Pouco se fala a respeito da mediunidade olfativa. Existem pessoas que veem espíritos, ouvem, e sentem, mas há essa qualidade rara de médiuns que conseguem captar aromas do Plano Astral...
Basicamente, quando falamos na
faculdade de se comunicar com os espíritos, pensamos logo em uma entidade
falando ou aparecendo. Contudo, é possível que ela se manifeste ou envie
mensagens através de odores. Em alguns relatos sabemos de casas que foram
abençoadas e ficaram com cheiro de rosas, por exemplo. Lembro algumas vezes em
que espíritos fizeram sentir perfumes específicos ou o cheiro de coisas que
eram importantes para eles.
Do mesmo modo, o médium olfativo
é capaz até mesmo de identificar a energia de ambientes e pessoas em função dos
cheiros que capta. Estes cheiros não estão quimicamente no ambiente, mas são
resultado da qualidade das vibrações do componente astral ou espiritual. Uma
pessoa boa pode lhe trazer um determinado cheiro, ou um ambiente harmônico, que
sempre resultarão em impressões agradáveis, e do contrário, desagradáveis.
É preciso falar que é possível
também receber avisos, ter pressentimentos, por meio de aromas. É comum que
esses sirvam de sinais. De acordo com a fragrância, se pode identificar o tipo
de coisa que vai acontecer. Esses avisos não são necessariamente produzidos por
espíritos. Quando não são, o cheiro é “vazio”, isto é, não produz a sensação de
presença que os espíritos normalmente causam quando estão perto de nós e querem
comunicar algo.
Cada médium precisa saber como
sua mediunidade funciona!
Pode ser que pra você um cheiro
específico queira dizer uma coisa específica. Quanto mais você prestar atenção
e estudar o fenômeno que acontece com você, vai ir formando um “código de
comunicação“. Com o tempo, ao sentir aquela pontada de cheiro que pode ser bem
rápida, já vai saber que qualidade está se manifestando ali.
Quanto mais você exercitar sua
capacidade, mais terá facilidade, mais ela se ampliará com o tempo. Utilize-a
com sabedoria, e procure se orientar na vida. Talvez você não vá frequentar uma
religião ou doutrina específicas, mas como médium, como sensitivo, tem a
necessidade de aprender a lidar com energias e saber se defender e entender
onde confiar, como obter luz e proteção.
Para fechar, não foi objetivo do
texto, mas o mesmo vale para médiuns que sentem gostos, ou que sentem
impressões na pele (tato). É preciso estabelecer seu código, prestar atenção no
que vem com aquele aroma, o tipo de pessoa, ambiente, ou situação.
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Digna de menção, embora não muito
citada, a capacidade da sensação olfativa do plano astral. Os médiuns percebem
e distinguem três tipos de odores nesse plano[2]:
1.
o odor da aura da pessoa, suave e agradável
quando há elevação; acre e insuportável no involuído, ou em quem está envolto
em fluidos pesados por vícios habituais e degradantes;
2.
o odor do pensamento, doce e perfumado se provém
de pensamentos bons; metálico e causando forte impacto no chakra cardíaco
(plexo cardíaco e glândula timo) quando de baixo teor vibratório;
3.
o odor dos sentimentos, perfumado, de flores,
quando bons, e fétidos quando maus ou raivosos.
Interessante anotar que as
pessoas possuem tipos de odor característicos individuais, que podem ser
identificados mesmo de longe, desde que exista ligação fluídica entre a pessoa
e o sensitivo; de tal forma que é possível dizer quais os tipos de pensamento
ou sentimento que determinada pessoa está emitindo naquele momento, mesmo que
os dois estejam separados por longas distâncias. Já o odor da aura só é
percebido de perto.
Tecnicamente pode explicar-se
porque a vibração odorífera é causada por emissão astral de tipo
eletromagnético (como a vibração do pensamento) e percorre a atmosfera com a
velocidade da luz. Essas vibrações são recebidas pelos nervos olfativos e,
quando o sensitivo está treinado, pode distingui-las comodamente.
Outra observação: com frequência
o sensitivo percebe a emissão tempos depois. Dá-se isso quando ate se acha
ocupado ou distraído; mas os fluidos odoríferos mantêm-se em seu redor,
circundando-o de tal modo que, quando este desperta, percebe o odor, e o
identifica, apenas não sendo capaz de apurar a quanto tempo se deu a emissão.
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