quinta-feira, 30 de abril de 2015
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Neurocirurgião volta do coma e se convence que há vida após a morte[1]
Alexander Eben entrou em coma profundo, teve visões de uma espécie de
paraíso, e voltou convencido de que existe vida do outro lado.
O Fantástico conta uma história do além! Um neurocirurgião americano
nunca acreditou em vida após a morte até passar por uma experiência dramática.
Ele entrou em coma profundo, teve visões de uma espécie de paraíso, e voltou
convencido de que existe vida do outro lado.
O que existe depois que a vida acaba? Para o neurocirurgião Alexander
Eben, a morte sempre significou o fim de tudo. Ele entende do assunto: foi
professor da escola de medicina de Harvard, nos Estados Unidos, e há mais de 25
anos estuda o cérebro.
Sempre tinha uma explicação científica para os relatos dos pacientes
que voltavam do coma com histórias de jornadas fora do corpo para lugares
desconhecidos. Até que ele próprio vivenciou uma delas. E agora afirma: existe
vida após a morte.
Era 10 de novembro de 2008. O doutor Alexander é levado às pressas para
o hospital, com fortes dores de cabeça. Ao chegar lá, é imediatamente internado
na UTI. Em poucas horas já estava em coma profundo.
Ele havia contraído uma forma rara de meningite. Quando o doutor
Alexander entrou no hospital os médicos disseram à família que a possibilidade
dele sobreviver seria muito baixa. Ele
ficou em coma profundo por sete dias. E foi durante esse período que o doutor
Alexander afirma ter tido a experiência mais fantástica que um ser humano pode
ter.
Na jornada que eu tive não existia corpo, apenas a minha consciência,
diz o médico. Meu cérebro não funcionava. Eu não me lembrava de nada da minha
vida pessoal, meus filhos, ou quem eu era.
Ele escreveu um livro para relatar a sua experiência de quase morte. E
conta que primeiro foi levado para um ambiente escuro, lamacento e sem seguida
chegou a um lugar bonito e tranquilo. Um vale extenso, muito verde, cheio de
flores e repleto de borboleta, diz ele. Ele conta que viu também um espírito
lindo, uma mulher com uma roupa simples e com asas. Ela me disse: ‘você vai ser
amado para sempre, não há nada a temer, nós vamos cuidar de você’.
Perguntamos ao doutor Alexander se ele viu Deus. Ele disse que sim:
Deus estava em tudo ao meu redor, ele estava lá o tempo todo.
Um pesquisador da Universidade Federal de Juiz de Fora participa do
maior estudo mundial já feito sobre as experiências de quase morte.
“Os estudos mostram que apenas 10%, uma em cada dez pessoas que tiveram
uma ressuscitação bem sucedida relatam experiência de quase morte. Os pacientes
que vivenciaram uma experiência de quase morte tendem a ter ao longo do tempo,
por exemplo, aumento da satisfação com a vida tende a ter diminuição do medo da
morte, maior apreciação da espiritualidade, maior apreciação da natureza”, afirma
o professor de psiquiatria da Universidade de Juiz de Fora Alexander
Moreira-Almeida.
A morte é uma transição, não é o fim de tudo, resume o doutor
Alexander. Minha jornada serviu para me mostrar que a consciência nossa existe
além do corpo, e ela é muito mais rica fora dele. Isso pode significar que a
nossa alma, nosso espírito, seria eterno.
No Brasil, existem pacientes como o doutor Alexander. Outro caso aconteceu com a mãe de Vera Tabach
que passou três meses em coma. Ela voltou contando uma história incrível.
“Ela confessou que nesse período de coma ela se viu como se fosse num
quarto de hospital sempre numa cama com várias pessoas em volta de branco. Ela
disse que tinha feito um acordo. Que eles tinham dado mais 20 anos para ela,
que ela ia conseguir criar os filhos e depois ela ia embora. E a gente acha
aquilo uma história, mas realmente aconteceu”, lembra a jornalista Vera Tabach.
Dia 17 de outubro de 1974, quando ela foi para UTI. E voltou depois de
um tempo. Quando passou 20 anos, em 1994, em abril, ela começou a se sentir
mal. Às 05h, 18 de outubro de 1994, ela morreu.
“Ela sempre dizia que na vida só não tinha jeito pra morte. E depois
que ela voltou ela disse que até para morte tinha jeito” conta Vera Tabach.
O doutor Alexander diz que por dois anos tentou achar uma explicação
científica para o que aconteceu com ele e com esses outros pacientes. Queria
saber se tudo podia ser uma ilusão produzida de alguma maneira pelo cérebro,
conversei com colegas da área e cheguei à conclusão de que não há como que
explicar. Não foi alucinação, não foi sonho.
Mas nem todos concordam. O professor de neurociências da Universidade
de Columbia, Dean Mobbs, diz que é difícil acreditar num desligamento completo
do cérebro. E que mesmo no caso do doutor Alexander, outras áreas do cérebro
podem ter permanecido ativas, provocando as sensações que ele descreve.
O nosso cérebro é muito bom em transformar a realidade. Em um acidente,
como um trauma na cabeça, os caminhos do cérebro podem ser danificados, mas é
possível que ele encontre outras maneiras de identificar os sinais que vêm de
fora e criar uma nova experiência como a da quase morte, por exemplo.
O uso de fortes analgésicos e a baixa oxigenação do cérebro durante
estados de coma podem explicar que luzes e sons estranhos sejam percebidos pela
mente.
E a sensação de estar fora do corpo já foi induzida artificialmente em
muitas pesquisas. Eu acho que essas experiências de quase morte na realidade
são uma maneira do cérebro lidar com um trauma.
A ciência ainda não tem respostas conclusivas sobre as experiências de
quase morte.
“A grande discussão que existe hoje é: a mente é um produto do cérebro,
o cérebro produz a mente; ou a mente é algo além do cérebro, mas que se
relaciona com o cérebro”, questiona Alexander.
Independentemente do que
tem acontecido, diz a esposa do doutor Alexander, para ela, que ficou ao lado
do leito do hospital esperando o marido voltar, o final foi feliz. Quando
chegamos em casa e sentamos no sofá, não acreditei que ele estava junto comigo de
novo.
terça-feira, 28 de abril de 2015
Aprendam! Aprendam!
Trabalhai sem cessar para vos instruírem. É aprendendo que nos elevamos em direção a Deus.
Aprendam! Aprendam! Não tenhais medo de chegar a esgotar a ciência porque a ciência é uma escada sem fim: quanto mais se sobe, mais sentimos necessidade de subir.
Aprendam! Aprendam! Porque à medida que investigardes os mistérios da natureza, novos horizontes se abrirão para vossos olhos surpresos e novos segredos precisarão, também, ser desvendados.
Aprendam! Aprendam! Porque tudo é infinito e o Espírito sempre está inclinado a se aproximar da perfeição em todas as coisas, o que ele obterá quando souber tudo.
Aprendam! Aprendam! crianças, aprendam; porque quanto mais vós aprenderdes, mais vos aproximais de Deus que deseja que um dia vós estejais perto d'Ele, resplandecentes de glória e sabedoria.
Então, a ciência não terá mais mistério, então nada será desconhecido, então, e somente então, vós não precisareis mais aprender.
J. Chapelot
Fonte: "O Problema da Justiça de Deus e do Destino dos Homens" - Madras Editora Ltda.
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