Nosso mundo vive mergulhado em um panorama denso de materialismo consumista.
O consumismo e a busca pela
beleza física imperam nos valores comportamentais de muita gente.
Uma forma nova de apresentar
algo que já existe basta para atrair o interesse de quem só pensa em consumir.
Tudo se faz muito rápido, pois a
moda muda mais do que o clima, hoje tão instável.
Compram-se objetos e roupas para
entulhar armários.
Se um produto promete que deixa
a pessoa mais bonita, mais magra, a venda é garantida.
Cirurgias plásticas, botox,
lipos, maquinarias estéticas jamais imaginadas, para satisfazer os intensos
desejos de se mudar algo para ficar com aparência mais bonita.
Tratamentos bombásticos e
surpreendentes atraem.
Mesmo em período de crise
financeira, o mercado de cosméticos permanece em alta.
Economiza-se em livros,
alimentos, estudos, mas não se deixa de usar os apetrechos embelezadores.
Homens e mulheres gastam grande
parte do seu tempo e dinheiro em cosméticos, acessórios, roupas e hábitos,
pautados pela moda e tendências de cada estação.
A busca pela beleza se tornou
obsessão.
Quanta diferença faz
valorizarmos o que é real.
Enquanto nossa miopia nos
permite ver apenas aparências, deixamos de perceber o que está além das
máscaras.
Enquanto nossos olhos se prendem
ao glamour das lantejoulas com seu brilho passageiro, a luz perene nos foge do
alcance.
Enquanto conferimos apenas a
aparente perfeição dos traços e formas corporais, a verdadeira perfeição fica
relegada.
Por mais perfeito seja o corpo
físico, ele é passageiro.
Por mais perfeita a
indumentária, ela não reflete o íntimo.
Uma alma de escol, que nunca se
prendeu às aparências, viveu comprometida com uma enorme causa humanitária,
socorrendo e amparando sem cessar: Madre Tereza de Calcutá.
Uma criatura de aparência
mirrada e doentia, se propôs à tarefa de ajudar a salvar vidas, cuidando de
centenas de doentes: Irmã Dulce, na Bahia.
Um coração todo doação, que
jamais se preocupou em possuir mais que duas mudas de roupa, dedicou sua vida a
soerguer milhares de pessoas, ofertando-lhes consolo e esperança: Francisco
Cândido Xavier.
Diversos artistas renomados que
se dedicam em favor dos desgraçados, repassando benefícios, anonimamente.
Almas dedicadas fundam ONGs,
ensinando esportes e artes, educando e transformando a infância e a juventude
através de atividades dignas.
Todos podemos nos tornar
verdadeiramente belos e atrairmos a atenção dos demais, utilizando nossos dons
para o bem.
Um sorriso acompanhado de
palavras bondosas.
Olhos brilhantes que descobrem o
lado bom das pessoas.
Mãos generosas que dividem o pão
com o faminto.
Pés atentos na direção do
socorro a prestar.
A beleza verdadeira não está na
aparência. Está na simpatia, na palavra carinhosa, no gesto de amor.
Beleza que podemos conquistar
sempre, não importando o status ou a idade.
E a tendência dessa beleza é se
aperfeiçoar cada vez mais, no transcorrer dos anos...
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