segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Mediunidade Olfativa[1]




Pouco se fala a respeito da mediunidade olfativa. Existem pessoas que veem espíritos, ouvem, e sentem, mas há essa qualidade rara de médiuns que conseguem captar aromas do Plano Astral...
Basicamente, quando falamos na faculdade de se comunicar com os espíritos, pensamos logo em uma entidade falando ou aparecendo. Contudo, é possível que ela se manifeste ou envie mensagens através de odores. Em alguns relatos sabemos de casas que foram abençoadas e ficaram com cheiro de rosas, por exemplo. Lembro algumas vezes em que espíritos fizeram sentir perfumes específicos ou o cheiro de coisas que eram importantes para eles.
Do mesmo modo, o médium olfativo é capaz até mesmo de identificar a energia de ambientes e pessoas em função dos cheiros que capta. Estes cheiros não estão quimicamente no ambiente, mas são resultado da qualidade das vibrações do componente astral ou espiritual. Uma pessoa boa pode lhe trazer um determinado cheiro, ou um ambiente harmônico, que sempre resultarão em impressões agradáveis, e do contrário, desagradáveis.
É preciso falar que é possível também receber avisos, ter pressentimentos, por meio de aromas. É comum que esses sirvam de sinais. De acordo com a fragrância, se pode identificar o tipo de coisa que vai acontecer. Esses avisos não são necessariamente produzidos por espíritos. Quando não são, o cheiro é “vazio”, isto é, não produz a sensação de presença que os espíritos normalmente causam quando estão perto de nós e querem comunicar algo.
Cada médium precisa saber como sua mediunidade funciona!
Pode ser que pra você um cheiro específico queira dizer uma coisa específica. Quanto mais você prestar atenção e estudar o fenômeno que acontece com você, vai ir formando um “código de comunicação“. Com o tempo, ao sentir aquela pontada de cheiro que pode ser bem rápida, já vai saber que qualidade está se manifestando ali.
Quanto mais você exercitar sua capacidade, mais terá facilidade, mais ela se ampliará com o tempo. Utilize-a com sabedoria, e procure se orientar na vida. Talvez você não vá frequentar uma religião ou doutrina específicas, mas como médium, como sensitivo, tem a necessidade de aprender a lidar com energias e saber se defender e entender onde confiar, como obter luz e proteção.
Para fechar, não foi objetivo do texto, mas o mesmo vale para médiuns que sentem gostos, ou que sentem impressões na pele (tato). É preciso estabelecer seu código, prestar atenção no que vem com aquele aroma, o tipo de pessoa, ambiente, ou situação.

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Digna de menção, embora não muito citada, a capacidade da sensação olfativa do plano astral. Os médiuns percebem e distinguem três tipos de odores nesse plano[2]:
1.      o odor da aura da pessoa, suave e agradável quando há elevação; acre e insuportável no involuído, ou em quem está envolto em fluidos pesados por vícios habituais e degradantes;
2.      o odor do pensamento, doce e perfumado se provém de pensamentos bons; metálico e causando forte impacto no chakra cardíaco (plexo cardíaco e glândula timo) quando de baixo teor vibratório;
3.      o odor dos sentimentos, perfumado, de flores, quando bons, e fétidos quando maus ou raivosos.

Interessante anotar que as pessoas possuem tipos de odor característicos individuais, que podem ser identificados mesmo de longe, desde que exista ligação fluídica entre a pessoa e o sensitivo; de tal forma que é possível dizer quais os tipos de pensamento ou sentimento que determinada pessoa está emitindo naquele momento, mesmo que os dois estejam separados por longas distâncias. Já o odor da aura só é percebido de perto.
Tecnicamente pode explicar-se porque a vibração odorífera é causada por emissão astral de tipo eletromagnético (como a vibração do pensamento) e percorre a atmosfera com a velocidade da luz. Essas vibrações são recebidas pelos nervos olfativos e, quando o sensitivo está treinado, pode distingui-las comodamente.
Outra observação: com frequência o sensitivo percebe a emissão tempos depois. Dá-se isso quando ate se acha ocupado ou distraído; mas os fluidos odoríferos mantêm-se em seu redor, circundando-o de tal modo que, quando este desperta, percebe o odor, e o identifica, apenas não sendo capaz de apurar a quanto tempo se deu a emissão.

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