualquer uma das possibilidades: seja conseguindo seduzi-lo com o seu jogo pegajoso, seja provocando em você repulsa ou náusea. Em ambos os casos você estará desestabilizado e ele beberá a vontade no seu reservatório de energia vital.
- Vampiro grilo falante: A porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Obriga as suas vítimas a ouvi-lo horas seguidas. Desta forma mantém a atenção da vítima ocupada, enquanto suga a sua energia vital. Portanto fique atento, debaixo da pseudo inocência de um falador aparentemente descontrolado pode se esconder um vampiro voraz.
- Vampiro reclamador: Em cada fala ou gesto desse vampiro existe uma reclamação explícita ou implícita. Opõe-se a tudo, exige, reivindica, protesta sem parar. Mas, suas reclamações tem pouco ou nenhum fundamento, esse vampiro raramente dispõe de argumentos sólidos e válidos para defender e justificar os seus protestos.
- Vampiro hipocondríaco: cada dia que passa aparece com uma nova doença. É o seu jeito de chamar a atenção dos outros, despertando neles preocupação e cuidados. Tem-se êxito em seu intento, deleita-se em descrever nos mínimos detalhes os sintomas de seus males e todo o pesar que está sofrendo. Quando termina o relatório, em geral está ótimo e quem lhe deu ouvidos fica péssimo, muito embora ele não demonstre isso claramente, você poderá facilmente perceber.
- Vampiro encrenqueiro: Para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. Ao contrário do que pode aparecer à primeira vista, este vampiro não pretende intimidar a sua vítima e abrir suas defesas instilando nela sentimentos do medo e da insegurança. Ela pode provocar um estado raivoso, irado e agressivo. Provoca para que a vítima compre a briga, para que ela reaja. Este é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e sugar dela toda a sua energia vital.
Os vampiros sugam a energia vital de suas vítimas normalmente por duas vias:
- 1º Pela região do plexo solar, onde reside o poder pessoal.
- 2º Pela região sexual, mais conhecida como chakra básico, aí reside a base da energia vital humana. Ao perceber qualquer sinal deste tipo de energia, cruze imediatamente braços e pernas.
Envie uma ordem-comando para si mesmo de proteção. Depois que se começa a "sacar" a energia vampira, estes tipos de contatos passam a ser extremamente entediantes, pois o vampiro perde o seu poder de encantamento.



[1] Artigo de Luiz Pellegrini, desenvolvido por Sílvia Kormes - Centro Espírita Francisco de Assis.

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